The Witch é uma daqueles tipo especial de experiências de terror ao se ir ao cinema. Em vez de depender de saltos de sustos, grandes quantidades de sangue, ou o tipo de emoções baratas que espelham se estar em um parque de diversões, o diretor Robert Eggers em sua estreia impressionante pegou o publico desavisado e o transportou para New England de 1630. Passeando com as vidas modestas de seus protagonistas calvinistas, The Witch leva seu tempo deliciosamente mexendo o caldeirão e, muito lentamente, aumentando o calor demoníaco até que nos os últimos momentos você percebe como as coisas estão preste a se tornarem monstruosas.
Enquanto o filme não pode ser, em última instância para todos, ele é uma experiência cinematográfica inegavelmente única que se sente autenticamente arcaico em suas superstições, mas modernos em sua implicações sombrias sobre a opressão, a misoginia, e os frutos amargos a cargo da desconfiança. Ele também tem um bebê que se transforma em uma lavagem de corpo carmesim,para corvos sedentos com fixações orais agudas e um bode falante que convence uma garota a vender sua alma.
É uma estréia triunfal para Eggers com um final que na verdade envia arrepios na espinha quando afunda em sua gravidade.
Com isso dito, há também aparentemente, alguma apreensão em linha sobre o porquê de uma boa menina cristã que viu sua família ser abatida por bruxas satânicas e então se junta aos seus assassinos Como poderia alguém não apenas criado para ser um puritano, mas também tão visivelmente vivendo por todo tempo esse ideal, literalmente, sucumbir ao diabo, entregando-se de corpo e alma ao seus encantos duvidosos poucas horas após a escuridão ter tomado uma forma da besta e pessoalmente abatidos seus pais?
Muito honestamente, é o resultado único, dramaticamente satisfatório e facilmente trágico que poderia ocorrer nesse pesadelo perverso...
Primeiro deixe-me dizer que Thomasin é maravilhosamente interpretada pela atriz estreante Anya Taylor que faz mesmo seu personagem como uma boa menina, ou pelo menos ela realmente, realmente quer ser uma. É por isso que ela é tão cheia de auto-aversão antes mesmo de sua família ir para cima dela. De fato, desde a primeira cena, Thomasin é a única ovelha no seu rebanho a expressar um desconforto visível e grave sobre a sua expulsão da comunidade em que eles habitam. Ela é a última a deixar a igreja da qual seu pai William (Ralph Ineson) tem procurado a separação, e ela é única a olhar para trás, quase implorando por sua chance de ficar na colonia incipiente.
Isso é enfatizado em sua primeira cena com o dialogo, onde vemos Thomasin orando a Deus. Antes mesmo de os horrores de forças sobrenaturais assediarem sua família, Thomasin está cheia de duvidas sobre sua fé e seu merecimento para o reino dos Céus. No entanto, ela anseia pelo amor de Cristo e implora por sua misericórdia e sua graça afim de salvar sua alma dos tormentos ardentes. Implicitamente, ela também está pedindo para ter sua fé restaurada e ser feliz mesmo com seu pai escolhendo o espirito livre de ir em bora rumo a território desconhecido.
Após esse ponto, ela é marcada para ser uma aquisição do Diabo. Sim tudo nessa fantasia aponta sobre como Satanás, sob o disfarce de um bode preto chamado Phillip junto com seus seguidores, irão recrutar a jovem virginal e de coração puro para o clã das bruxas.
E a razão pelo qual ela é um alvo tão fácil é que ela é uma estranha em sua família desde que ela anseia pelo "luxos" da comunidade e, da sua terra natal Inglaterra, cujos encantos e belo vitrais ela descreve para seu jovem irmão Caleb (Harvey Scrishaw) sem que esse compreenda o que ela fala. Essa capacidade de cobiçar calmamente as coisas do mundo é também a razão pela qual ela odeia a sua própria fraqueza e, em um certo nível, é o que faz sua família odiá-la também, e portanto são as origens das fantasia de sua pequena irmã Marcy (Ellie Grainger) sobre ela vender sua alma a satanás e comer carne. A ironia é claro compensa o final amargo.
