quinta-feira, fevereiro 07, 2013

Be Here Now - Oasis, ou: Um dos melhores discos de Rock ever.

Michel 35. Dia 38.

E eu estudava no Liceu de Fortaleza no ano de 1997 quando escutei Oasis pela primeira vez. Foi a época em que o sinal da MTV  "vazou" e qualquer um com uma tampa de panela conseguia captar imagem e som nítidos daquela que já foi, um dia, uma das grandes no ramo da música e vídeo.

E o que mais tocava naquela época? Oasis. Qual era o disco mais tocado aquela época? "Be Here Now".

"Ah, eles querem imitar os Beatles!"
"Ah, eles são antipáticos!"
"Ah, eles não sabem fazer rock!"

Mimimi. Os caras eram bons sim, desde o início. E não chamo o que eles faziam de britpop - apesar de, às vezes, eles irem demais por um rumo meio alternativo. Putz, o U2 era revolucionário no início!

Aí tu tinhas as excelentes letras e melodias do Noel "Genius" Gallagher unidas ao vocal psicodélico e transcendental de Liam "FDP" Gallagher. E nesse disco "Be Here Now", que emplacou sucessos como "D'You Know What I Mean", "Stand By Me", "Don't Go Away", Be Here Now" e "All Around The World", o Oasis mostrou um lado rock extremamente virulento e persistente, sem perder de vista o público mais rocker ou o público mais poser.

Sim, pois mais ou menos nessa época começaram a surgir os famigerados "Posers" do meu ódio.

Haters gonna hate, after all.

E olha só: eu não curtia Oasis até uma menina que me era muito querida chamada Cirlane me mostrou como eles podiam ser bons. Ela era uma superfã dos caras, e conseguiu me contagiar. Ela me emprestava os CDs deles para que eu ouvisse e eu viajava nas músicas pelas tardes depois da aula.


A arte do disco era uma coisa mágica, tinha uma atmosfera meio de Alice No País das Maravilhas com aquele carro dentro da piscina e os relógios e calendários... Todo o disco te traz esse sentimento de tempus fugit, e isso para os olhos/ouvidos de um adolescente começando a experimentar o mundo tinha um gosto de liberdade e perda tão atraentes quanto uma sair para correr num dia de chuva.

Eu sou apaixonado por esse disco inteiro. Acredito que ele me marcou num nível genético, gravando as amizades e desventuras e sentimentos pelos quais passei naquele ano num padrão vibracional impossível de apagar.

Sou muito grato à Cirlane (Liceu do Ceará, 1997 a 1999) por ter me iniciado nos mistérios de Oasis, e gostaria muito de não ter perdido contato com ela. Inclusive, se algum de você conhecê-la, deem uma chamada e digam que um grande amigo sente saudades e quer saber como ela envelheceu.

:)

Tempus Fugit, meus caros. Uma lei f*da, mas ainda assim uma Lei.

E Oasis é (foi) uma puta banda sim, respeito (mentira) a opinião de quem não concorda, mas eles foram uma das maiores bandas de Rock do século passado e do início deste.

E este disco é um acontecimento.

Classificação:





Escute com suas lembranças e uma breja bem gelada, de preferência revendo em cinemascope seus anos de Ensino Médio/Segundo Grau. Vale a pena.

Boa Noite, senhoras e senhores. Este foi o Ladrão de Almas em mais um post saudoso da década de 1990.

2 comentários:

  1. Bota saudades nisso! Que bom lembrar dos tempos em que o sinal da MIV fugiu, foi demais enquanto durou... sim por que festa de pobre sempre acaba antes da hora, mas foi ali que vi que estávamos distante do mundo musical um século. E esse disco então, uma perola saudosista e de bom gosto. Parabéns, o ladrão de alma sempre mexendo com nossos sentimentos mais bacana. Belo post

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  2. Fã Incondicional de Oasis. Com certeza puxaria o saco desses caras em milhares de páginas!

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