domingo, abril 28, 2013

PERSON OF INTEREST - Episódio... todos! brincadeira. Por Assis Oliveira



Estou quase me sentindo na obrigação de ver mais séries do que o tempo me permite apenas para ter o prazer de compartilhar com os leitores do 1 por dia. Tem sido fantástico escrever aqui ao lado de caras que fazem tão bom uso da escrita como Michel, Felipe, Geovanildo e os outros que não conheço pessoalmente, mas já os admiro.

Nosso post de hoje é sem duvida, entre todas séries que acompanho, de longe, a minha preferida. Por isso é estranho que não tenha escrito sobre ela por aqui.Já comecei varias vezes escrever e abortei a tarefa por que temi não está a altura de escrever sobre ela. Mas hoje vai, e seja o que deus quiser. Como costumo dizer, vamos sujar as mãos de sangue.

Antes de começarmos é preciso que vocês saibam que PERSON OF INTEREST se encontra na altura de sua segunda temporada, episódio 20 de um total de 22, portanto perto do final, mas já assegurada sua continuidade para a próxima. O que não é novidade, pois ela vem ganhando cada vez mais assistência dada a sua qualidade e tema atual.
Mr. Finsh, Fusco, Carter e Reese
Na série, John Reese (Jim cavizel) é um ex agente do governo, enganado e dado como morto em ação, que vem vivendo fora do sistema como mendigo, vagando por Nova York, morando em hotéis baratos e se entregando a bebida para esquecer o passado, até que se envolve numa briga com uns riquinhos no metrô e acaba na delegacia, onde Harold Finsch ou Mr. Finsch (Michael Emerson) finalmente o encontra. Finch é um gênio milionário que também se decepcionou com o governo e também perdeu alguém como Reese. Gênio e criador da "Machine", um poderoso sistema de espionagem capaz de antever ações que culminem com qualquer coisa que se assemelhe ao 11/09, ou seja atos de terrorismo. Ela estava pesquisando sobre Reese e sabia tudo sobre seu passado, e quando o encontra tem uma proposta de trabalho para ele: salvar pessoas que estão prestes a se envolver em crimes pesados. Reese recusa. Mas logo será convencido. Finch paga sua fiança e o leva para um hotel.
Haroldo Finsch e Raiz. Essa luta promete.
A maquina foi criada para o governo e está com ele, mas Finch criou algo com o uma "backdoor", uma porta dos fundos que o permite acessar a maquina sempre que um registro pessoal, na verdade o numero social, algo como o nosso CPF é descartado como irrelevante para questões de ação terrorista. Finch provavelmente criou a porta traseira durante um surto de consciência que o fez ver que as pessoas, vitimas ou mentores do crime deveriam ser salvas ou impedidas conforme fosse o caso. Com acesso aos dados considerados irrelevantes eles vão acabar topando com muita coisa perigosa, crimes envolvendo gente importante e até mesmo o governo, pode apostar.

Criada por Jonathan Nolan e produzida por J.J Abrams, a série tem a dinâmica dos tradicionais dramas policiais da tv e cinema, mas tem como seu principal arco de trama o trabalho de Finch e Reese para proteger inocentes e fazer a justiça chegar até quem se acha poderoso. Outro importante elemento da série é o fato de os dois cada vez mais se aproximar de atividades ilegais do próprio governo americano e o uso intensivo de alta tecnologia de vigilância,  o que nos faz pensar no universo distópico do filme 1984 de George Orwell. A criação de Finch é na verdade um poderoso algorítimo aliado a rede de internet que utiliza na ponta, toda câmera de vídeo instalada em qualquer lugar, até mesmo em um "inocente" laptop ou celular conectado a rede. Aqui a série se aproxima do mundo do possível num mundo real que se acha cada vez mais conectado.

