sexta-feira, novembro 15, 2013

3 Filmes Ruins Que Eu Não Veria Novamente

(e Que Nem Valem Uma Postagem)

Dia 319

Dia desses falei aqui dos meus dez (onze) filmes favoritos de todos os tempos. Hoje farei o oposto e falarei das três piores coisas que já vi na vida. São os piores filmes feitos na história da humanidade? Não, não são, mas são obras que me afetaram negativamente de uma forma tão grotesca que eu me recuso a vê-las novamente.
Eu costumo me divertir horrores com filmes ruins, mas há coisas que nem o cinema pode fazer por você.
Pergunta: por que no meu post de melhores haviam onze filmes e no de piores há apenas 3? Simles, pequeno gafanhoto: eu vejo mais filmes bons que ruins e esses três em questão me mataram um pouco por dentro, de forma que nenhum trabalho do Uwe Boll foi capaz de fazê-lo.
Shall we begin?

3º Lugar:
Tá Rindo de Que? (Funny People, 2009)
Dir: de Judd Apatow
Elenco: Adam Sandler, Seth Rogen e tudo para dar errado.
O que é: Funny People não é só mais uma obra imbecil habitual do Adam Sandler, é uma obra imbecil que tenta ser um drama e uma biografia, ao mesmo tempo em que tenta homenagear os artistas de stand up comedy e relatar alguns acontecimentos da vida de Sandler, romantizando bastante os acontecimentos e colocando um câncer na vida do comediante. E eu estou falando de um tumor, literalmente, não do Seth Rogen.
Por que está aqui: Porque não cumpre nada do que promete, porque tem como protagonistas os dois comediantes menos talentosos da atualidade, porque é chato, cansativo, longo, não dá pra ver de uma vez só, dá sono... Uma série de fatores. Fez com que, de uma só vez, eu desistisse do Adam Sandler, odiasse o Seth Rogen e desprezasse Judd Apatow.
Definitivamente não vale rever e eu não o faria nem se minha vida dependesse disso.

2º Lugar:
Ninja Assassino (Ninja Assassin, 2009)
Dir: James McTeigue e Idon Giva Fuk (ele é chinês)
Elenco: Rain, Rick Yune, Naomie Harris e a sua mãe, Bruno Shinobi! A sua gorda e fedorenta mãe.
O que é: Um aborto. A história épica (pfff) de um ninja rebelado que se une a uma policial fodona em sua rebelião contra o seu clã milenar de assassinos nijnas que querem dominar o mundo. Quer ser belo e poético e nada mais é que um Clã das Adagas Voadoras genérico que quase beira o GI Joe. Atores ruins, um protagonista que mal sabe falar inglês e um roteiro mais furado que o Barndon Lee.
Por que está aqui: Porque é inacreditavelmente ruim, basicamente. Mesmo coma produção dos Irmãos Wachowski, o negócio é tão ruim e estupido que chega a ofender. Além disso a história é uma compilação infindável dos clichês mais cretinos de todos os tempos com direito a plot twists ridículos, efeitos visuais ainda piores e ninjas que explodem em tsunamis de sangue, sem ossos e sem tripas: apenas gelatina.
E um agravante: O protagonista, um cantor de pop japonês, chegou a se comparar a Bruce Lee e declarou-se melhor ator e mais rápido que o Dragão.

