sábado, fevereiro 28, 2015

Gotham - Episodio 17 - Red Hood



A quadrilha do Capuz Vermelho aterroriza Gotham City no mais recente episódio intitulado apropriadamente de Red Hood.

De todos os episódios que jogaram com a mais ampla mitologia Batman, as mais importantes (o esforço Joker da semana passada) ou as mais importantes (tivemos um encontro com o mascara negra nesta temporada), acredito que Red Hood é finalmente a mais direta de todas. Estou vendo Gotham lidando com um modo de encontrar um equilíbrio entre a agenda das bat-obrigações e contar uma história que pode seguir seu rumo com os próprios pés e Red Hood, fez isso muito bem.

Gotham esta jogando com seus pontos fortes na maioria (não todos, infelizmente) deste episódio, na verdade. Tivemos uma abertura longa com o recém encapuzado da Gangue do Red Hood que parte para assaltar seu primeiros banco. Como tem sido constante, a cidade aparece ótima nessa sequencia, e isso teve um bom ritmo misturado um pouco com suspense tic-tac do Cavaleiro das Trevas  e algo parecido com um Dia de Cão. Eu sei que isso é meio fora do tópico, mas fará sentindo se você for um fã do filme Um dia de Cão (se você não for, eu não tenho nada pra lhe dizer, e se não viu, saiba que é uma obra prima absoluta de filme sobre crime.

Mas eu estou divagando...

Apesar de um ressurgimento, lá fora, nas HQS do Batman, Red Hood é uma espécie de nota de rodapé na mitologia do Cavaleiro da Trevas. Em suma, nos quadrinhos, está foi a identidade criminosa do Coringa antes deste se tornar o que nós conhecemos hoje. Isso é tudo que você precisa saber para o momento. Em algumas versões da história é apenas uma gangue (como foi neste episódio), antes de um cara chamado Joker usá-lo adotá-la depois de um banho químico que escancarou o seu sorriso sinistro.

Basicamente, porem, o Capuz Vermelho é exatamente o tipo de conceito relacionado com o Morcego que Gotham dever ir agora com mais frequência. Ele pode se adaptado para uma era "pré-Batman" com bastante facilidade, as conexões com heróis e vilões são bem conhecidos o suficiente para os fãs mais hard de Batman, mas ainda pode oferecer muitas surpresas aos fãs casuais que seguem a série. Este é um tipo de coisa que pode ser feito sem ser para nos lembrar que Selina gosta de gatos ou que o CSI idiota do CGPD gosta de enigmas a cada minuto (Nota: nenhuma dessas coisas acontece nesse episodio, felizmente).

Apropriado seria este episódio ter vindo antes do da semana passada, depois de Bruno Heller, o produtor da série, e seus colaboradores terem feito um grande alarde sobre a introdução do jovem Jerome/Joker. Era uma oportunidade para alguma desorientação de qualidade nos fãs. Aqui, não há um personagem Capuz Vermelho, há um capuz vermelho passando de cabeças em cabeças, e o primeiro membro da gangue que o coloca, empresta ao personagem uma certa teatralidade palhaça durante o assalto ao banco Ele se imagina um comediante, tem uma constituição muito magra, e uma risada estridente. Mesmo sabendo que a série, aparentemente já fez sua escolha sobre o Coringa eu não pude deixar de pensar que esse cara/ator, Michael Goldsmith, poderia ser um perfeito proto-coringa.

Para aqueles poucos minutos em que eu sabia o que estava acontecendo, atrevo-me a dizê-lo, foi emocionante. Gotham, possivelmente pela primeira vez desde que iniciou sua corrida, ofereceu algo que era ao mesmo tempo familiar e um mistério. "Onde eles estão indo com isso?" Perguntei a min mesmo. Normalmente eu estou fazendo perguntas como: "Por que eu ainda estou assistindo essa série?", assim foi uma boa mudança de ritmo.