Quanto ao porquê dela terrivelmente tomar a decisão de se despir para Phillip e depois assinar o seu nome no livro de contabilidade do Diabo em seu momento de fraqueza e desespero: era a única opção que existia em sua mente.
Thomasin amava sua família e não tomou nenhuma alegria ou consolo por sua morte. Mas ele não deixam de ser morto e Thomasin esta sozinha. Assim o que ela tem são uma serie de opções terríveis.
Ela pode:
1. Morrer de fome na fazenda abandonada.
2. Morrer possivelmente enquanto tenta voltar a Comunidade a pé.
3. Ou enfrentar as possíveis acusações de ser uma bruxa após chegar a Colonia e explicar que sua família foi morta por forças sobrenaturais (e por sua própria lâmina, no caso de sua mãe). E, novamente, a morte é o resultado provável. Basta perguntar para um puritano e os 20 descendentes desta geração, que foram executados 60 anos mais tarde.
Mais talvez o mais contundente de tudo na mente de Thomasyn é a ausência da presença de Deus em sua vida. Ela rezou implorando por sua graça e presença, e em vez disso ela viu sua família traí-la e depois morrer. Com exceção , seus irmão gêmeos mais novos traziam o falso testemunho contra seu caráter, seu pai revelou-se um hipócrita arrogante que envenenou a mãe contra sua filha, deixando Thomasin assumir a culpa por uma taça de prata roubada o que levou a sua mãe acreditar que Thomasin era puro mal.
Ela viu o manisfesto poder de Satanás com efeitos devastadores na fazenda, e se viu perdida no escuro como resultado. E, o pior de tudo para um puritano, Thomasin provavelmente acreditava que havia quebrado seu pacto com Deus por tirar a vida de sua mãe. Katherine (Kate Dickie) estava tentando estrangular sua filha até a morte em uma fúria demente e irracional, mas a auto-defesa é uma nuance legal que, provavelmente, seria estranha para uma jovem do século 17 puritano, e que acreditava que havia cometido um pecado irreparável aos olhos de um Senhor indiferente.
Tudo isso não quer dizer que o que ela fez é certo ou que Deus a tinha abandonado. Na verdade, é bastante e miseravelmente trágico que, em um ato de desespero ela virou as costas para um Deus por algo parecido com os desejosos encantos de um vestido bonito ou viver deliciosamente. No entanto, essa á a outra força do final do filme.
As crenças puritanas da sua família oprimem e marginalizam Thomasin, eles estavam dispostos a vendê-la a outra família em parte devido ao desdem e depois, também pelo desaparecimento de Samuel, mas também porque eles não confiavam implicitamente em sua sexualidade. Em virtude do seu sexo e idade, Thomasin estava crescendo em uma sensualidade muito jovem principalmente, cujos os apelos desejosos se punham a distrair o jovem, e solitário Caleb. Isso fez-lhe torna-se um fardo para seus pais e algo para ser cauteloso em se ter em um lar cristão.
Mais ao assumir o diabo para sua cama proverbial, Thomasin tem permissão para se sentir livre e ser aceita no circulo/parentesco de outras mulheres igualmente libertadas que vivem na floresta. A magia com que seu novo mestre as levanta, aparentemente causa um prazer físico e selvagem e traz ecstasy para todas as mulheres presentes, é uma forma de aceitação se lembrar-nos que Thomasin não tem mais casa.
Ela se tornou uma bruxa em parte porque suas crenças eram tão fervorosas que na ausência de um pacto religioso, Thomasin procura imediatamente uma alternativa de ser o único tipo de substituição que ela conhecia. É a cultura que gerou nela o sentimento de ser mansa, submissa, e iminentemente culpada devida ao seus sexo que a empurrou para ser o que ela mais temia: feminina e perigosa. Assim, a nossa compreensão, de quem habita o século 21, sobre os medos medievais e modernos sobre a "bruxaria" (Leia-se mulheres fortes) nos informa sobre um sonho febril de um pesadelo retirado das superstições mais horrivelmente perversa dos puritanos.
