Dir: Joel Coen, Ethan Coen
Elenco: Jeff Bridges, John Goodman, Julianne Moore
O Grande Lebowski é... Vou chegar chutando a porta... O
Grande Lebowski é o melhor filme dos Irmãos Coen. Eu adoro Onde Os Fracos Não
Tem Vez, adoro Bravura Indômita e Arizona Nunca Mais, mas Lebowski é, para mim,
o filme mais inspirado dos Coen.
Na história conhecemos Jeffrey Lebowski, O Cara (Jeff
Bridges em uma de suas atuações mais empolgadas), um sujeito pacato e um
maconheiro irremediável que vive sua vidinha movida a boliche e maconha,
fazendo de tudo para não incomodar ninguém. E sua vida é basicamente isso:
boliche e maconha, há vários anos. Uma rotina relativamente saudável se
levar-se em conta o que estava por vir.
Sua vida pacata e serena é abalada de forma drástica
quando O Cara recebe a visita de um grupo de marginais à procura de um sujeito
chamado Jeffrey Lebowski, um sujeito que os havia sacaneado de alguma forma. Os
caras invadem a casa do pobre Lebowki, destroem coisas, quase matam o coitado
afogado na própria privada e ainda destroem o tapete dele. Pouco depois O Cara
descobre que os criminosos estavam à procura de um outro Jeffrey Lebowski, este
um ricaço com envolvimentos duvidosos com pessoas erradas.
E O Cara fica revoltado (de uma forma maconheira e bem
lenta). O Cara descobre onde mora o outro Lebowski, vai até sua mansão e
exige...
Um tapete novo. Porque o tapete destruído completava a
sala. Sem ele ela não é a mesma coisa.
O que O Cara não sabe é que essa visita só o causaria
ainda mais problemas.
As coisas só pioram um bocado após o sumiço da namorada
prostituta do Lebowski ricaço, com o envolvimento de gangues, mafiosos e
artistas plásticos, além da pouca colaboração dos dois Lebowskis e do envolvimento
dos dois fiéis seguidores d’O Cara: Walter (John Goodman, loucaço) e Donny (Steve
Buscemi).
O Grande Lebowski é um daqueles filmes totalmente
improváveis, que surpreendem a cada cena, a cada reviravolta maluca, que
terminam tão perdidos quanto começaram (algo bem típico dos Coen) e que
divertem absurdamente. É um daqueles filmes que você assiste com a boca aberta
entre um sorriso constante e uma interrogação de “mas que p*rra é essa?”
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