quarta-feira, novembro 20, 2013

Almost Human - A estreia.

Dia 324

Série: Almost Human / Quase Humano (2013).
Criador: JH Wyman
Elenco: Karl Urban , Michael Ealy , Michael Irby |


Em um futuro não muito distante a criminalidade atingiu níveis alarmantes. A solução:  a partir de agora, cada policial humano fará seu trabalho tendo como parceiro um ser sintético de alta tecnologia e inteligencia artificial, em outra palavras, UM ROBÔ. 

J.J Abrams parece ser o nome do momento, tanto no cinema como na TV. Invariavelmente vemos seu nome envolvido em alguma produção. Nessa nova estreia da fox americana ele encabeça a produção de um drama de ficção cientifica, com uma trama bem conhecida por nós, a interação nem sempre suave entre homem e maquina.
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O policia John Kennex (Karl Urban) faz um policial que passou 2 anos em coma depois de uma fracassada missão contra um grupo criminoso denominado insidicato. Na operação ele perdeu toda sua equipe e acabou hostilizado por seus colegas já que ele aparentemente foi o responsável por perder toda sua equipe. Apesar de sobrar pouco de suas memórias, agora desperto, ele sabe que que isso aconteceu por causa dos MX's (os androids) que  por causa de sua programação foram incapazes de seguir suas ordens. Ele luta para recuperar sua memória depois de reintegrado a força, já que ele sabe que ela é a chave para saber quem havia preparado a armadilha que se tornou a operação fracassada. Ele tem uma vaga lembrança de alguém presente entre os criminosos que ele conhece muito bem. Além dos danos na memória, algo que ele resolverá em breve, ele perdeu uma das pernas e agora tem que conviver com um membro sintético para o qual seu corpo (ou será sua mente?) desenvolveu uma forte rejeição. Outro resultado do seu drama é que ele se recusa a voltar a trabalhar com parceiros sintéticos, para quem ele definitivamente não tem nenhuma simpatia.

Dorian (Michael Ealy), um sintético, um sintético que não gosta de ser chamado assim. Ele é uma sucata. Parte de uma geração de androides obsoletas. Antes da atual geração de MX's seus criadores tentaram desenvolver uma Inteligência Artificial (IA) neles que não apenas se orienta-se pela lógica, mas que fosse capaz de pensar dedutivamente a partir dos dados que ele coletasse da realidade, algo como uma "alma" com tudo que nós conhecemos. A geração de Dorian se tornou um efeito colateral, já que sua geração esforçava-se para se ver  e ser visto como quase humanos. Assim que John se livra do seu MX, de uma maneira bem traumática, por não concordar que ele reporte seu comportamento fortemente instável aos seus superiores, de maneira proposital, sua chefe, designa Dorian para ser seu novo parceiro. No fundo ela sabe que o modelo de MX a que pertence Dorian serão os únicos com os quais John conseguirá uma boa empatia. E ela não esta errada.

Almost Human é uma boa série que mostrou nesse piloto que pode atrair a atenção da audiência. Também não é um tiro no escuro, já que carrega em sua trama elementos bem explorados em outras histórias e que, como ficção cientifica, são ótimas para trazer a discussão algo com o qual sonhamos como forma elevada de tecnologia. O sempre desejo, algumas vezes retratado como perigoso, de sermos também criadores da mesma estirpe dos deuses (?) que nos criaram. Se você acha que algo assim entra no campo das impossibilidades humanas sugiro que procure saber sobre o projeto Raytheon ou DARPA, que estão ativamente pesquisando e desenvolvendo essa tecnologia de ponta.


Dorian, como um androide, é muito crível e convincente elaborando sua emoções enquanto interage com a resistência inicial de John por aceitá-lo como parceiro, mesmo que agora a escolha por Dorian como parceiro tenha sido aparentemente dele próprio. Por certo será muito interessante observar como essa relação, embora já quase aceita nesse começo, se desenvolverá ao longo da série. Tem também um numero muito grande de mistérios e intrigas acontecendo, com o insidicato estando por trás de todas elas, mas que propositadamente não foi explicado ainda. Claro, para manter o publico tentando adivinhar as verdadeiras motivações de alguns personagens. Digno de nota também aqui, é a diferença entre Dorian e os outros Androides, especialmente nos rostos hostis e sem o menor vestígio de humanidade.

Por tudo isso quero crer que tudo aqui pode render uma boa série, até porque o tema não é difícil, e por certo fascina muita gente além de mim.


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