1º Lugar:
O Besouro Verde (The Green Hornet, 2011)
Dir: Michel Gondry
Elenco: Seth Rogen, Jay Chou, Christoph Waltz e um suspiro de incredulidade.
O que é? A adaptação para o cinema da série que lançou Bruce Lee ao estrelato, conta a história de um milionário que, após a morte do pai, torna-se o vigilante mascarado de uma cidade violenta.
Por que está aqui? Esse é ruim mesmo, daqueles que te fazem questionar a vida, a evolução e, principalmente, a inteligência humana. É difícil chegar ao fim de Besouro Verde, principalmente porque havia toda uma expectativa acerca do filme. A começar pelo diretor, Michel Gondry, e pelo vilão interpretado por Christoph Waltz. O resultado não só deixou a desejar, mas também me fez desejar nunca tê-lo visto. Para piorar a situação, temos aqui o asqueroso Seth Rogen no único filme de sua carreira que não menciona maconha nem uma vez (pra mater o PG13). Besouro Verde É, comprovado cientificamente, o pior filme da história do cinema. O equivalente negativo de Pulp Fiction, uma atrocidade cinematográfica. Não tem graça, não é bem feito, não empolga e não é cinema. É baboseira.

Então é isso, esta é a minha coleção do pior que o cinema tem a oferecer. Concorda, discorda, tem algo a adicionar? Deixe aqui nos comentários e nós negociamos ;)


3 comentários:

  1. 2 - Ninja Assassin - “tropecei” nele passando naqueles filmes das 23h do SBT. Misericórdia!!!! Concordo com a crítica em gênero, número e grau! Que desperdício de dinheiro, técnicos em (d)efeitos especiais, dublês... já soube de casos de roteiristas de cinema mortos por deslizes muito menores que esse filme inteiro!

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  2. 2 - Ninja Assassin. Concordo com a opinião do articulista em gênero, número e grau. Que grande desperdício de dinheiro, filmagens, técnicos em (d)efeitos especiais e dublês. Soube de roteiristas de cinema mortos por muito menos que esse filme!

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  3. 3 - Besouro Verde: outra liçãozinha de história (gente velha como eu é um porre!). Depois do sucesso do Batman do seriado de TV, os produtores (picaretas de sempre) resolveram apostar no filão de mais um herói televisivo, desta vez, vindo dos seriados radiofônicos. E escolheram o Besouro Verde.
    E não sei por que diabos cismaram que queriam fazer uma abordagem diferenciada do Batman. Tiraram o humor, as referências “Camp”, e mantiveram um tom “serião”, muito sério, só na aventura e nas tramas policialescas... e acabaram chamando a atenção pelo assistente do herói, interpretado pelo homem que virou a lenda do cinema de ação e artes marciais do ocidente: Bruce Lee! Durou uma só temporada!
    Apesar de eu considerar as apostas e a propaganda sobre o seriado demasiadamente exageradas, achei deliciosamente IRÔNICO eles pegarem essa proposta de contraponto entre os seriados televisivos (um propositalmente avacalhado e cômico, outro sério), e nas suas versões contemporâneas de cinema, INVERTEREM as abordagens: se os filmes do Batman tornaram-se dramas sérios e altamente elaborados, o filme do Besouro Verde só poderia ser uma comédia, e pior, assumidamente “Camp” como o fora o seriado do Batman do qual os filmes queriam se libertar da incômoda memória para reinventar o personagem para uma platéia contemporânea!
    E não vou negar que achei duca a criação do alter ego do playboy mimado Reed ter se originado de uma brincadeira idiota por vadiagem e retardo mental, e isso ter sido levado até as últimas consequências!!! Só achei que tinham que ter escolhido uma atriz mais nova para o papel da secretária (muito) mais inteligente que a dupla de protagonistas, Cameron Diaz não atuou mal, mas para mim o problema foi “phisique du role” (sem saco para google), ah esquece! a figura física dela não funcionava para o papel, e ponto! E sim, curti o Christopher Waltz. E acho que a platéia estava esperando uma comédia de ação que não pegasse pesado demais, como um filme do Seth Rogen, mesmo (alertadeSPOILERputz): furar os olhos para salvar um personagem principal é pesado demais, dissoa do conjunto da obra! Achei melhor do que a construção do personagem do Cavaleiro Solitário, da última viagem em ácido da dupla Gore Verbinsky e Johnny Deep, onde o pobre do Armin Hammer parece repetir o seu papel de herói hábil porém imbecil que estreou em “Espelho, Espelho Meu”...

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