Dia 320
Rise of the Planet of the Apes - 2011
Dir: Rupert Wyatt
Elenco: James Franco, Andy Serkis, Freida Pinto
Planeta dos Macacos – A Origem conta como se deu início o
declínio do império humano na Terra e como uma nova raça, mais inteligente e
mais forte dominou o planeta e escravizou-nos.
Na história acompanhamos um jovem cientista que sintetiza
uma droga que pode curar totalmente e sem efeitos colaterais o mal de
Alzheimer. A droga possibilita ao cérebro criar novas células cerebrais,
fazendo com que se regenere e impeça o avanço da doença. Ele testa a droga em
uma chimpanzé, mas algo dá errado e o animal é sacrificado, deixando um
filhote. O filhote, Caesar, por ter recebido a droga quando ainda se
desenvolvia no ventre da mãe, nasce com capacidades que nem mesmo o
protagonista, interpretado por James Franco, seria capaz de prever. Caesar é
mais forte, mais inteligente e mais determinado que todos os seus semelhantes.
Por falta de verbas o cientista acaba cuidando de Caesar em sua própria casa,
tratando-o como um filho e estudando o efeito da droga em seu organismo. Mas em
certo momento, devido a uma série de acontecimentos, o macaco decide que não
precisa mais de cuidados humanos e inicia uma violenta rebelião contra nossa
espécie, fazendo com que uma legião de outros macacos o siga e invista contra a
humanidade.
Tem-se início a revolução que viria a reduzir-nos a
escravos dos símios em um futuro não muito distante.
Planeta dos Macacos – A Origem é um filme redondo, com um
roteiro afiado e atuações na medida. Conta a origem de uma das mais lucrativas
e bem sucedidas (não necessariamente nessa medida) sagas do cinema. E o faz de
uma forma brilhante. É aquele tipo de filme com cara de caça níquel que
surpreende pela qualidade e pela inteligência.
Ao mesmo tempo em que cria coisas novas, o filme pega
vários elementos da já consagrada mitologia e introduz à trama de forma a, não
só homenagear o material original, ligar-se à franquia tornando-se parte
importante dela, tornando-se um capítulo relevante da série.
E o faz tão bem que se coloca no topo ao lado do primeiro
e único bom longa da série original. Mais que isso, o filme ignora por completo
a aberração do Tim Burton.
O grande atrativo de Planeta é a atuação por captura de
movimentos de Andy Serkis que confere ao macaco Caesar expressões ultra realistas
em um CGI inacreditavelmente competente.
É um filme fantástico de se assistir, daqueles que fluem
diante dos olhos e que acabam deixando uma vontade de ver mais daquilo
imediatamente.
Por sorte, ou azar, o segundo capítulo dessa nova saga
está em produção e deve chegar aos cinemas no ano que vem. É bom ficar de olho.
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