No entanto, se não tiver inclinado a ver o filme como um(a) pró-feminista, considere por um momento outra lenda pré-puritana antiga sobre bruxas...
As primeiras visões que conhecemos sobre o vôo de bruxas (em vassouras ou não) remonta ao século XIV. Embora hoje em dia, acredite-se que o conceito venha de mulheres que ficaram poderosas usando receitas de ervas, possivelmente alucinógenas, os promotores do clero de então acreditavam, que as bruxas podiam voar aplicando uma pomada especial sobre suas vassouras que era obtidas da gordura de crianças cozidas.
Agora, no final de The Witch, há uma omissão flagrante sobre o que aconteceu com os jovens irmão de Thomasin; os gêmeos que a velha bruxa roubou na noite em que o velho bode assassinou sua família. Os gêmeos nunca mais são vistos novamente. Podemos deduzir, pelo tempo em que Thomasin chega na floresta, ao clã das bruxas, há uma enorme fogueira que arde com o claro efeito de fazer as bruxas voarem.
Assim se supõem que a libertação e o êxtase sensual de Thomasin vem do fumo da carne de seis irmãos mortos. E um novo horror de infanticídio logo acontecerá para outra família se elas quiserem permanecer jovens e deliciosamente bonitas.
Isso é enfatizado em sua primeira cena com o dialogo, onde vemos Thomasin orando a Deus. Antes mesmo de os horrores de forças sobrenaturais assediarem sua família, Thomasin está cheia de duvidas sobre sua fé e seu merecimento para o reino dos Céus. No entanto, ela anseia pelo amor de Cristo e implora por sua misericórdia e sua graça afim de salvar sua alma dos tormentos ardentes. Implicitamente, ela também está pedindo para ter sua fé restaurada e ser feliz mesmo com seu pai escolhendo o espirito livre de ir em bora rumo a território desconhecido.
Após esse ponto, ela é marcada para ser uma aquisição do Diabo. Sim tudo nessa fantasia aponta sobre como Satanás, sob o disfarce de um bode preto chamado Phillip junto com seus seguidores, irão recrutar a jovem virginal e de coração puro para o clã das bruxas.
E a razão pelo qual ela é um alvo tão fácil é que ela é uma estranha em sua família desde que ela anseia pelo "luxos" da comunidade e, da sua terra natal Inglaterra, cujos encantos e belo vitrais ela descreve para seu jovem irmão Caleb (Harvey Scrishaw) sem que esse compreenda o que ela fala. Essa capacidade de cobiçar calmamente as coisas do mundo é também a razão pela qual ela odeia a sua própria fraqueza e, em um certo nível, é o que faz sua família odiá-la também, e portanto são as origens das fantasia de sua pequena irmã Marcy (Ellie Grainger) sobre ela vender sua alma a satanás e comer carne. A ironia é claro compensa o final amargo.
Quanto ao porquê dela terrivelmente tomar a decisão de se despir para Phillip e depois assinar o seu nome no livro de contabilidade do Diabo em seu momento de fraqueza e desespero: era a única opção que existia em sua mente.
Thomasin amava sua família e não tomou nenhuma alegria ou consolo por sua morte. Mas ele não deixam de ser morto e Thomasin esta sozinha. Assim o que ela tem são uma serie de opções terríveis.
Ela pode:
1. Morrer de fome na fazenda abandonada.
2. Morrer possivelmente enquanto tenta voltar a Comunidade a pé.
3. Ou enfrentar as possíveis acusações de ser uma bruxa após chegar a Colonia e explicar que sua família foi morta por forças sobrenaturais (e por sua própria lâmina, no caso de sua mãe). E, novamente, a morte é o resultado provável. Basta perguntar para um puritano e os 20 descendentes desta geração, que foram executados 60 anos mais tarde.
Mais talvez o mais contundente de tudo na mente de Thomasyn é a ausência da presença de Deus em sua vida. Ela rezou implorando por sua graça e presença, e em vez disso ela viu sua família traí-la e depois morrer. Com exceção , seus irmão gêmeos mais novos traziam o falso testemunho contra seu caráter, seu pai revelou-se um hipócrita arrogante que envenenou a mãe contra sua filha, deixando Thomasin assumir a culpa por uma taça de prata roubada o que levou a sua mãe acreditar que Thomasin era puro mal.
