The XX é pop e indie até dar uma dor, mas tem uma sonoridade tão viciante que é simplesmente impossível parar de ouvir.
Uma mistura fascinante de pop e eletrônico, de uma forma tão
sutil que é difícil de descrever. Gastronomicamente falando, é como quando
aquele pedaço de carne derrete na boca.
Comparação ridícula, mas é isso.
O disco Coexist é como uma bomba para os ouvidos, uma
coisa que te muda, que te retorce. A sonoridade meio zen, meio entorpecente, a
voz doce da vocalista Romy Madley Croft, a voz arrastada do outro vocalista,
Oliver Sim, os baixos, as guitarras, tudo parece ser feito, parece ser montado
para te desarmar, te envolver.
É como se, por um minuto, o ar se movesse mais devagar, o
tempo parasse de correr tão furiosamente...
Descobri The XX hoje na trilha sonora de um filme aê, nem
lembro bem qual foi, e me encantei na hora.
As músicas do disco são curtinhas, acabam meio sem
clímax, mas são inebriantes. O disco acaba e você fica querendo ouvir mais. E
isso é uma tortura porque a banda só tem 2 discos!
É o tipo de coisa que não dá vontade de dançar, não dá
vontade de cantar junto, só dá vontade de curtir, no máximo de bater pezinho.
É um negócio minimalista, difícil até de convencer alguém
a ouvir. Então, tudo o que farei é deixar a playlist aqui. Me agradeça quando
terminar.
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