Michel 31. Dia 34.
Eu não acredito que vou fazer isso, mas...
Marty McFly e eu sabemos o sentimento de sermos desafiados. Ninguém me chama de covarde. Nem em insinuações. ;)
Inicialmente fiquei com medo de aceitar este desafio por já
ter passado por situações similares antes.
- Michel, escuta aê essa banda!
- Vixe, cara, curto não.
- Já escutou?
- Não, mas não tenho curiosidade em conhecer.
- Escuta aê... o que você tem a perder?
- Tempo. Dinheiro. Energia. Sinapses.
- Deixa de ser chato.
Aí eu escuto e, na maioria das vezes, começo – lentamente no
início, depois mais acelerado - a curtir o som.
Assim foi com Oasis, Vanessa da
Matta e Seu Jorge, só para citar alguns exemplos.
Pois bem.
Há algumas horas atrás a Letícia Pereira e o Felipe Pereira
(Não somos parentes!) me desafiaram a escutar o primeiro disco do One
Direction, “Up All Night” (2011).
Droga, eu odeio desafios, porque invariavelmente eu os
aceito.
E cá estou eu ouvindo o referido álbum. Eu não sou
exatamente o cara mais correto deste lado da galáxia, mas não vou esculhambar o
disco. Nem vou falar bem.
“Up all night” é um disco genérico de uma boy band genérica. Os integrantes têm
talento? Têm. São “bonitinhos”? São. Mas a pergunta que eu vos faço é a
seguinte:
Isto é tudo o que se é preciso ter hoje em dia para ser
famoso?
Ok, pergunta retórica.
Ah, eles têm uma historinha de vitória, blá, blá, blá. Eles
ajudam a caridade, blá, blá, blá.
O que aconteceu com os astros do pop e do rock que mandavam
todo mundo à merda? Que xingavam à vera a famigerada indústria fonográfica?
A atitude e Zed estão mortos, baby. Estão mortos.
Não há uma música que se destaque das demais. Eu,
sinceramente, não me esforcei nem para tentar distinguir a diferença entre os “rapazes”.
Cinco integrantes! Para mim, podiam ser um ou dez e ainda não faria diferença.
E então? Qual a minha classificação para o One Direction e
seu disco “Up all night”?
Um disco medíocre e ordinário, sem atrativos, sem nada demais. Uma bandinha montada para ser encaixada num perfil rentável - investimento garantido com retorno certo.
É isso. Perdi minutos preciosos da minha vida, e alguns
importantes neurônios se foram para nunca mais.
Mas aceitei o desafio e venci. Minha vida nunca mais será a
mesma. Agora, Felipe Pereira e Letícia Pereira, preparem-se para o meu desafio,
que será lançado em breve no Facebook.
Abraços deprimidos a todos, deste que tanto vos tem estima,
M. Euclides.
P.S.: Estou me recuperando enquanto escuto Echo & The Bunnymen. Que bacana!
Meu herói!
ResponderExcluirEste homem é um exemplo de força e perseverança, minha gente. PALMAS PRA ELE! \o//o\
Calma, vamos dar um jeito de recuperar suas sinapses =)
Olha só, você conseguiu! Haha'
ResponderExcluirQuando o Felipe falou nem acreditei, lendo tua coluna e vendo do que você geralmente falava. Que bom que ninguém lê quadrinhos o bastante pra me desafiar a ler alguma coisa tenebrosa pra coluna que abri aqui. rsrs
Que tipo de coisa você considera tenebrosa?
Excluir~Risada maligna.~
Ah rapaz, nem vou revelar. Já falei de uns tenebrosos no Toca do Hutt, mas só falei por alto. Nunca que vou desperdiçar um artigo semanal no meio do meu projetinho tão sonhado com os X-Men pra falar de algum de meus horrores. Nunca. A não ser que... Melhor eu ficar quieto.
ExcluirOpa!
ExcluirDesafio de quadrinhos...vamolá...deixa ver...
Que tal Gen 13?
Ná, muito leve.
Pensarei em alguma coisa pior.
Faz parte do projeto... e vai que de repente eu gostasse? Sei lá, já ouvi tanta coisa em minha vida... e no meio de tanta coisa boa, esse foi o meu primeiro post de detonar um disco. E se eu for analisar só o que eu gosto, estarei sendo honesto com a proposta?
ResponderExcluirE no final nem foi tão difícil assim... acabou sendo até divertido.
Eu sabia quew ele não fugiria a luta, mas fiquei com pena mesmo foi dos caras do disco. Foi mal, mas vocês mereciam e se meu amigo Michel diz que o disco não presta é porque ele não o que um gato enterra. Quem o desafiou agora preparem-se pra vingança.Tenho pena de vocês!!!
ResponderExcluirLegal a capa com o sujeito atacando o mamilo do outro.
ResponderExcluirAmizade é isso.
Bazinga.