The Best Of Bread - Bread, ou: Ora encantado, ora cantando.

Dia 267.

Olá, amigos! Hoje mais uma da seção Discman Azul.

Naquelas épocas, dos idos de 2002, eu - e isso já foi repetido aqui dezenas de vezes - trabalhava no centro de Fortaleza, numa das grandes lojas da época. Tinha vinte anos, muita arrogância e pouca experiência.

Neste ano comprei meu primeiro computador - que durou poucos meses... - e meu discman azul, e meu primeiro violão.

Mas voltemos ao discman e à minha recém-descoberta paixão: cds piratas. Eu os comprava aos montes e sem nenhum pudor. Estava começando naquela época a desprezar meu sentimento de culpa, e ele estava cada vez mais fraco a cada dia que passava.

Uma de minhas compras foi um disco que havia sido lançado em 1973: "The Best Of Bread". "Quem diabos é Bread?", pensei eu. Mas que surpresa maravilhosa ao constatar que esta era a banda que tocava as músicas que embalavam minhas noites estreladas! "Aubrey", "Make It With You", "Baby I'm A Want You", "Everything I Own", "Guitar Man"... eu estava em casa! E que coletânea matadora, meu filho! Não tinha uma só música ruim! Só as melhores...

Eu seguia apaixonado pela música, ora encantado, ora cantando baixinho as faixas que se seguiam. Eu adorava o discman azul, e adorava aquele disco que era o meu mais novo xodó. Fosse de ônibus, a pé ou de trem, lá estava eu: viciado. Eu respirava as canções do Bread.

E eis que hoje escuto novamente este CD, que tenho guardado desde aquela época... com a mesma falha de matriz que me dá um pequeno salto na faixa "Baby I'm A Want You". Que familiar. Que felicidade.

Escutem com carinho este disco de uma banda que durou pouco mas que alcançou um êxito espantoso com seu rock suave e suas baladinhas apaixonantes. Seu som ainda é extremamente atual, acreditem! E ainda temos o David Gates, que é um cara muito talentoso, que seguiu carreira solo com bastante sucesso após o fim do grupo em 1973.

Fica a dica.

Abraços e boa noite.