ONDE ESTÁ JESSICA HYDE?
O ano passado, sem ter noção do que se tratava, e sendo fisgado apenas pelo título UTOPIA, comecei a ver está série produzida pelo Canal 4 Britânico. O canal 4 é conhecido por suas produções de caráter sombrio.
Na série, The Utopia Experiments é uma HQ, ainda um manuscrito na verdade, sobre um cientista que faz um pacto com o diabo, abrindo as porta para um novo mundo que não é o esperado pela pessoas comuns. Embora seja uma ficção a HQ acaba por prever um dos piores desastres vivido pela humanidade no último século. Por isso a HQ torna-se alvo da The Network, uma sociedade secreta que tem ramificações no governo e em importantes corporações do mundo.
A HQ permanece um manuscrito que ainda não foi publicado e cai nas mão de um grupo formado por cinco jovens fãs de quadrinhos eles passam a ser perseguido por membros da deuma sociedade secreta que não medirão esforços para por as mão no manuscrito. Agora, a única pessoa em que o grupo acredita poder confiar é em uma mulher que prometeu mantê-los a salvo.
Utopia combina-se em ser uma drama sombrio e uma narrativa futurista sobre uma realidade que pode mesmo esta sendo engendrada de verdade em alguma parte do planeta. É uma traumática e horrível visão, quase pós-apocalíptica do nosso mundo superpovoado, e que já dá mostra de falência. É uma daquelas narrativas que se alojam em um canto escuro da sua mente, e de certa forma senta-se lá corroendo você. Pode ser que ela lhe faça pensar e tentar responder alguma perguntas que ela propõe, e isso pode ser um sinal do quanto estamos vendo um bom drama.
Visualmente a série é impressionante e única. Cada episódio foi filmado com uma relação de aspecto 2.35:1, sendo assim mais ampla que a 1080p de resolução (16:1) . Isto confere ao que se vê um algo maior que a vida, por que se vê mais do pano de fundo e leva menos o foco para os personagens em cada enquadramento. O resultado é uma visão mais afastada e mais ampla do que o estreitamento corriqueiro da relação 16:1. Cada cena tem um monte de cores vivas e rica em contraste que combinando com a relação de aspecto, no faz vir a memória a profundidade e a beleza do mundo enquadrado em Grande Hotel Budapeste o mais recente filme de Wes Anderson. As roupas e acessórios de cada personagem ajuda a apoiar este tema através do uso de itens em tons pasteis, neons e cores brilhantes. Deixando de lado aspectos como a direção, a escrita e atuações que são igualmente excelentes, o visual é deslumbrante. Cada enquadramento parece trabalhado com uma bela sensibilidade minimalista. As cores fortes dão um senso de irrealidade - quase como uma graphic novel. Ela a todo momento lhe dá uma direção que parece segura por onde seguir, apenas para depois lhe mostrar que não era nada daquilo. Ela lhe agarra desde dos primeiros minutos (muitos sangrentos) e não lhe solta mais.
O circulo todo se completou em seis episódios na primeira temporada, o ano passado, e agora está de volta para uma segunda temporada. Esta segunda temporada se iniciou como um flashback na década de 1970. Um pano de fundo politico que mostra a morte de Aldo Moro o primeiro ministro Italiano e a eleição de Margareth Thatcher estando profundamente ligada ao eventos que vimos na primeira temporada.
A série britânica já garantiu um remake americano. Em fevereiro, a HBO anunciou a encomenda de seis episódios para a primeira temporada de uma versão americana, que está a cargo de David Fincher (House of Cards) e Gillian Flynn.
Utopia combina-se em ser uma drama sombrio e uma narrativa futurista sobre uma realidade que pode mesmo esta sendo engendrada de verdade em alguma parte do planeta. É uma traumática e horrível visão, quase pós-apocalíptica do nosso mundo superpovoado, e que já dá mostra de falência. É uma daquelas narrativas que se alojam em um canto escuro da sua mente, e de certa forma senta-se lá corroendo você. Pode ser que ela lhe faça pensar e tentar responder alguma perguntas que ela propõe, e isso pode ser um sinal do quanto estamos vendo um bom drama.
Visualmente a série é impressionante e única. Cada episódio foi filmado com uma relação de aspecto 2.35:1, sendo assim mais ampla que a 1080p de resolução (16:1) . Isto confere ao que se vê um algo maior que a vida, por que se vê mais do pano de fundo e leva menos o foco para os personagens em cada enquadramento. O resultado é uma visão mais afastada e mais ampla do que o estreitamento corriqueiro da relação 16:1. Cada cena tem um monte de cores vivas e rica em contraste que combinando com a relação de aspecto, no faz vir a memória a profundidade e a beleza do mundo enquadrado em Grande Hotel Budapeste o mais recente filme de Wes Anderson. As roupas e acessórios de cada personagem ajuda a apoiar este tema através do uso de itens em tons pasteis, neons e cores brilhantes. Deixando de lado aspectos como a direção, a escrita e atuações que são igualmente excelentes, o visual é deslumbrante. Cada enquadramento parece trabalhado com uma bela sensibilidade minimalista. As cores fortes dão um senso de irrealidade - quase como uma graphic novel. Ela a todo momento lhe dá uma direção que parece segura por onde seguir, apenas para depois lhe mostrar que não era nada daquilo. Ela lhe agarra desde dos primeiros minutos (muitos sangrentos) e não lhe solta mais.
O circulo todo se completou em seis episódios na primeira temporada, o ano passado, e agora está de volta para uma segunda temporada. Esta segunda temporada se iniciou como um flashback na década de 1970. Um pano de fundo politico que mostra a morte de Aldo Moro o primeiro ministro Italiano e a eleição de Margareth Thatcher estando profundamente ligada ao eventos que vimos na primeira temporada.
A série britânica já garantiu um remake americano. Em fevereiro, a HBO anunciou a encomenda de seis episódios para a primeira temporada de uma versão americana, que está a cargo de David Fincher (House of Cards) e Gillian Flynn.
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