quinta-feira, março 14, 2013

Os Piratas do Rock

Dia 73 - Felipe P. 71
The Boat That Rocked - 2009
Dir: Richard Curtis
Elenco:  Philip Seymour Hoffman, Bill Nighy, Nick Frost

Richard Curtis, como diretor, só possui dois filmes. Um deles é Simplesmente Amor, o outro é Piratas do Rock, do qual falaremos hoje. Fora isso o cara escreveu o roteiro de Um Lugar Chamado Notting Hill, O Diário de Bridget Jones (tem quem goste), Cavalo de Guerra, Quatro Casamentos E Um Funeral e até de Doctor Who. Para um sujeito bastante rodado no mundo das comédias românticas, nada mais natural que seu segundo trabalho como diretor seja um filme regado a sexo, drogas e Rock’n Roll, por que uma hora você cansa de mulheres choronas que terminam namoro e vão comer sorvete!
O filme mostra a época sombria em que ouvir Rock era praticamente crime, ou gravíssimo pecado, em solo da terra da rainha. Por conta disso, as rádios eram inundadas de jornalismo e Paul Anka e, para se ouvir um bom e velho rock, era necessário recorrer às rádios piratas.
Aí é onde entram nossos heróis, interpretados por Philip Seymour Hoffman, Bill Nighy e Nick Frost, entre outros. Os caras passam a vida num navio, onde mantém uma rádio clandestina tocando música 24 horas por dia. Dentro do barco há uma pequena comunidade, mais que uma tripulação, cada um com tarefas e funções específicas, seja ela fazer comida, limpar banheiros, apresentar a programação ou simplesmente fazer absolutamente nada.
O grande barato (mora, bicho!) de se manter uma rádio pirata dentro de um navio é ter como fugir das investidas do governo e da polícia, na tentativa de parar as transmissões e prender a galera do barco.
No meio disso tudo, surge Carl (Tom Sturridge), um rapaz que descobriu recentemente que seu pai era um integrante da rádio pirata, qualquer um deles, e acaba se juntando à tripulação. Pode parecer meio batida a premissa de busca por um pai, mas o decorrer entre a chegada ao barco e a descoberta do cara é tão inusitado e divertido que você até esquece. Juntar-se a tripulação acaba sendo, para Carl, uma verdadeira jornada de descobertas, de sexo, drogas, música, amizades inesperadas, lições valiosas e inusitadas, o filme se molda como um road movie no meio do mar, tudo no estilo leve e engraçado característico dos filmes do Curtis (exceto os da Bridget Jones, que podem ser tudo, menos engraçados).
Aí tem aquela mistura de atores e humoristas britânicos da velha guarda com os caras novos, aquela trilha sonora sensacional e o final épico cheio de revelações inesperadas. Juntando isso tudo, Piratas do Rock é mais um daqueles filmes bacanas pra caramba dos quais você nunca ouviu falar e eu te faço o favor de indicar.
De nada.
;)

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