domingo, outubro 25, 2015

Gotham - 2ª Temporada Episódio 5 - Scarification



O episódio 5 da segunda temporada de Gotham introduz o vilão Firefly, e um pedaço misterioso da cidade de Gotham City. Aqui está a nossa revisão...

O Tribunal de Corujas são um grupo novo e potente de vilões que foram introduzidos no mythos Batman nos últimos anos e estão agora, aparentemente, fazendo sentir sua presença em Gotham. Para uma série dedicada ao antigo, com as lendas e a iconografia gráfica clássica da DC é refrescante ver Gotham focando em uma criação mais recente da DC. Se Theo Galavan representa de fato o Tribunal dos Corujas, esse episódio não nos diz isso, mas informa que ele está a par da primeira aparição do Tribunal por meio de uma ação em flashback e isso é muito danado de legal.

Agora, se o resto do episódio combinava com a fria chegada dos maiores vilões de Batman do século 21, teríamos tido motivo para comemorar.

Você vai me perdoar, eu estou escrevendo isso através de um véu de lágrimas de nerd depois de ter visto por treze vezes o trailer de Star Wars: O Despertar da Força. Em pensar que isso foi apenas o trailer... mas seja como for, vamos tentar nos concentrar em Gotham. O Tribunal é muito legal, sim, mas a forma como a série o apresentou por meio de um flashback um tanto fora de lugar, ficou muito banal para algo que se pretende ter tanto peso a partir daqui. Precisávamos de um flashback apresentado por uma velha senhora, antiquaria, que por acaso tinha a história que o Pinguim precisava ouvir sobre um velho punhal com o brasão antigo da família Wayne? Desculpe-me por não comprar a ideia.

Mais uma vez, essa velha senhora, que atende pelo nome de Edwige, foi trazida até o Pinguim para que este pudesse reunir informações sobre um punhal que Galavan roubou durante um incêndio criminosos encomendado por ele. E isso nos levou ao conto bastante frio narrado por Edwige sobre a traição da família Wayne contra os Galavans (Não, não era assim que eles eram chamados, mas é claro que se trata da mesma família traída em busca de uma vingança de sangue). Estabeleceu-se o ódio de Galavan para com os Waynes e configurou-se o valor de uma temporada de conflitos. Pareceu que o episódio não sabia como executar essa lixeira de exposição de forma mais importante - o que é apenas o microcosmo de toda problemática de Gotham, eficaz e emocionante na teoria, mas péssimo na execução.

Depois de uma temporada inteira e mais cinco episódios, a série parece ainda não ter ideia do que ela quer ser. Às vezes é um tributo de amor a Chirstopher Nolan e a sua trilogia do Cavaleiro das Trevas, às vezes é uma homenagem aos quadrinhos, às vezes é uma mijada pobre de imitação de Tim Burton, e é ai que a senhora Edwige caí, com sua peruca estilizada no mesmo designe de figurino e musica de Danny Elfman e tudo. É uma pena porque o conto de origem do Tribunal dos Corujas poderia ter sido lendário.

Os distúrbios de personalidades mútuas que infectam Gotham também estiveram presente com o Pinguim esta noite. A história é ótima com o Pinguim no papel desesperado para tentar salvar sua mãe das mãos de Galavan. A disposição do Pinguim para sacrificar seu único e verdadeiro aliado para salvar sua mãe é uma finalidade poderosa e justificada. No processo cortar a mão de Butch para fazer Galavan acreditar que houve um cisma entre ele e o Pinguim, isso é ótimo... mais foi impotente. Já sabemos que ele da pouco valor a seus comparsas e sócios do crime, já o vimos surrar uma até a morte no inicio do episódio.

