E aí, pessoas! Aqui estou eu mais uma vez (só pra esclarecer, caso alguém não tenha lido o cabeçalho, aqui é o Felipe Pereira!) pra indicar um dos meus discos de cabeceira. Pera... Quem dorme em cama box pode ter disco de cabeceira? Melhor não me aprofundar nisso. Enfim, fiquem com The Verve: This Is Music.
The Verve é o Gato de Schrödinger da música britânica:
você nunca sabe se tá vivo ou se tá morto, mas de uma forma ou de outra você
sempre vai saber da sua existência. Foi uma das bandas mais significativas e
influentes do mundo no final dos anos 90, fazendo um sucesso bastante grande
até um dia desses, quando acabou de novo pela décima sexta vez.
The Verve é uma banda excelente, tem músicas impecáveis,
mas tem um problema enorme (maior até que o fato de passar mais tempo
terminando a banda que gravando discos): eles gravaram Bittersweet Symphony.
Você com certeza já ouviu essa música, ela é uma daquelas
que grandes bandas lançam logo no começo da carreira e nunca mais conseguem
repetir o feito. Tipo The Strokes com Last Night, The White Stripes com Seven
Nation Army, Coldplay com Clocks, Blur com Song Two e New Radicals com aquela
música do filme do pinguim que surfa.
O ponto é que The Verve tem mais uma cacetada de músicas
tão boas ou até melhores que Bittersweet, músicas que pouquíssimas pessoas se
dão conta da existência.
Fato comprovado por um disco de 2004 chamado This Is
Music, uma coletânea com as melhores músicas dos caras.
Músicas como Lucky Man (uma música que eu tomei como hino
após o Universo esfregar na minha cara e na cara da sociedade que eu sou um
cara de sorte), The Drugs Don’t Work, uma das mais belas e tristes canções que
eu já ouvi, também ficou incrível na voz do Ben Harper, é um relato pessoal da
antiga vida desregrada do vocalista Richard Ashcroft; A própria This Is Music,
que dá nome ao disco, Slide Away... Porra, todas as músicas do disco são
excelentes.
É até complicado de falar dele por que não tem nada
dentro daquela seleção que faça um contraponto, não tem uma música mais ou
menos, não tem aquela que você passa por que é meio chatinha, é um disco pra
ouvir e reouvir um milhão de vezes.
Tem um sentimento em cada faixa, seja de plenitude, de
realização ou do mais profundo desespero, da mais profunda falta de vontade.
A própria Bittersweet Symphony se justifica, justifica
sua soberania, é uma música poderosíssima, não importa as polêmicas que a
envolvam, não importa os processos que ela tenha acarretado, é uma canção de
guerra, um hino de batalha! É algo para ouvir logo ao acordar, o tipo de música
que vai definir o ritmo e o rumo que teu dia vai levar.
Aliás, quer uma dica? Ouça uma música diferente todo dia
ao acordar. Uma música que você queira que defina o rumo do teu dia. Eu faço
isso já tem uns dois anos e não serve de absolutamente nada, mas as músicas que
eu escolho são excelentes!
Escolha bem as suas.
Comece com Bittersweet Symphony, por que não?
Começa com esse disco todo.
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