domingo, setembro 08, 2013

Highway - Free, ou: Saber o que se quer, saber o que se deseja.

Dia 251.

Paul Rodgers é o cara. Eu já disse isso? Se sim, repito; se não, afirmo.

O cara fez parte de três bandas míticas e duas lendárias: 

1. Free;
2. Bad Company;
3. The Firm (com Jimi Page);
4. The Law;
5. Queen.

Sem falar em sua carreira solo. Sem falar que ele é considerado como o terceiro maior vocalista de Rock de todos os tempos - atrás somente de Robert Plant e Freddie Mercury.

Sem falar em seu talento.


Hoje estamos escutando aqui, na maior paz, o velho e bom Free, com seu terceiro disco de estúdio: "Highway" (1970). O disco que elevou o Free a status de grupo clássico. Blues Rock britânico de primeira, com uma pegada suave e levada tranquila, perfeita para encerrar um fim de semana que não foi lá essas coisas todas - mas também não foi ruim.

Enfim.

Sabe aquele disco com uma música boa depois da outra? Tu fica procurando defeitos, uma faixa mais fraquinha, algo feito só pra vender e tals, mas... não há. Perfeito, redondo, simples, bonito... assim é "Highway". Incrível.

Não há muito o que falar além do que foi dito. "Highway" é um daqueles álbuns clássicos de se escutar ao volante, ou enquanto chove lá fora. Coisa de Rock, coisa de quem não sabe o que quer mas sabe o que deseja.

"A música é uma rejeição triunfante do mundo em que nascemos, um «não» à natureza, um corajoso desafio a Deus e aos deuses e a toda a espécie de poderes não-humanos dos quais se pensa que moldaram o cosmo; é um mundo rival feito pelo homem."Walter Kaufmann.


Acredito que esta citação resume meus sentimentos sobre este disco. Dispenso as luas hoje. Fica uma imagem desta noite...



Boa semana, caros leitores.

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