Há 20 anos o romance distópico de Lois Lowry, The Giver, ganhou a medalha Newberry. Assustador e profético, tornou-se uma especie de voz afetando o curriculum de literatura do ensino médio americano. Desde então, tem servido como introdução de jovens estudantes a conceitos éticos e morais sofisticado que irão ajudá-los a reconhecer seus precedentes quando tomarem contato com a obra de Geroge Orwell ou Aldous Huxley.Veja resenha do livro aqui
Por quase vinte anos Jeff Bridge se juntou ao projeto do filme como produtor. E finalmente The Giver/O Doador, está aqui com Jeff Bridge no papel titulo. Dirigido por Phillip Noyce, adaptado por Michael Mitnick, O Doador nos dá a estrutura geral do trabalho original de Lowry, acrescenta um par de detalhes compreensíveis, como um pouco de um doce romance e depois desvia em um filme de ação em sua última sequencia, com ataques aéreos executados por drones controlados por um centro de comando Hi-Tech. Os jovens adolescentes tem sido entusiasmado com o livro por mais de vinte anos, e uma cenas de perseguição ainda se provou irresistível. Apesar de um desempenho perto de doloroso de Jeff Bridge, a película é ambientada num tridimensional mundo futurista muito bem imaginado e um claro desejo em querer se conectar com as franquias mais recente de aventuras adolescentes, os sacrifícios, as sutilezas e a interferência do poder. O Doador ocorre em uma comunidade, em algum momento no futuro indeterminado, onde "igualdade" é valorizada e superestimada acima de tudo. Múltiplos fatores tem sido pensado para criar um mundo monocromático (literalmente as cores foram apagadas.) onde a individualidade é esmagada, um cidadão e monitorado a cada movimento desde o seu nascimento, as famílias naturais foram substituídas por "unidade familiares" artificiais e a escolha desapareceu. A voz suave de tom passivo-agressivo através de auto-falantes instrui a todos momento os membros da comunidade. A habitação cavernosa do Doador (Jeff Bridge), à beira de um penhasco, é um conjunto magistral, com vista para as nuvens reunidas abaixo, fazem o Doador parecer um cidadão Kane, enfurnado em sua mansão cercada pelo acumulo de bens e dor crua.
A "precisão de linguagem" é aplicada, e por isso as pessoas estão constantemente pedindo desculpas e dizendo: "Eu aceito suas desculpas" para o outro, mas de uma forma mecânica que drena a linguagem de seu significado. O Doador é um conto de advertência sobre o que acontece quando a linguagem é controlada para expressar um objetivo artificial. Outra narrativa que trata do mesmo tema é a distopia Orweliana "1984", onde os os cidadão só dispõem de permissão para se comunicar com "Novilingua" e assim como aqui a memórias do passado, também não existem. Uma pessoa da comunidade é escolhida para ser "o receptor" de uma memória coletiva, memórias de uma experiência já extinta, como o amor, a guerra e o sexo. Com o curso do filme, o jovem Jonas (Brenton Thwaites), é escolhido para ser o próximo receptor, nele é introduzida a complexidade e a emoção e toda a sua concepção de mundo, assim como ele, desaba. Ele deve agora fazer uma escolha: ficar ou fugir. É uma poderosa configuração narrativa, ainda mais gritante dada a escolha de Noyce de fazer o filme em sua maior parte em preto e branco.
Quando Jonas começa a ver as cores novamente as inevitáveis conexões vem para frente. Jonas é parte em uma unidade familiar, com Katie Holmes e Alexander Skargärd atuando como unidades parentais. Ele tem dois melhores amigos, Fiona (Taylor Swift) e Asher (Cameron Monhagan), e eles estão próximos a receber a "pós-graduação da infância" o momento em que eles recebem suas tarefas atribuídas pela comunidade à partir da observação de sua vocação. Uma gigantesca cerimônia para marcar isso é realizada e conduzida pela líder anciã (Meryl Streep, que a aparece como um holograma do tamanho de um edifício) e cada adolescente é chamado ao palco para receber suas atribuições. Toda comunidade se reúne em enorme estadio, todos vestidos de branco idêntico. De maneira que parecem um coro celestial. Todos falam em uníssono, todos batem palma da mesma maneira, todo mundo olha para frente. Ninguém se move. O efeito é assustador. Jonas fica surpreso quando não lhe é atribuído nem um trabalho. Ele, em vez disso, é selecionado para ser o novo receptor, porque aparentemente tem a capacidade de "ver além". Ele não tem ideia do que isso significa. Jeff Bridge que se torna um Doador uma vez que um novo receptor é escolhido, se senta na primeira fila do estadio, triste e distante. As milhares de pessoas presente no estadio começam a cantar num sussurro repetitivo, "Jonas...Jonas...Jonas...".
