Dia 41 - Felipe P. 40
Olá, tudo bem? Por motivos de força maior estamos aqui
mais uma vez. Na verdade não há motivo de força maior algum, é só que, desde
que começamos o blog eu queria iniciar uma postagem dizendo "Por motivos
de força maior"...
Desejo satisfeito, vamos ao que interessa: AC/DC.
Ontem eu fiz uma postagem sobre o disco de um cantor
alternativo, hoje vou falar de uma banda obrigatória.
Estive esses dias lendo um livro chamado O Pacto, do
autor Joe Hill. O livro conta a história de um cara que acorda um dia e tem um
par de chifres, no sentido demoníaco da coisa, que o concedem o poder de
arrancar com facilidade verdades sórdidas de qualquer pessoa. Ótimo livro, por
sinal, talvez fale sobre ele numa Sexta das Letras. Eis que um dos personagens
do livro, Lee Tourneau, um cara descrito como uma parede de gelo humana,
descreve Back In Black, o sétimo álbum do AC/DC (e o que mais tem músicas na
trilha sonora dos filmes do Homem de Ferro), como "um disco perfeito para
entrar armado num lugar e atirar em pessoas". E mesmo que em tempos de
atentados a escolas e cinemas, essa não seja a coisa mais politicamente correta
para se dizer, eu preciso concordar que se um dia fosse fazer um atentado do
tipo a um lugar como a Câmara de Deputados, por exemplo, eu estaria com meus
fones de ouvido cuspindo Back in Black em minhas ideias!
Back in Black é puro Rock'N Roll em sua forma mais bruta,
ao mesmo tempo em que lapidado à perfeição, if you know what i mean. É um disco
na medida certa, que pode até causar a sensação de ser curto demais, contando
apenas com dez músicas.
Sou um fã recente de AC/DC.Durante anos o maior contato
que tive foi com Highway to Hell, mas se você se enfia na discografia da banda,
percebe que há bem mais que isso. Só em Back In Black tem pelo menos três
músicas que você já ouviu em algum ponto da sua vida, seja você ou não um fã
dos caras.
A própria Back In Black, que dá nome ao disco, Shoot To
Thrill, segundo nosso camarada Tourneau, feita pra matar, e Hells Bells são as
mais incríveis, puxando todas as outras. É um disco fácil de ouvir, principalmente se
você, assim como eu, só deu uma chance á banda recentemente, vai ser um dos que
vai descer mais redondo (essa foi totalmente gratuita).
É um álbum do tipo “pé na porta e tapa na cara”, não tem
como ouvir e não falar grosso e cuspir no chão. Até pêlo no peito cresce, os níveis
de testosterona e adrenalina vão pras alturas. É coisa que forma caráter, é o
tipo de coisa que deveria ser ensinado nas escolas e nos cursos de catecismo,
todo pai devia ensinar AC/DC a seus filhos, que se foda a tabuada! Se meu pai
houvesse me educado com AC/DC eu seria uma pessoa muito melhor, um cara muito mais
equilibrado e feliz!
Se você quer ter uma família feliz e quer que seu filho
te ame pra sempre, faça ele ouvir Back In Black, chega de Pequeno Príncipe!
Pequeno Príncipe não leva ninguém a nada! NADA!
Enfim, meu conselho é esse: não
mate pessoas, ame sua família e não ouça esse disco enquanto dirige. Vai lhe
poupar de multas por excesso de velocidade, acidentes e atropelamentos "não premeditados".
Boa noite e boa sorte!
Minhas viagens de ônibus nunca mais foram as mesmas.
ResponderExcluirBtw, AC/DC também está muito presente na trilha sonora de Supernatural... ou esteve, não assisto mais isso, não deve ter mais AC/DC.