domingo, dezembro 22, 2013

O Grande Lebowski

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The Big Lebowski - 1998
Dir: Joel Coen, Ethan Coen
Elenco: Jeff Bridges, John Goodman, Julianne Moore

O Grande Lebowski é... Vou chegar chutando a porta... O Grande Lebowski é o melhor filme dos Irmãos Coen. Eu adoro Onde Os Fracos Não Tem Vez, adoro Bravura Indômita e Arizona Nunca Mais, mas Lebowski é, para mim, o filme mais inspirado dos Coen.
Na história conhecemos Jeffrey Lebowski, O Cara (Jeff Bridges em uma de suas atuações mais empolgadas), um sujeito pacato e um maconheiro irremediável que vive sua vidinha movida a boliche e maconha, fazendo de tudo para não incomodar ninguém. E sua vida é basicamente isso: boliche e maconha, há vários anos. Uma rotina relativamente saudável se levar-se em conta o que estava por vir.
Sua vida pacata e serena é abalada de forma drástica quando O Cara recebe a visita de um grupo de marginais à procura de um sujeito chamado Jeffrey Lebowski, um sujeito que os havia sacaneado de alguma forma. Os caras invadem a casa do pobre Lebowki, destroem coisas, quase matam o coitado afogado na própria privada e ainda destroem o tapete dele. Pouco depois O Cara descobre que os criminosos estavam à procura de um outro Jeffrey Lebowski, este um ricaço com envolvimentos duvidosos com pessoas erradas.
E O Cara fica revoltado (de uma forma maconheira e bem lenta). O Cara descobre onde mora o outro Lebowski, vai até sua mansão e exige...
Um tapete novo. Porque o tapete destruído completava a sala. Sem ele ela não é a mesma coisa.
O que O Cara não sabe é que essa visita só o causaria ainda mais problemas.
As coisas só pioram um bocado após o sumiço da namorada prostituta do Lebowski ricaço, com o envolvimento de gangues, mafiosos e artistas plásticos, além da pouca colaboração dos dois Lebowskis e do envolvimento dos dois fiéis seguidores d’O Cara: Walter (John Goodman, loucaço) e Donny (Steve Buscemi).
O Grande Lebowski é um daqueles filmes totalmente improváveis, que surpreendem a cada cena, a cada reviravolta maluca, que terminam tão perdidos quanto começaram (algo bem típico dos Coen) e que divertem absurdamente. É um daqueles filmes que você assiste com a boca aberta entre um sorriso constante e uma interrogação de “mas que p*rra é essa?”
Digo que é o melhor filme dos Coen por que é, de longe, o que mais se assume como comédia, o que mais faz rir sem vergonha de apelar para o pastelão em momentos bastante pontuais. O que faz uso do nonsense de forma real e absurdamente engraçada. É um Coen pra todo mundo ver.

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