Assim que um número chega para finch, Reese cai em campo para investigar do zero o que ira acontecer. Reese usa toda sua capacidade de agente de campo que já foi, combinada com uma parafernália de equipamentos, para clonar celulares, invadir sistemas e vigiar seus alvos. O trabalho dos caras não demora e chama a atenção da policia de Nova York, a esperta policial que o prendeu no metrô desconfia de suas intensões e percebe as técnicas de luta que Reese emprega no combate, se é que pudemos chamar aquilo de combate, foi mais algo como um exercito de um homem só. Mais em fim logo ela estrá perseguindo o "cara do terno" que é como ficará conhecido pelo DPNY e mais tarde pelo FBI.

Será exatamente do DPNY que irá sair mais dois personagem do elenco fixo da série: A Detetive Carter (Taraji P, Henson) a policial que o prendeu no metro e o Detetive Fusco (Kevin Chapman), um policial corrupto recrutado por Reese como informante. Carter de perseguidora de Reese passará  a colaboradora da dupla uma vez que seus caminhos começam a se cruzar em algumas investigações, em especial a que envolve a relação da policia com grupos do crime organizado. Isso funcionará como uma alternativa em alguns episódio que não tratam do arco principal, se não fosse assim a coisa de proteger os números fornecidos pela Machine não conseguiriam, por si só, sustentar o sucesso da série.

Muitas criticas foram feitas a edição da série nos primeiros episódios visto que ela abusava de mostrar imagens de câmeras de vigilância. O mesmo recurso ainda está em uso a essa altura e parece que a critica passou a perceber isso como um bom recurso de contar a trama, inclusive quando se tem que voltar no tempo para contar os eventos passado sobre Reese e Finch.
Você está sendo vigiado, o governo possui um sistema secreto. Uma maquina que espiona você a todo momento. Eu a desenvolvi para encontrar atos de terrorismo, mas ela encontra tudo. Crimes violentos envolvendo pessoas normais. Pessoas que o Governo considera irrelevante. Nós não. Caçados pelas autoridades, trabalhamos em segredo. Vocês nunca nos encontrarão. Mas se for vitima ou criminoso, se o seu numero for escolhido, encontraremos você.

Há muitos elementos e segredos espalhado nos episódios, em especial nesta temporada, como as constantes telas azuis repletas de códigos binários que surgem em rápidos flashs nas cenas aleatoriamente. Grupos de aficionado da serie estão se dando ao trabalho de pesquisar e  traduzir estas imagens e o que estão achando são vários elementos relacionado a cultura hacker, arte, literatura e história, todos ligados a trama. Para quem gosta de teorias conspiratória como eu, isso é um excelente recurso para dar visibilidade a produção.


Uma brincadeira do pessoal da Warner com as suas duas séries de maior sucesso hoje
Imagine o quanto seria perigoso se tão importante aparato tecnológico caíssem em mão erradas - como se estivesse em mão certas apenas por está sendo usado pelo governo. Nesta temporada surgiram grupos que conhecem a existência da Machine e estão travando uma luta de espionagem, conspiração e assassinato para colocar as mãos nela. A luta tem atravessado fronteiras internacionais e chamado a atenção dos chineses que entraram na briga pela posse da maquina. Os autores da série tem sugerido que existe em curso uma guerra tecnológica entre essas duas nações pelo controle da Machine. 

Mas nada se compara a personagem conhecida como "Raiz", uma mulher que é uma inteligente hacker ansiosa para lutar com Finsch por esta disputa. Faltam apenas dois episódio para o fim desta temporada, Finsch e Reese desconfiavam que um vírus teria infectado a Machine e estava em contagem regressiva para a contaminação. Ela aconteceu e parece que "Raiz" conseguiu seu objetivo, resta saber como ela se comportará e o que fará nossa dupla dinâmica.
Assim a "machine" nos vê.

2 comentários:

  1. Fiquei essa postagem fechou o dia do blog com 300 visualizações hoje. Estou feliz, mas é só o começo para nós.

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    1. Número cabalístico. A partir de hoje, esse site não será mais o mesmo.

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