Michel 84. Dia 89.
Já falamos aqui de Dishonored (http://www.01pordia.com/2013/01/dishonored-game-por-assis-oliveira.html). Já nos debulhamos em elogios a este que é, atualmente, um dos melhores jogos disponíveis no mercado. Já falamos aqui da dinâmica de jogo e da história envolvente, e do clima sombrio e angustiante que reina no jogo.
E é sobre clima que vamos falar.
Um clima de fim de mundo. Uma textura úmida e pegajosa. Cheiro de morte no ar. Ratos em toda a parte. Tensão política e assassinatos. Assim é Dunwall daquela época, daquele lugar.
As baleias - de onde se extrai o Óleo, que é a fonte de energia - estão extintas, ou próximo a isso. Cidades estão submersas, e a Praga dos Ratos está se espalhando rapidamente por todo o Império.
E a Imperatriz foi morta, e a culpa recaiu sobre seu Lorde Protetor, Corvo Attano, seu mais fiel servo.
Um universo oilpunk, com eletricidade e armas de fogo. Ciência e misticismo, senso de derrota... todos esses elementos amarrados numa trama excelentemente costurada e extremamente envolvente.
Com tudo isso, por tudo isso, temos a excelente trama de Daniel Licht (Dexter) permeando toda a trama, se fazendo presente de maneira sutil e suave, mas extremamente eficiente. Dando o exato tom necessário para que o conto de vingança de Corvo Attano se dê através de nossos comandos.
E o melhor de todo o disco chama-se "The Drunken Whaler".
Não preciso dizer que para degustar o disco você precisa ter, pelo menos, ter conhecido um pouco do jogo. Mas quem sabe isso não te deixa curioso e te leva a jogar? E a curtir esse maravilhoso disco?
Hein? Hein?
Gratos pela atenção que nos dispensam todos os dias. A gente se vê por aí. Até a próxima.
Trilha presenteada a min pelo comentarista, ouvida e para min ela é algo que deu vida ao game. Belo comentário.
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