quarta-feira, setembro 09, 2015

9 Tendências do cinema e da televisão que eu odeio



Eu sou um cara relativamente positivo. Eu adoro pesquisar muito sobre filmes e programas de TV que eu posto aqui, e eu tento trazer entusiamo para o site. Mas você não pode amar tudo. Pois aqui vão as 9 tendencias do TV e do Cinema atuais que eu estou começando a odiar,

Algumas dessas coisas são chavões de Hollywood que estão em curso neste momento. Outras são storylines clichês que já existem há muito tempo e que só não vão morrer porque de alguma forma construíram grandes casas na paisagem da cultura pop. E como toda realização evolui, o mesmo acontece com o conteúdo, distribuição e consumo de filmes. Então, vamos descobrir quais são elas.

1. O estilo de mundo compartilhado do universo Marvel

Eu amo a Marvel! E eu estou animado sobre finalmente ver um cross-media que sempre foi uma promessa falha do conceito corporativo de sinergia. Planejar uma história que se estende para fora de um filme não é algo novo. A maioria das produções hollywoodiana estão previstas para configurar uma possível sequencia. Às vezes sequencias são encomendadas para serem escritas em conjunto e disparadas uma após outra, como foi o caso para de De Volta para o Futuro e as sequencias de O Senhor do Anéis/Hobbit. Eu acredito que os Wachowski foram os primeiros a planejar Matrix como uma sequencia, conectada através de diferentes medias, como game, filmes e anime.

Vivemos em um mundo onde uma nova forma de ver séries de TV como um grande longa foi inaugurado pelo NETFLIX e isso vem se tornando norma, então não é surpreendente que o publico queira ver algo assim também na tela grande. E você sabe que os estúdios de cinema querem repetir o sucesso que tem visto a Marvel fazer na ponte entre história e personagens através de uma sequencia de filmes e séries de TV. A Disney está atualmente a tentar replicar a fórmula com Star Wars. (O que me faz perguntar porque o mega fã de Star Wars, Kevin Feige não foi trazido para a Lucasfilm para fazer isso acontece)

A Sony vem tentando (até agora sem sucesso) replicar o universo Marvel em estilo com o Homem-Aranha. A Fox tentou o mesmo com o universo X-Men. A reinicialização de Jack Ryan era suposto ser o primeiro filme de uma nova série que potencialmente passaria para spin-offs com outros personagens e histórias de Tom Clancys, mas o filme não foi bem sucedido o suficiente para fazer isso acontecer.

De qualquer forma, nós não temos visto muito dos projetos que estão tentando criar universos nos estilo Marvel, mas um monte de projetos foram anunciados ao longo dos últimos anos. Nós ouvimos sobre o Estúdio Universal reiniciar os monstros clássico da casa em filmes independentes com o plano para levar a uma especie de equipe Vingadores, Dan Aykroid não apenas que fazer um no filme Ghostbusters (Caças-Fantasmas), mas criar todo um universo de filmes. E tem havido muitos outros filmes anunciados, como Robin Hood, uma adaptação da Sony, que tentará fazer da Floresta de Sherwood seu próprio universo cinematográfico.

2. Os ganchos (cliffhangers) da séries de TV

Eu amo os ganchos em de séries de TV, especialmente quando uma boa temporada de uma série termina de uma forma que você não poderia ter previsto. Soa emocionante. Mas muitos dessas séries tem caído em uma tendência que eu estou começando a odiar. A temporada deixa nossos personagens em um lugar muito interessante, de forma que nós nem podemos imaginar qual será o rumo da próxima temporada. O que eu estou falando não é o momento de angústia tradicional que você veria em 24 horas, onde o personagem está em perigo no final de um episódio e escapa por pouco, de alguma forma, no inicio do seguinte episódio. Eu estou falando do que parece um final definitivo, com o, ou os personagens ficando em uma situação aparentemente irreversível, onde suas vidas serão mudadas para sempre.

Isso às vezes envolve os personagens principais vivendo em uma parte muito diferente do mundo, trabalhando para uma empresa muito diferente, ou ser preso de alguma forma. A nova temporada abre nesse novo lugar/situação, e no caso de um episódio três, tem os personagens de volta para essencialmente o mesmo lugar que estavam antes da conclusão da temporada anterior. Muitas série de TV tem feito isso, incluindo Mad Man, Dexter, Scanldals, Suit e muitas outras. Embora esta tendência tenha vindo acontecer cada vez mais nos últimos anos (talvez porque o Netflix, a Tv por cabo e o Binge tenha ajudado na mais e mais serialização de programas de TV), primeiro notei isso em séries como Alias, e 24 Horas. Eu aplaudo as séries que concluíram uma temporada com uma torção desse nível e ficaram preso com ela por pelo menos uma temporada. Por exemplo: Battlestar Galactica e The Wire.

