segunda-feira, setembro 09, 2013

Capitão América: O Primeiro Vingador - Joe Johnston .

Dia 252. 

E aí? Beleza? Michel Euclides, do banco para o campo, substituindo o Felipe Pereira, que está encarando um bicho de 8 cabeças.

Tentei evitar os spoilers desta vez. Mesmo assim, leia com atenção. 


Existe uma ressalva contra o herói conhecido como Capitão América, AKA Steve Rogers. Diz-se que ele representa o ideal americano imperialista e militar, que sai pelo mundo conquistando e impondo o "American Way Of Life" a todos os que cruzam o caminho do Tio Sam.

Bem, não estão tão errados os que pensam assim. Mas também não estão tão corretos. A mesma olhadela torta acontece para com o bom e velho Superman, AKA Clark Kent, por motivos semelhantes.

Mas o que há em comum entre esses dois heróis? E por que, em nome de Odin, eu vim aqui falar sobre o Capitão América?

Certo, seguinte: Capitão América - O Primeiro Vingador é uma película norte-americana de 2011. Dirigido por Joe Johnston, fez parte da Fase I da Marvel, a leva de filmes que apresenta seus principais heróis no universo cinematográfico.

O enredo: Steve Rogers (Chris Evans, excelente, calando a boca dos mimimi) é um homem pequeno, magro e doente que tem um senso inato de moralidade e justiça. É o típico cara legal dos EUA, cheio de ideias altruístas e vontade de lutar por seu país, mas que é rejeitado constantemente pelo Exército por suas limitações.

Enquanto isso, Johann Schmidt (o sempre fantástico hugo Weaving), um nazista desgarrado, busca dominar o poder do Cubo Cósmico, que lhe caiu nas mãos, para conquistar o mundo. O de sempre.

Steve é selecionado (após muito sofrer) a participar de um experimento ultra-secreto do Exército. Após este experimento - bem sucedido - Rogers torna-se um homem alto e forte, com força e agilidade aumentadas. Este experimento é o Soro do Supersoldado, que transformara, alguns anos atrás, Johann Schmidt no vilão conhecido como Caveira Vermelha. Após o experimento, o doutor Erskine - criador do Soro - é morto por Thorin Escudo de Carvalho pelo personagem obscuro de Richard Armitage, um agente da Hidra - força para-nazista liderada pelo Caveira.



Rogers adota o nome de Capitão América, e passa a ser um "levanta-moral" das tropas dos EUA durante a guerra. Mas ele cansa de esperar e resolve agir contra as ordens resgatando um grupo de soldados numa missão que era considerada impossível.

Não tarda o confronto entre Rogers e Schmidt, o bem e o mal, Aliados e o Eixo. O Capitão América prova, durante todo o filme, seu elevado senso de moralidade e respeito pela justiça, sempre escolhendo fazer o que é certo.

O filme é bem desenvolvido e dirigido lindamente. Não é um primor técnico, mas a maneira como a história é contada tem seu encanto. Ele diverte e, de certa forma, é uma adaptação bastante fiel aos quadrinhos. 

Em momento algum O Capitão América é colocado como o representante perfeito dos ideais norte-americanos - pelo contrário, ele rejeita isso e está constantemente se questionando quanto à sua missão.

Se você busca um filme bacana e que respeita a origem e a história deste que é um dos maiores ícones dos quadrinhos, feito por um diretor de respeito e que tem a mão firme, assista a "Capitão América: O Primeiro Vingador". Dispa-se de seus preconceitos e veja este que é um excelente entretenimento.



Michel Euclides, direto do 01Pd, substituido o Felipe Pereira.

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