Dia 324
Já falei um bocado sobre The National por aqui. Cheguei a
dizer que não havia conseguido me apegar à sonoridade do grupo. Posso dizer que
isso mudou após uma análise mais profunda: eu viciei em The National.
Agressivamente.
E se tem uma coisa que eu faço quando vicio em uma
banda/cantor, é alardear e matraquear sobre isso até que alguém me dê ouvidos e
perceba o quanto eu estou correto!
Mas o que é The National, afinal de contas? Uma banda
velha demais pra ser indie, mas que não se encaixa em nenhuma categoria que não
seja essa.
Hoje falarei brevemente do EP Cherry Tree, lançado em
2004. O disco conta com 7 músicas, uma delas ao vivo, e possui uma levada mais
sombria que o usual para o grupo.
O grande barato sobre o EP é que ele possui uma sonoridade
menos incomum, mais chamativa e agradável aos ouvidos despreparados, podendo
facilmente ser indicado a qualquer um que queira conhecer o trabalho do
National, ou àquelas pessoas que possuem um gosto musical questionável e
precisam de um corretivo imediatamente.
Como é de se imaginar, um disco tão curto não rende um
texto muito longo, mas como eu não sei mais o que indicar nessa coluna, então
vai isso mesmo. O lado bom é que Cherry Tree é excelente e, em suas poucas
canções, consegue transmitir uma vasta gama de sentimentos, da melancolia à
decepção, da felicidade contida à fúria reprimida.
É importante dizer que, para ser pego de uma vez pelo
álbum, é bom começar ouvindo pela faixa título, a impecável e infalível
Cherry Tree.
Vá e ouça, depois volte aqui e me agradeça.
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