Quando as sessões de treinamento do receptor começam, elas são compostas de parte instruções ao estilo Sr Miyagi, parte desafios e "loops" visuais. O Doador bombardeia Jonas com as memórias de toda humanidade, memórias que empurram Jonas para o meio da ação: Ele sente a neve caindo a seus pés pela primeira vez, a ele é mostrado o espectro completo das cores, a experiencia tremula da câmera em torno da guerra, e a dança em torno de um mastro enfeitado com uma garota sexy e convidativa, enquanto ele veste uma camisa pirata. Há várias sequencia rápidas de cenas em torno de bebés sorridentes, Muçulmanos em suas orações, ondas quebrando, lanternas de papel e idosos chorando As onda de músicas empurram emoções na assistência, mas a montagem tem o efeito oposto do pretendido. Em vez de lampejos reveladores da tapeçaria da experiencia humana, elas parecem mais com colagens da programação do Hallmark enviados para o Yotube. Noyce também fez uma escolha questionável para captar eventos do mundo real, e tão de repente vemos os eventos da Praça Tieneman, ou a Primavera Árabe, ou Nelson Mandela. É o barato, na esperança de pegar carona nos outros, ao invés de encontrar uma forma visual e estilo que permita expressar a força do espirito humano. Jonas começa a olhar ao seu redor com novos olhos. Ele quer beijar Fiona. Ele quer ter a opção de sentir as coisas que podem ser desagradáveis. E ele não tem permissão para compartilhar seu treinamento com os outros.
O resto dos jovens atores são bonitos e bem definidos, a liderança inclusive, embora Thwaites pareça ganhar vida de maneira travessa apenas quando ele começa a se preocupar e cuidar de um recém-nascido rejeitado e exigente que não consegue parar de chorar a noite. Os personagens de Holmes e Skarsgärd são ao mesmo tempo estranhos e frios, interpretando seres humanos cujas emoções são totalmente truncadas. "Precisão de linguagem, por favor", diz a mãe Holmes a mesa do jantar, quando um de seus filhos começam a falar coisas tolas próprias de jovens crianças. E Jonas segue atormentado e solitário, dentro e fora da realidade. As memórias recebidas, por vezes achato-o. Há um momento interessante em que o doador lhe pergunta qual é a palavra para o "sentimento entre as pessoas", e os olhos de Jonas ardem com dor e perda, quando ele diz, "Amor, ela se chama amor". É o único momento forte no filme. Sua emoção é tão palpável que atinge para fora da tela e nos agarra pela garganta. O uso de uma locução pesada para abrir e fechar o filme é decepcionante e parece, ao seu final, querer retirar as linhas finais, uma declaração ambígua de esperança que encerra o livro e transforma-lo em platitude completa. Conseguem.
Quando as sessões de treinamento do receptor começam, elas são compostas de parte instruções ao estilo Sr Miyagi, parte desafios e "loops" visuais. O Doador bombardeia Jonas com as memórias de toda humanidade, memórias que empurram Jonas para o meio da ação: Ele sente a neve caindo a seus pés pela primeira vez, a ele é mostrado o espectro completo das cores, a experiencia tremula da câmera em torno da guerra, e a dança em torno de um mastro enfeitado com uma garota sexy e convidativa, enquanto ele veste uma camisa pirata. Há várias sequencia rápidas de cenas em torno de bebés sorridentes, Muçulmanos em suas orações, ondas quebrando, lanternas de papel e idosos chorando As onda de músicas empurram emoções na assistência, mas a montagem tem o efeito oposto do pretendido. Em vez de lampejos reveladores da tapeçaria da experiencia humana, elas parecem mais com colagens da programação do Hallmark enviados para o Yotube. Noyce também fez uma escolha questionável para captar eventos do mundo real, e tão de repente vemos os eventos da Praça Tieneman, ou a Primavera Árabe, ou Nelson Mandela. É o barato, na esperança de pegar carona nos outros, ao invés de encontrar uma forma visual e estilo que permita expressar a força do espirito humano. Jonas começa a olhar ao seu redor com novos olhos. Ele quer beijar Fiona. Ele quer ter a opção de sentir as coisas que podem ser desagradáveis. E ele não tem permissão para compartilhar seu treinamento com os outros.
O resto dos jovens atores são bonitos e bem definidos, a liderança inclusive, embora Thwaites pareça ganhar vida de maneira travessa apenas quando ele começa a se preocupar e cuidar de um recém-nascido rejeitado e exigente que não consegue parar de chorar a noite. Os personagens de Holmes e Skarsgärd são ao mesmo tempo estranhos e frios, interpretando seres humanos cujas emoções são totalmente truncadas. "Precisão de linguagem, por favor", diz a mãe Holmes a mesa do jantar, quando um de seus filhos começam a falar coisas tolas próprias de jovens crianças. E Jonas segue atormentado e solitário, dentro e fora da realidade. As memórias recebidas, por vezes achato-o. Há um momento interessante em que o doador lhe pergunta qual é a palavra para o "sentimento entre as pessoas", e os olhos de Jonas ardem com dor e perda, quando ele diz, "Amor, ela se chama amor". É o único momento forte no filme. Sua emoção é tão palpável que atinge para fora da tela e nos agarra pela garganta. O uso de uma locução pesada para abrir e fechar o filme é decepcionante e parece, ao seu final, querer retirar as linhas finais, uma declaração ambígua de esperança que encerra o livro e transforma-lo em platitude completa. Conseguem.
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