Lançamento | 25 de outubro de 2013 (1h42min) |
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Dirigido por | Julia Rezende |
Com | Fábio Porchat, Miá Mello, Marcelo Valle |
Gênero | Comédia |
Apesar da previsibilidade do roteiro, e do tema ser bastante batido, Meu passado me condena, arranca sorrisos de qualquer um. Com um humor acima de tudo leve, encanta quem o assiste.
Fábio Porchat e Miá Melo(me lembra muito a Sabrina Sato), é um casal de atuação hilária junto com os coadjuvantes Marcelo Vale (Wilson) e Inez Viana (Suzana). A história é basicamente uma viajem de lua de mel dos personagens homónimos aos atores Fábio e Miá. Fábio é um cara extrovertido, pão duro, moleque, irresponsável e extremamente apaixonado por Miá. Miá é uma sonhadora, devota de Santo Antônio e que faz uma promessa que quando casasse iria até a Itália em uma igreja do santo de sua devoção para agradecer.
Toda a história se passa no navio e no meio da história nos leva a crer que haverá uma troca de casais com um antigo namorado de Miá, milionário, metido a garanhão, bem sucedido - Beto (Alejandro Claveaux) e uma antiga colega de escola de Fábio na qual ele tem uma verdadeira idolatria - Laura (Juliana Didone), que estão juntos e também estão fazendo uma viajem de lua de mel.
Apesar das investidas descaradas de Beto, em nenhum momento Miá parece interessada e interessante que Laura também usa seu charme para seduzir Fábio sem sucesso.
Meu passado me condena vale a pena assistir pela qualidade das piadas. A velocidade das cenas e do humor, tem um pézinho ali no jeito americano de fazer rir. Era de se esperar, vindo de profissionais como Fábio Porchat que faz porta fundos e Stand up, trabalhos que tem por premissa prender o vidente(no sentido de ver o filme) na tela por toda a execução do espetáculo/programa.
O filme traz algumas mensagens interessantes, como não deixar sua paixão verdadeira escapar aos dedos, seguir a emoção no lugar da razão, o tão clichê porém verdadeiro "dinheiro não compra felicidade", a importância de não cuidar apenas de ganhar a vida através do trabalho mas também usufruir dos frutos desse trabalho de forma humana e sincera.
Eu sinceramente fico feliz de ver uma obra nacional, sendo vista em cinemas de todo o país e a cada filme que vejo, percebo o quanto de história nosso cinema tem a mostrar, quantas lições de vida, quantas risadas vamos dar daqui pra frente e quanto material humano criativo, versátil, original temos e que vamos ver nesses anos que virão. Existe um petróleo a ser explorado e não vem do pré-sal, vem na verdade de toda a arte e inventidade do nosso povo brasileiro.
Faço um convite às pessoas a visitarem mais nossas obras artísticas, a vestiram mais camisas com frases em português... nossa identidade cultural agradece.
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