terça-feira, outubro 08, 2013

Invocação do Mal

Dia 281
The Conjuring - 2013
Dir: James Wan
Elenco: Patrick Wilson, Vera Farmiga, Ron Livingston

2013 está se saindo um ano e tanto para o cinema. Grandes títulos para o Sci Fi e um ano e tanto para o cinema nerd, mas especialmente, para o horror, está sendo notável.
Em que outro ano do século XXI nós tivemos dois grandes títulos no gênero? Primeiro foi o alucinante Evil Dead, remake do clássico de 81 que me deixou um tanto... Como posso dizer? Atordoado. Agora temos o novo trabalho do diretor James Wan, um dos mais importantes nomes do horror atual (que por sinal, largou o horror pelo sétimo Velozes e Furiosos. Eu sei. Também tenho dúvidas se quero continuar vivendo nesse mundo), Invocação do Mal.

IM conta duas histórias bastante distintas: a primeira é a de um casal de investigadores paranormais, Lorraine e Ed Warren (Vera Farmiga e Patrick Wilson, retomando sua parceria com Wan) que ganham a vida solucionando problemas em que pessoas comuns se envolvem com o outro lado da vida.
A segunda história é a de uma família que acabou de se mudar para sua nova casa no campo e já deu de cara com eventos paranormais que estão tirando o sono de todo mundo.

As duas histórias se cruzam quando a família entra em contato com os Warren para dar cabo da assombração. Historinha batida, né? Sim, a diferença é que ela realmente aconteceu. E se passou no início dos anos 70, quando a família Perron, que realmente existiu, contratou o casal Warren, também real, para resolver seu problema.

Os dois relutaram, grande parte de suas experiências paranormais tinham uma explicação absolutamente normal. Outra parcela realmente tinha algo de sobrenatural. O caso da família Perron era do segundo tipo.
Quando os Warren chegam à casa, com todo seu aparato técnico, se deparam com um de seus casos mais escabrosos e mais difíceis.
Não vou me alongar muito, ainda estou meio esgotado do texto de ontem e, mesmo se tratando de uma história real, o longa guarda muitas boas surpresas para o expectador.

Wan é um sujeito competente no que faz, absolutamente o nome mais expressivo do horror atualmente. O cara tem no currículo nada menos que o primeiro (e único bom filme) Jogos Mortais, o violento Sentença de Morte (que não é terror, mas vale) e o ótimo Sobrenatural (também com Patrick Wilson), que ganhará uma continuação pelas mãos de Wan ainda esse ano. E com The Conjuring, Wan se consolida ainda mais em seu próprio universo de entidades sinistras e demônios vingativos.

Os 30 minutos finais de Invocação atingem o ponto máximo de tudo o que vai sendo muito bem construído no decorrer do longa, toma proporções inesperadas e fecham o filme com chave de horror!
Há uma possibilidade gigantesca de Invocação figurar para a posterioridade como um clássico, mas isso só o tempo dirá.
The Conjuring é visualmente bonito, estiloso, elegante e, principalmente, assustador.

Cumpre com louvor meus três itens e vai além deles. Pode parecer algo muito simples, mas acredite: assustar é simples, causar medo não é. E Invocação do mal causa medo. Medo do escuro, medo de fantasmas e demônios, medo de olhar embaixo da cama, de ser puxado pelos pés! Medos infantis e reais.

PS: essa nota tem margem de erro de uma lua por conta da hora que eu vi o filme, então pega leve.
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