Dia 322.
E eu gostei muito do que vi/ouvi.
Em seu terceiro disco, o Keane aparece mais maduro e maciço, com sua música soando muito mais segura aos ouvidos do apreciador de música. Cada faixa é dona de si mesma, plena e inteiriça em sua proposta,. proporcionando ao ouvinte uma experiência musical bem diversa de seus discos anteriores.
"Perfect Simmetry" é, também, uma experiência multissensorial, pois suas canções ultrapassam o espectro do que é simplesmente colorido. Há mais texturas ali do que se pode perceber à primeira vista, exigindo do ouvinte uma coragem extra ao se aventurar lá.
Além do clássico piano, há uma forte influência da música eletrônica - que funciona como base e como cola que mantém as faixas unidas. A voz de Chaplin também é explorada aqui de maneira mais segura, dando às músicas uma qualidade mais verdadeira que ainda não havia sido atingida antes pela banda.
Cada canção é como parte de um enorme caleidoscópio audiovisual, onde podemos ver, no mesmo disco, diferentes facetas do grupo, numa colcha de retalhos agradável e intensa.
Enfim, um disco pra ficar na história do Rock.
Longos dias e belas noites.
Concordo com você senhor Michel Euclides Pereira de Sousa :)
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