A mais despudorada e violenta série de TV em exibição está de volta. Uma produção original do Canal Cinemax da rede HBO e dos mesmos criadores de True Blood que portanto tem aquela cara de produções adultas da HBO, onde a intensão de chocar nunca está fora do contexto.
Foi um regresso morno, apenas para colocar a assistência de voltar e a par de como a temporada passada acabou, A estreia se no último dia 10 nos EUA, e no Brasil o Canal Max Prime começa a exibição no dia 27 de janeiro.
Depois da lavagem de sangue e bala em que terminou a temporada passada era difícil de acreditar que o xerife Lucas Hood (Antony Star) conseguisse manter seu disfarce. Para os que estão esquecido, Hood assumiu a identidade do Xerife morto que ainda não tinha se apresentado para o serviço. Não era pra ser assim, mas depois dos 15 anos que passou na prisão, tudo que ele queria era ficar perto da mulher amada, apesar desta se encontrar casada e com filhos, um dos quais - Deva (Rhiann Shane), é sua filha, algo que ele desconfiava, mas só descobriria depois. No Passado, antes de ir para prisão, ele não apenas roubou os diamantes do seu chefe, o mafioso Ucraniano de Nova York, Mr. Rabbit (Ben Croos), como levou sua filha, e depois para protege-la. amargou na prisão onde sobreviver era seu maior desafio. Mr. Rabbit não o deu folga nem enquanto estava preso.
A morte de Rabbit na cidade atraiu a atenção do FBI e um agente pé no saco, Rancine,que livrou a cara de todo mundo, menos da filha, apenas por que afirma que Rabbit não morreu. É difícil de explicar como ele sobreviveu ao tiros que levou de sua própria filha, mas o fato é que ele sobreviveu e os roteiristas ainda precisam lidar com isso, para não nos fazer de bobo.
Todos parecem estar umbilicalmente presos à cidade, e todos parecem cada vez mais encostados à parede e sem rumo, e é nesta desordem que a série se desenvolve. Se em cima disse que este regresso foi morno, falava das poucos sequencias de ação que o primeiro episódio teve em contraponto com outros a que assistimos no passado, mas entendo este travão que colocaram na série. Haviam muitas coisas para contar e não convinha acelerar muito, mas já no segundo: tome porrada! tome sangue!
Rebecca |
Há muitas qualidades nesta série deste a primeira temporada, e uma delas é a motivação dos vilões e até mesmo dos mocinhos para serem o que são. O limite entre ser bom e ser mal aqui é muito tênue e a todo momento você tem revisar seus conceitos éticos e tomar partido por alguém ainda que a violência seja o método preferido de ambos os lados. Kai Proctor (Ulrich Thomsen) continua sendo o vilão maior da cidade com seus métodos pouco ortodoxos. Agora na companhia de sua gostosa sobrinha Rebecca (Lilly Simons) e ex Amish ele tem que enfrentar o setor indígena da série depois de ter explodido o empreendimento hoteleiro deles. Ele faz a própria sobrinha apertar o botão do detonador que leva o hotel ao chão. É ainda digna de nota a tensão sexual incestuosa entre ambos. E por falar em tensão sexual, o Xerife Hood continua atraindo toda a população feminina de Banshee para sua cama, ou pelo menos as mais gostosas. Sua mais nova vitima é a policial Siobahn Kelly (Trieste Kelly Dunn), mas antes, Nola (Odette Annable), andou esquentando a mesma cama.
Muita história está ainda para acontecer nesta temporada de “Banshee” que regressou diferente, menos ritmada mas não menos interessante. Por certo o ritmo e a ação não tardam a aparecer.
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