Michel 36. Dia 39.
"Viva Hate" (1988) é um disco épico. O primeiro disco de Morrissey após (logo após, diga-se) a separação dos Smiths. Um disco cheio de amor, mágoa, ressentimento e saudade. Um disco agridoce, cheio de indiretas e sarcasmo.
Um disco do Morrissey.
Um álbum belissimamente executado e intenso, ainda com ecos de Smiths mas já com cara de Morrissey-solo, com belíssimos momentos de baladas e alguns instantes de Rock 'N' Roll. Destaque para a clássica "Suedehead", que embalou namoros e filmes do final da década de 1980, esta tão amada e incompreendida.
Indico o álbum como um todo por ser o primeiro de muitos, e por ser um disco pretensioso, e por ter já uma certa sonoridade de anos 1990.
Não me estenderei muito no post de hoje. "Viva Hate" falará para vocês diretamente, aos seus corações e mentes que curtiram e viveram a Década Perdida embalados em canções que jamais terão igual.
Escutem sem pretensão nem arrogância. Sejam adolescentes de novo, um dos estereótipos do Breakfast Club, apaixonados pela Molly Ringwald.
Classificação:
Ao fim do disco, você tem a sensação de que vai dar tudo certo. E após tantas tempestades, meu, isso é bom.
Aqui falou o Ladrão de Almas, um dos grandes fãs de Morrissey que ainda resistem À idiotização e massificação de uma geração anamórfica e gelificada.
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