Ela viu o manisfesto poder de Satanás com efeitos devastadores na fazenda, e se viu perdida no escuro como resultado. E, o pior de tudo para um puritano, Thomasin provavelmente acreditava que havia quebrado seu pacto com Deus por tirar a vida de sua mãe. Katherine (Kate Dickie) estava tentando estrangular sua filha até a morte em uma fúria demente e irracional, mas a auto-defesa é uma nuance legal que, provavelmente, seria estranha para uma jovem do século 17 puritano, e que acreditava que havia cometido um pecado irreparável aos olhos de um Senhor indiferente.
Tudo isso não quer dizer que o que ela fez é certo ou que Deus a tinha abandonado. Na verdade, é bastante e miseravelmente trágico que, em um ato de desespero ela virou as costas para um Deus por algo parecido com os desejosos encantos de um vestido bonito ou viver deliciosamente. No entanto, essa á a outra força do final do filme.
As crenças puritanas da sua família oprimem e marginalizam Thomasin, eles estavam dispostos a vendê-la a outra família em parte devido ao desdem e depois, também pelo desaparecimento de Samuel, mas também porque eles não confiavam implicitamente em sua sexualidade. Em virtude do seu sexo e idade, Thomasin estava crescendo em uma sensualidade muito jovem principalmente, cujos os apelos desejosos se punham a distrair o jovem, e solitário Caleb. Isso fez-lhe torna-se um fardo para seus pais e algo para ser cauteloso em se ter em um lar cristão.
Mais ao assumir o diabo para sua cama proverbial, Thomasin tem permissão para se sentir livre e ser aceita no circulo/parentesco de outras mulheres igualmente libertadas que vivem na floresta. A magia com que seu novo mestre as levanta, aparentemente causa um prazer físico e selvagem e traz ecstasy para todas as mulheres presentes, é uma forma de aceitação se lembrar-nos que Thomasin não tem mais casa.
Ela se tornou uma bruxa em parte porque suas crenças eram tão fervorosas que na ausência de um pacto religioso, Thomasin procura imediatamente uma alternativa de ser o único tipo de substituição que ela conhecia. É a cultura que gerou nela o sentimento de ser mansa, submissa, e iminentemente culpada devida ao seus sexo que a empurrou para ser o que ela mais temia: feminina e perigosa. Assim, a nossa compreensão, de quem habita o século 21, sobre os medos medievais e modernos sobre a "bruxaria" (Leia-se mulheres fortes) nos informa sobre um sonho febril de um pesadelo retirado das superstições mais horrivelmente perversa dos puritanos.
No entanto, se não tiver inclinado a ver o filme como um(a) pró-feminista, considere por um momento outra lenda pré-puritana antiga sobre bruxas...
As primeiras visões que conhecemos sobre o vôo de bruxas (em vassouras ou não) remonta ao século XIV. Embora hoje em dia, acredite-se que o conceito venha de mulheres que ficaram poderosas usando receitas de ervas, possivelmente alucinógenas, os promotores do clero de então acreditavam, que as bruxas podiam voar aplicando uma pomada especial sobre suas vassouras que era obtidas da gordura de crianças cozidas.
Agora, no final de The Witch, há uma omissão flagrante sobre o que aconteceu com os jovens irmão de Thomasin; os gêmeos que a velha bruxa roubou na noite em que o velho bode assassinou sua família. Os gêmeos nunca mais são vistos novamente. Podemos deduzir, pelo tempo em que Thomasin chega na floresta, ao clã das bruxas, há uma enorme fogueira que arde com o claro efeito de fazer as bruxas voarem.
Assim se supõem que a libertação e o êxtase sensual de Thomasin vem do fumo da carne de seis irmãos mortos. E um novo horror de infanticídio logo acontecerá para outra família se elas quiserem permanecer jovens e deliciosamente bonitas.
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