terça-feira, dezembro 31, 2013

Os dez melhores discos de 2013, por Michel Euclides, ou: Adeus.

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Fiquem à vontade para concordar, discordar, protestar ou não ligar. Tá aí. Não necessariamente em ordem de importância.



Internacionais

1. David Bowie – The Next Day



Um disco viciante e moderno, com toques de escuridão e cores nas horas certas. Um trabalho de qualidade de Bowie, um ganho para nós, fãs. Um daqueles para ficar na história.

2. Daft Punk – Random Access Memories



Este para mim é o número um das paradas. O Daft Punk se reinventou, fez algo mais orgânico e provou que até mesmo alienígenas-robôs em seus capacetes podem sentir. 2013 sem este não teria sido algo bom.


3. Johnny Marr – The Messenger



O ex-guitarrista dos Smiths construiu um disco rápido, agressivo e cheio de sentimento, com uma pegada meio retrô e muito, mas muito Rock. Não tinha visto essa maravilha na lista de ninguém ainda, mas ta na minha, tá valendo.

4. Queens Of Stone Age – Like Clockwork



Um disco feito sob medida para os fãs da banda: redondo, cheio de guitarras e dos vocais poderosos de Josh Homme. Um dos melhores discos de 2013, com certeza. Dá vontade de ouvi-lo todos os dias.

5. Pearl Jam – Lightning Bolt




Raiva. O sentimento que o Pearl Jam colocou neste disco foi a fúria, daqueles dias estressantes, a vontade de destruir tudo... um clássico dedicado a Ares. E ao Kratos, também. :P 

Clássico de 2013.

*     *     *

Nacionais

6. The Muddy Brothers – Handmade



Esses caras! Porra! Fazem um som de respeito, blues-rock violento, agressivo - apesar de ser cantado em inglês, enche o ouvido e a alma de boa música. Uma rajada-ventania de fúria para esses camaradas brasileiros que fazem um som poderoso!

7. Gustavo Telles – Eu Perdi o Medo de Errar



Esse para mim é o melhor nacional de 2013, empatado com o do Amarante. Gustavo Telles foi uma revelação para mim: música boa, de qualidade, com letras maravilhosas e uma musicalidade original e ousada.

Vale cada minuto.

8. Rodrigo Amarante – Cavalo



"Neste disco, podemos ver uma sonoridade mesclada entre o Little Joy - seu projeto paralelo com Fabrizio Moretti e Binki Shapir - e o terceiro disco dos Hermanos, "Ventura". Mas há algo mais, e é a evolução dele: um som autoral, com a cara dele. Não é algo descansado e preguiçoso: Amarante saiu de seu centro de conforto e criou faixas ritmicamente ricas e originais, com trechos de música eletrônica e percussão aqui e ali rasgando a cara das músicas. Atrevido, ousado, bonito de se ouvir."

E tenho dito. Palavras minhas. 

9. Bárbara Eugênia - É O Que Temos



"Bárbara Eugênia e sua voz de veludo... tão linda, tão simples, tão francesa em sua nova encarnação que apenas maximiza seu talento e suas escolhas. "É O Que Temos" é um disco para pessoas que curtem música de qualidade, independente de rótulos. Brega, hipster, fossinha... nãonãonão. A música de Bárbara é única."

Eu de novo, das postagens passadas. Segura.

10. Vanguart – Muito Mais que o Amor



O Felipe Pereira falou bem pra caralho deste disco, e quando fui ouvi-lo entendi porquê. Sóbrio e simples - nas palavras dele - mas extremamente cativante. Vale a audição.

*     *     *

Obrigado por estarem conosco nesta louca odisseia. Estamos saindo de férias, voltando lá pelo início de fevereiro com mudanças e novidades, mas...

Foi muito bom. Obrigado pela presença, pelos comentários, pela força.

Feliz ano novo.

Que venha 2014.



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