Michel 49. Dia 53.
OK, nem é um segredo tão grande assim. E quem é fã de Oasis
sabe reconhecer a genialidade do Noel Gallagher presente nas letras e músicas
do grupo.
Escutar "High Flying Birds" é escutar o velho e
bom Oasis, mas ao mesmo tempo é algo mais: é ouvir um Noel liberto, clean,
otimista e original. Aqui Noel nos mostra uma faceta dele que antes apenas
vislumbráramos: um lado de luz. O título do álbum passa a fazer muito mais
sentido após escutá-lo: ele agora testa voos mais altos.
A guitarra de Noel, seu violão e sua voz estão a serviço de
sua música. O fã de Oasis irá dizer: "Ei, mas esse som não é novo! Isso já
foi feito antes pelo Oasis!". E é aqui que eu digo: Leia o título deste post
e comprove.
O Oasis era a banda do Noel.
Mas aqui, sozinho, Noel pode mais. Em suas músicas ele
atinge epifanias. Ele não teme criar castelos de areia na chuva, ele só quer
fazer sua música. Sem medo de cair, Noel bate nas portas do céu e, de cima de
uma nuvem, enxerga coisas que só quem voa alto pode ver.
O rock de "High Flying..." se mostra cheio de
recursos e de criatividade. Noel celebra a vida, sem culpa e sem medo,
consciente do que faz. É um novo nível, uma outra camada - mais externa e mais
profunda. Noel aqui se mostra seguro, e pode-se ver que ele sabe de onde vem e
para onde vai.
É um disco que vai te trazer uma sensação boa, uma vontade
de continuar seguindo em frente. Apesar dos finais, cada começo traz uma
história diferente em si.
Um disco excelente para se ouvir no fim de uma sexta feira
que não foi lá essas coisas. Um disco para se dar de presente a um bom amigo.
Um disco para se ouvir junto com o filho no carro a caminho da escola.
Esse clipe é uma coisa de louco. Fascinante. Russell Brand tá fantástico aqui. E essa música é muito bacana.
Classificação:
Voemos alto, então.
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