Se era uma cena apenas para se ver o Pinguim mutilando alguém, ela perde  seu impacto e isso é exatamente o que aconteceu. Era pra ter sido chocante, em vez disso foi apenas uma repetição da violência do Pinguim. É pura dessensibilização. Foi uma boa ideia no entanto, roubada do conto da Senhora Edwige embora lá tenha sido melhor concebida quanto ao seu impacto. Disto isto, a disputa Pinguim versus Galavan é acrescentada de uma ruga de intriga que pode conduzir mais a frente, a união entre o Pinguim e Gordon para parar (talvez) o Tribunal de Corujas.

Mas vamos nos concentrar em alguns aspectos positivos, nomeadamente a introdução de Michelle Ventimiglia como Bridgte Pike. Eu não tenho certeza se realmente o vilão Firefly precisa de uma história de legado, mas aqui está ela, no papel de irmã mais nova e infeliz de uma tripulação de incendiários viciosos. A história de Pike estava desesperada, trágica e poderosa com ela apenas tentando agradar sua família brutal e Selena Kyle tentando ajudá-la a encontrar sua própria identidade. Mas Pike encontra poder nas chamas e confeccionou um traje muito legal para ajudá-la em suas tarefas incendiarias. Essa história também deu a Selena Kyle algum tempo grande na tela como tentando seguir como uma jovem que não quer mais ser controlada pelos outros.

Firefly acabou tendo um impacto com ela acidentalmente matando um dos integrantes da nova Force Strike de Gordon. Na semana passada, a série fez um trabalho realmente bom ao estabelecer cada membro da Strike Force, por isso foi poderosos assistir a um membro morrer deforma tão violenta, especialmente que isso foi feito por uma jovem que foi torturada por sua própria família. Isso foi alguma coisa boa para se compor um personagem, mas eu não sei de Pike uma adição a longo prazo para a série. Se ela volta na próxima semana ou não, pelo menos, ao contrario de tantos outros vilões de Batman que já deram as caras por aqui, de todo modo Firefly será memorável.

CENTRAL GOTHAM.

- Parece que o oficial Mac da Strike Force é baseado em um oficial regular do CGPD chamado Josie Mac Enquanto o Mac de Gotham vem academia de policia de Gotham City, Josie Mac foi um oficial que entrou para policia no esteio do seu pai assassinado pelo Duas Caras.

Diferente da maioria dos membros do CGPD, a versão dos quadrinhos de Josie Mac tinha habilidades premonitórias. Mac tinha a habilidade de "ler" objetos, de modo que ele quase literalmente conversava com as cenas de crimes. O Mac da série não tem mostrado sinais dessa habilidade estranha, nem eu estou supondo que Gotham pareça ter uma coisa anti-poderes. Só há registro da aparição de Josie Mac em uma publicação, ainda assim é bom de ver o legado sobreviver cm a TV. Apareceu nas páginas de Detective Comics #763 em dezembro de 2001.

- Tem havido um grande numero de incendiários que utilizaram nome Firefly que remonta a apenas a chamada Idade de Ouro dos quadrinhos. O primeiro Firefly apareceu em Detective Comics #184 em junho de 1952, e foi criado por France Herron e Dick Sprang. Firefly sempre foi retratado como um inseto (vagalume?) brutal dos mais insanos. Suas tendências de obcecado pelo fogo vieram com tudo na idade moderna.

- Ouve também um Firefly em Arrow, ele foi garfield Lyons, baseado no segundo Firefly a lutar com o Batman nas paginas da DC Comics. Apesar da diferença de gênero dos personagens, a versão do uniforme do vilão de Gotham é mais consistente com os quadrinhos e pode ser o vilão mais legal já aparecido em Gotham.

- A origem da família de Galavan é muito parecida com a origem do Tribunal de Corujas. Enquanto alguns dos detalhes do Tribunal de Gotham sejam diferentes há nos quadrinhos e aqui a motivação igual de vingança contra os Waynes. Isso tudo assumindo que Galavan esteja liderando o Tribunal, mas quem diabos mais poderia ser.

Galavan prometeu a chegada de um exército leal a ele. Que poderia ser os Garras, os soldados do Tribunal de Corujas introduzidos nos quadrinhos de anos atrás.


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