Não me interpretem mal, eu amo o que a Marvel tem feito com o seu universo cinematográfico. É maravilhoso. Eu espero que a Disney possa replicar  a formula com Star Wars já que sou um grande fã da franquia. Mas eu não acho que que todos esses filmes e personagens necessariamente mereçam  seus próprios universos cinematográfico. O último filme de Robin Hood era suposto ser o primeiro de uma trilogia e Ridley Scott não poderia mesmo fazer isso acontecer. Porque a Sony acha que poderia fazer alguns anos mais tarde? Será que Robin Hood oferecia muitas possibilidades de contar histórias? O termo "Universo Marvel Estilo" já foi utilizado até a morte, tanto assim, que ainda não temos visto muitas cópias da formula na tela grande mas eu já estou quase me irritando com isso.

3. Uma escolha complexa e tudo conectado.

O tema do escolhido não é uma nova tendencia em tudo; é parte da jornada do herói e uma fundação de contar histórias míticas. Mas nos últimos anos tenho encontrado mais histórias do que o normal que estão forçando para esta caixa, e muitas de uma forma bem estranha.

O Homem-Aranha se conectou com jovens rapazes por muitos anos, e parte da razão para isso é que sua história poderia acontecer com qualquer um. É uma história de super-heróis realizando o desejo de um menino impopular e nerd que é picado e recebe o poderes de uma aranha. Mas The Amazing Spider-Man 2 adiciona uma subtrama que faz de Peter Parker o escolhido - a única pessoa no mundo que poderia tornar-se o Homem-Aranha quando picado por essa aranha radioativa.

As Tartarugas Ninjas Mutantes eram sempre o resultado de uma exsudação mutante, mas na visão de Michel Bay em seu filme de 2014, elas ainda estão ligadas a repórter Aprill O'Neil para a origem do grupo vigilante com super poderes Ninja, e agora elas são o resultado de experimentos de laboratórios realizados por seu pai. Elas gostam de pizza porque O'Neil, uma vez, quando crianças, as alimentou com pizzas!

De alguma forma, essa atitude "tudo está conectado" é suposto dar ao personagem mais peso, e, em contrapartida, fazer o publico investir mais em suas relações e lutas. Mas essa narrativa "tudo esta conectado" torna tudo muito obvio e conveniente. É engraçado porque os roteiristas nunca querem uma história batida no sentido de estabelecer coincidências demais, ou então que os eventos e sucessos se sintam como apropriados de outro lugar, ou como um resultado de um Deus ex machina. Mas o oposto também é verdadeiro, e este é o meu sentimento sobre "tudo está conectado".

Eu sou fã de histórias em que o herói ou protagonista no lugar errado na hora errado é sugado em uma aventura inesperada. Por exemplo, o Primeiro filme Dier Hard, Duro de Matar. Claro, talvez ele tenha um certo conjunto de habilidades que irão ajuda-lo nesta jornada para torná-lo interessante. Mas não é pré-ordenado. Este tipo de configuração é mais atraente para min do que o herói ser a chave para enfrentar toda a ameaça, do que ter sido de alguma forma sobrenatural, ou geneticamente, modificado para ser o escolhido.

4. Drasticamente massacrado apenas para voltar dos mortos

Um dos personagens principais, que temos aprendido a amar, é morto drasticamente só para de alguma forma voltar  dos mortos antes dos créditos finais. Isso é mais um pouco do  jeito de contar histórias que já existe há milênios (não, Jesus Cristo não foi o primeiro. Antes que você pense isso...). Mas eu tenho notado Hollywood fazendo uso excessivo desse mote recentemente.

É difícil dar algum exemplo disso sem vir spoilers junto, então o paragrafo a seguir será um texto invasivo discutindo alguns dos principais sucesso dos últimos anos. Estejam avisados.

Um dos maiores destaques para esse exemplo, que me vem em mente, é Star Trek Além da Escuridão, onde James Kirk sacrifica sua vida para realinhar o núcleo de dobra na câmara do reator radioativo para salva a USS Enterprise e sua tripulação, apenas paea ser trazido de volta a vida usando o sangue de Khan, que, aparentemente, tem propriedades regenerativas (como conveniente). Alguns filmes baseados em quadrinhos que usaram isso recentemente incluem o Capitão América 2 que contou com a morte de Nick Fury, revelado como artificio para levar o personagem para fora da tela grande, ou Guardiões da Galáxia, que contou com o auto-sacrifício de Groot para salvar o grupo. Mas Groot é replantado e cresce durante os créditos finais (Fácil assim. Ainda bem que estamos falando de uma arvore). E houve outros filmes dos quais eu gosto que usaram esse artificio recentemente como Dawn of the Planet of the Apes/Planetas dos Macacos: O Confronto, que contou com a aparente morte de César, apenas para ser encontrado gravemente ferido pelos humanos.

