Michel 16. Dia 16.
Gente gosta de reclamar. Gente gosta de polemizar.
Eu? Eu gosto de coisa boa. E sei quando uma coisa é boa assim que topo com ela. Às vezes com as pessoas e situações, às vezes com lugares e decisões. Você sente "nas entranhas".
Lembro-me como se fosse ontem de minha primeira rave. Multidão. Pessoas sem rosto e sem identidade, perdidas na unidade música e sub-sonora das batidas graves. É algo meio tribal, perder-se ali, sozinho, no meio de toda aquela gente. É quase como deixar de existir aqui, onde se é real, e passar a fazer parte de um universo alternativo, onde as coisas e pessoas são melhores por serem despidas das máscaras que usam no dia a dia.
Quer dançar? Dança. Quer ficar com vinte pessoas? Fica. Ninguém te condenou? Muito menos eu, que estou aqui dançando com uma morena de camisa que talvez seja branca, mas que na luz negra fica de uma cor roxa-fluorescente muito bacana. :)
O que isso tem a ver com a trilha sonora de hoje? Muito.
Em minha - nada - humilde opinião, temos aqui um dos filmes mais injustiçados da história do cinema.
Exagero.
Dos últimos dez anos.
Vejamos:
A história é boa; Os efeitos são pra lá de fantásticos; O filme é bem dirigido; Tem a Olivia Wilde;
E a trilha sonora é do Daft Punk.
Ah, o duo francês com seus capacetes luminosos e sua sonoridade alienígena de anime...
Muito se falou que a trilha não se parece com o Daft Punk.
Quem falou isso não é fã. Quer um disco do DP? Compra um da discografia oficial. Isto aqui é uma trilha sonora, o fio condutor de uma história contada no cinema, cara. Vai prum show deles, vai pruma rave, sei lá... aqui, a música é do filme, e o Daft Punk está presente sim. Definitivamente.
Felipe Pereira e Michel Euclides planejando as próximas postagens do 01PD. |
Comprove! Escute a trilha sonora de Tróia e... bem, melhor deixar pra lá. Eu e minha mania de esticar a baladeira.
Se você não viu ainda Tron: Legacy, faça o seguinte: pegue o primeiro Tron e assista. Concentre-se na história, você precisará dela para compreender o que se passa em Legacy. Daí, deixe passar uns dias após assistir aos dois e ligue seu player no máximo, sentindo as músicas, e deixe as cenas voltarem até você.
"Sen-sa-cio-nal!", dirá você, jovem padawan. ;)
Escute a trilha de mente aberta e sem preconceitos. Não tem problemas se você acha que o Chimbinha é o maior guitarrista do Brasil: Jesus te ama mesmo assim.
Eu acho.
O que eu quero/preciso é que você aprecie o filme e as músicas como uma peça única e indissociável, neste seu caminho tortuoso que te leva, através da Highway To Hell até a Stairway To Heaven da Boa Música.
E eu te garanto que a gente se cruza no caminho.
Classificação:
Abraços digitais e sonoros deste caminhante louco da estrada da música, O Ladrão de Almas, M. Euclides.
Boa Noite e até amanhã.
P.S.: Não esqueci das indicações/pedidos de análises. Tô deixando pra última semana do Mês, pra valorizar mais o gosto musical de nossos leitores. Mas aqui vai um pedido: curtam as postagens, comentem, sigam o blog, critiquem, desçam a lenha, falem mal... feedback, gente. :)
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