Eu estava tão investido nas possibilidades oferecidas pela introdução da quadrilha do Capuz Vermelho para está série que estou realmente chateado por ter sido um feito para um único episódio. Há ainda a promessa de que o Capuz Vermelho vá viver de alguma forma, mas eu acho que para um maior efeito isso deveria ter se espalhando ao longo de outros episódios, senão, por toda temporada. Quero dizer, eles precisam de um pouco mais de roubos a bancos motivados por vingança ao sistema financeiro. Eu estou triste que aqueles pouco momentos gloriosos fiquem por aqui.

O episódio foi cheio do trabalho de policia geralmente de má qualidade? foi. mas ainda pior foram os preciosos momentos gastos em um completamente ridículo subplot de Fish Mooney que poderia ter sido gasto com mais o que? Tempo com a turma liderada por Gordon/Bulloocj, é claro. Triste, mas  nada pior do que o momento ridículo em que Mooney arranca o próprio globo ocular não tornando o episódio mais interessante por isso.

Enquanto isso. Pinguim, a força motriz de toda primeira metade da temporada, perdeu toda a força. Ele também é muito estupido para saber quem é o fornecedor de bebida para o clube que ele dirige. As vezes eu temo que está série tenha um numero definido de boas ideias e que só estão autorizados a distribuir algumas poucas a cada episódio, o que significa que vários personagens ficarão na maior parte de seu tempo apenas aparecendo para encher linguiça. Por que nós teríamos que ter apenas cinco minutos de barbará com seus moleques de rua,? se não fosse por isso.

Mas você sabe o que é realmente imperdoável? Isto foi o melhor que se podia fazer por Jeffrey Combs (de Re-Animator, o filme). Se alguém merece ser um grande vilão de algum tipo em Gotham, este é o cara que eu quero ver.

Em toda seriedade, Red Hood foi tão bom como Gotham sabe ser. Se puder encontrar uma maneira de contar mais histórias como esta, pode manter os espectadores entre os dedos.

VIDA COM OS WAYNES

Eu não posso acreditar no que eu vou dizer, mas eu poderia fazer um episódio inteiro sobre o passado de guerra de Alfred rastejando ao redor, e fazer com que o jovem Bruce ficasse sabendo mais sobre o passado fodão do seu mordomo e protetor. Isso teria feito aquele momento final ainda mais poderoso. Claro, sabemos que Alfred vai sobreviver aquilo, mas foi um bom acréscimo dramático para a história dessa semana no núcleos dos Waynes.

CENTRAL GOTHAM

- E aquele garoto que apanha o capuz vermelho, seria suposto ser...  Eu não sei... Jason Todd? Eu sei, eu sei,,, estou esticando muito. - Jason Peter Todd é um personagem fictício que aparece nas histórias em quadrinhos da DC Comics. Jason Todd apareceu pela primeira vez em Batman  nº 357 (Março 1983), e foi criado primeiramente por Gerry Conway e Don Newton.

- Essa idéia de que as máscaras são totêmicas em Gotham City é algo que tem sido explorado nos quadrinhos. O primeiro arco se deu a partir do anos 90 encarnada em Legends of the Dark Knight que era uma história estilo "ano um" chamado de "Shaman". Ela foi escrita pelo grande Denny O'Neil com alguma arte assinada por Denys Cowan. Há muito do antigo "dar a um homem uma máscara e ele vai te dizer a verdade", a ser encontrado nessahistória, como foi hoje à noite, também.

- Uma coisa que eu realmente aprecio em Gotham é que ela cutuca os buracos na teoria da "escalada" de crimes em Gotham City. Isso era algo que flutuou nos quadrinhos, mas foi popularizado por Christopher Nolan em O Cavaleiro das Trevas. Essencialmente, não haveria necessidade de criminosos fantasiados eles não estavam reagindo a Batman. Eu nunca comprei isso. Eu preferiria que fosse o contrário, onde Batman é a reação e / ou uma conseqüência natural de uma cidade onde coisas estranhas acontece o tempo todo.


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