Michel 99. Dia 103.
Normalmente não gosto de postar análises sobre coletâneas. Não sei direito o porquê, mas é assim. Porém, em alguns momentos deve-se abrir exceções, e hoje, para sair da zona de conforto (em relação Às coletâneas) escrevo sobre esta diva linda e maravilhosa: Etta James.
Dona de uma das vozes mais fortes e mais poderosas da história da música - rouca e cheia -, Etta era extremamente carismática e bonita. Ela viajava entre estilos de maneira extremamente confortável: blues, jazz, R&B, gospel... tudo se adequava a seu timbre original e ímpar. E os arranjos de suas músicas, com violinos e baixos e violoncelos... clássico... Dá vontade de explodir de emoção.
Escutar Etta é dar uma chance ao amor. Ela se derrete, ela chora, ela se arrepende e te pede para voltar, disposta a perdoar qualquer coisa, disposta a esquecer de tudo pra te ter de volta.
E é quase impossível não voltar ao escutar seus gritos roucos e desesperados. Somente ela sabia dar Às músicas aquele tom urgente de adeus que te faz se arrepender de ir embora.
Ah...
Ouvi-la cantando "At Last te faz - automaticamente - ser uma pessoa melhor. É impossível não se emocionar com a chegada do tão esperado amor.
"And life is like a song..."
Etta, Etta... que falta você faz, minha querida. Perdemos você para o tempo, mas suas músicas são eternas. Meus filhos e netos - tenho certeza - adorar-te-ão, e à tua música, com a devida paixão. E quanta paixão cabe numa música? O quanto de Etta James que você conseguir carregar no coração e na memória.
Um disco memorável para quem é fã. Mas você também pode procurar conhecer a obra desta deusa e criar sua própria playlist... fique à vontade. Contanto que curta. E eu te digo: se você curtir Etta o tanto quanto eu, vai ser muito. Muito mesmo.
Deixo vocês nesta noite de domingo extremamente bem acompanhados por esta que é, em minha opinião, uma das maiores cantoras do mundo.
Boa noite.
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