Dia 166. Michel 151.
Paulinho Moska é um dos caras mais fodásticos da música brasileira. Ele é um monstro musical, que compõe e interpreta canções que, em sua voz-e-violão, tornam-se clássicos automaticamente. É impossível não gostar de tudo o que esse hômi produz.
Moska canta com a alma. Sua voz suave e afinada, combinada com seu violão alienígena - que lhe acompanha nas mais variadas variações e níveis de dificuldade - vão de música em música, de estilo em estilo, com poder, verdade e sonoridade. O disco em questão,de 1997, é um registro ao vivo de uma qualidade tão inquestionável que, porra, você escuta e se pergunta como pode.
- Como pode não ter mais uns dez desses por aí, em vez desses Teló e Gusttavo Lima?
Ele canta, ele atua, ele recita, ele toca... um artista completo, no sentido lato e estrito.
Enfim.
Um disco com suas clássicas composições até então, e algumas versões felizes, mas tão felizes, que se tornaram tão boas ou até melhores que as originais.
Especialmente essa versão de "Sonhos", do Peninha - que em minha opinião, é, de longe, melhor que a original e quaisquer outras versões já gravadas.
São canções desse nível. É um show desse nível, de desestabilizar o emocional do cara, de mexer com as entranhas estranhas.
Fica difícil eleger as melhores do disco, mas há fortes candidatas a mais impactantes:
Essa, de Cazuza, é uma delas. Daquelas que te fazem sentir velho, mas ao mesmo tempo te dão um direcionamento, um ponto de apoio, um objetivo, um pouco de boemia. É como descobrir que não se está só, que alguém amou como você, e que sofreu, e que fez planos ao som de um blues...
Ah...
As clássicas do Moska também:
Imagina esse som cantado pelo Jeff Buckley?
Em tudo e por tudo, um trabalho de quem ama e vive a música para aqueles que, como eu, precisam dela para viver.
Até.



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