O Último Guerreiro das Estrelas - por Carlos Alberto

Carlos 02. Dia 41.

 Quem nunca quis, nem por um devaneio de meio minuto, ser recrutado pela Atari, a Sega, a Aclaim, a Eidos, a SNK, ou a Capcom e tantas outras superpotências do “Gameverso”, pra viver alguma história de seu “Gamehero” favorito, ou é doido, ou não teve infância, ou passou pro lado negro da Força. Ou não gosta mesmo de videogame né? Tem doido pra tudo nesse mundo. Até pra não gostar de videogame!

Como só tento escrever sobre o que vivo, confesso que já virei Tomb Raider I de cabeça pra baixo “milhares” de vezes, tanto quanto Resident Evil I e Blood Omen: Legacy of Kain, esquecendo completamente, desse plano aqui, quase em transe, enquanto conduzia, como um poeta se embriagando com suas musas, as Deusas Lara Croft e Jill Valentine pelas cavernas, perigos e salas desses dois jogos inesquecíveis, e, não como se conduzisse uma Deusa, mas o próprio mesmo, sem viadagem, Kain, o vampiro mais fodástico da época, que, por volta de 1996, quando lançaram aquela maravilhosa “caixa de pandora” chamada PS1, fervia o sangue dos verminosos sedentos pelo Status de Devorador de Mundos enquanto esbagaçavam corpos de vivos e de mortos com a outra Deusa dos Games... A Espada... Soul... Reaver... hahahahaha! Isso, esses três são a minha Santíssima Trindade no mundo dos games.

Bem, já perceberam que vou é longe se facilitar né? Portanto, voltando pra Terra e olhando para as estrelas (sempre!), hoje desenterramos no 01PD mais um artefato da Era de Ouro (80's): The Last Star Fighter! Ou, na Tela Quente e na Sessão da Tarde: O Último Guerreiro das Estrelas! 

Galera! EU FIZ aquela nave com peças de quebra-cabeça de plástico!!! EU REPRODUZI, na sala antes da janta, a fdp cena do final, em que a Gunstar dá aquele “combo de um milhão de hits” e detona TODAS as naves inimigas!

Brothers! Sisters! Isso é muito pqp!!! Acabei de assistir, também depois de uns 20 anos (então, ignorem a euforia.), e tanto não me lembrava de tudo e da emoção dessa jóia, que tive medo da Maggie Gordon não topar ir morar na “casa do chico da fronteira final” com o Alex Rogan, nosso “zerador fodão do Starfighter Game”.

Eu não quis nem me ater à fichas técnicas, atores e suas trajetórias além-filme, porque, francamente, essa história pra mim é uma daquelas que deve ficar pra sempre intocada pela “realidade”. Até porque a semana foi cheia e não deu tempo né? Convenhamos. Mesmo assim, vislumbre eterno de fã incondicional à parte, por alguns momentos, ao rever, tive a sensação de estar assitindo um 'Guerra dos Mundos' original! Pela ligeira aparência de “neandhertal” da sétima arte em várias cenas “razoavelmente” toscas, e, claro, as forçações de barra que só filmes sci-fi das antigonas conseguem manifestar, algo não muito diferente do que fiz hoje com o texto =).

Por exemplo, estupefei ao notar, só hoje! o “quase-jura-que-é-um-Delorean” pilotado pelo  recrutador do Alex, Centauri, um coroa malaca que deu um miguel na frota estelar jogando na Terra a “máquina-caça-verminoso”, ao meu entender, só pra ter um planeta a mais pra dar um rolé! Meu povo! O troço só não viaja no tempo! Mas recolhe “as asinhas” pra dentro e tudo quem nem o “sagrado totem” do 'De volta para o futuro'!!! ISSO É UM SACRILÉGIO imperdoável do doido desse diretor, Nick Castle, que, aliás, só pode mesmo ter a cuca de um psicopata, porque - pasmem! - o cara foi quem fez o Michel Myers no primeiro Halloween em 78!

Bem, apesar dessas “viajosidades” todas, é um filme que não se pode esquecer, e que aguardo angustiosamente, como o de tantas outras jóias como esta, um remake muito bem feito, extendido e com efeitos tão surpreendentes e inovadores como os desse clássico foram em 1984.

Semana que vem estou pensando em invadir um bairro.

Feliz Ano Novo Chinês 01PD! Até lá!

Valeu! Mais uma vez! 

Carlos Alberto - 01PD