sábado, janeiro 05, 2013

Parachutes - Coldplay, ou: o Paradigma do "O 1º é o melhor".

Dia 05. Michel 05.

"O primeiro é o melhor" é uma regra válida para muitas coisas na vida; em outras, ela passa a ser trocada por "No meu caso não".

No meu caso, em se tratando de Coldplay, Parachutes (2000) é o melhor disco dessa banda inglesa. Você escuta uma após a outra e diz: "Mas, p*rra, não tem uma música ruim aqui?". E o sentimento que as músicas passam? São aquelas coisas meio tristonhas e melancólicas, mas que te embalam e te conduzem a ter esperança e - quem sabe - um pouco de fé naquelas ilusões básicas da humanidade: amor, paz, verdade, beleza...

Monsieur M. Euclides falando de fé e esperança? Oh, wait!

Isso é Parachutes. Isso é Coldplay.


Uma chuva no Nordeste, qualquer chuva, que gera aquele sentimento dúbio de alívio e decepção, porque você sabe que após aquela, não se pode ter certeza de quando vai chover de novo.

E escutar Parachutes é um pouco como dormir escutando o barulho da chuva no telhado, e sentir aqueles respingos minúsculos no rosto, e acordar de manhã e ver que

- Ei, ainda está chovendo!

...

Realidades e sentimentos à parte, é um álbum extremamente técnico e bem realizado. Chris Martin e sua voz aguda e melódica nos trazem bons momentos de inspiração e talento. A banda está espetacularmente bem aqui, sem exageros ou omissões - algo que percebi/percebo nos discos posteriores do grupo.

Mas...

Eu mando a Playlist inteira. É um dos poucos que escuto sem pular faixas, do começo ao fim e de novo.


Em dias de chuva, principalmente.


É um Domingo Em Casa Com A Família, Sem Nada Pra Fazer A Não Ser Ficar Perto Uns Dos Outros E Desejando Que A Segunda-Feira Adoeça E Falte.

Aqui falou o Ladrão de Almas, desejoso de chuva e de mais tempo com a Dani e os meninos Nicholas e Julia nas manhãs de Domingo.

Até amanhã, queridos leitores do 01PD.

Um comentário:

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