Observe também que um monte de filmes de super-heróis tem vindo utilizar este tropo recente, mas para ser justo, tem sido usado em demasia nos quadrinhos e materiais de origens de livros, tanto que os leitores não se importam mesmo quando um grande super-herói morre. Eles sabem que ele voltará de alguma maneira, ou talvez tenha sido um clone seu que tenha morrido como um segredo.

Eu não tenho nenhum problema com essa guinada em particular, mas quando usado em demasia você poderá começar a perder a confiança no contador de histórias.

5. Ir para a China sem nenhuma razão aparente na história para isso.

Se não houver dinheiro saindo dele, Hollywood não vai fazê-lo. Lembre-se, isso é um negócio. O mercado Chinês para filmes estrangeiros, que é regulado pelo governo, só permite a exibição de 34 obras a cada ano a ser exibidos nos cinemas, com uma preferência por aqueles filmes que "cabem a ideologia chinesa" e usam atores e locações chinesas. Eles fazem isso porque há muito dinheiro a ser feito na china: 3,6 Bilhões de Dólares em 2013, quase o dobro de qualquer outro mercado de cinema fora dos Estados Unidos e Canadá.

Então, quando você está assistindo Transformers: A Era da Extinção e a história de repente viaja para Hong Kong sem nenhum motivo real e começa a apresentar atores chineses que parecem moldar-se ao terreno, é por isso. e o resultado para Transformers 4 foi 301 milhões de dólares nas bilheterias chinesas, mais do que os 245 de dólares feitos em solo americano e quase um terço da bilheteria mundial que foi 1,08 Bi de dólares. A Paramount trabalhou esta ângulo difícil, mesmo encenando um reality show para encontrar extras chineses para o filme.

Homem de Ferro 3 também filmou cenas na China, mas essas cenas só foram destaque no lançamento internacional do filme. Outros filmes tem feiro isso também, personagens chineses, que originalmente não estava no romance de Paul Torday foram adicionados ao filme A Pesca do Salmão no Iêmen e a MG mudou a etnia dos vilões de chinês para norte coreanos para o remake de Red Dawn.

Sendo uma co-produção chinesa, não tem, de todo modo, um efeito estranho ou negativo sobre o filme Looper: Assassinos do Futuro ter tido cenas reescritas para lugares na china e o filme parece provavelmente melhor por causa disso. E sem as bilheteria chinesas nós provavelmente não veríamos uma sequencia de Pacific Rim/Circulo de Fogo, que foi idealizado para Hong Kong antes da co-produção chinesa torna-se uma pela de dinheiro, e fazer 111 milhões de Dólares na China. (Isso é mais que os 10 milhões feito nos Estados Unidos).

Qualquer diversificação de atores em Hollywood é uma coisa boa. Deus sabe tem uma história de reabilitações - mas a fundição disso deve ser feita em seus próprios termos e não com base em um mandato chinês. O resultado disso não está em atores chineses ganhando a oportunidade de assumir papeis mais importantes, mas a muitas vezes serem empregados em papeis superficialmente criados para alinhava-los em personagens secundários.

Está é uma tendência que provavelmente veremos mais e mais nos próximos anos, e vai ser interessante o quão muitas cenas aleatórias e personagens vão estar presentes em filmes apenas para garantir um lugar em um multiplex chinês.

6. O esconde-esconde do Spoiler no Marketing de Filmes.

Eu sei que muitas vezes temos problemas com o marketing de filmes que revelam muito, mas eu estive recentemente irritado com o marketing de alguns filmes que se concentram apenas em um aspecto seletivo do filme deixando peças chaves fora da equação.

Com Edge Tomorrow a Era do Amanha, a Warner Bros, optou por se concentrar na ação pesada sci-fi dos Mech em vez de jogar-se no verdadeiro charme do filme: o conceito time loop em seu núcleo. E quem sequer sabia direito o nome do filme? A liberação de cartazes, outdoors e videos com destaques para "Live Die Repeat" tornou tudo muito maior que o título real, e foi terrível.

Com Noé, uma coisa é esconder o marketing spoiler, outra coisa é esconder o tom e o gênero do filme nos trailers, spot de TV e cartazes. Darren Aronosfsky fez um filme de fantasia interessante adaptando uma narrativa bíblica, mas os elementos de fantasia e monstros monstros de pedra gigantes (Golems) ficaram de fora do marketing, porque eles aparentemente não testaram esses elementos com a potencial audiência religiosa. Então ao desligar os fiéis na esperança de conquistar o interesse do resto de nós, deixaram de mencionar a adaptação religiosa. E mais, quando a plateia de fiéis paga para ver o filme, eles foram desligados dos elementos de fantasia e monstro de pedra gigantes, porque essa parte da história não era o que eles esperavam. Jogaram para vender mais ingressos mas ganharam um monte de comentários negativos.

World War Z - Guerra Mundial Z: Apesar de ser uma adaptação de um romance besteseller de zumbis e ter um grande Z no título, a Paramount estava com medo de comercializar a obra como u filme de zumbi, porque sua mãe e seu pai poderia não queria ver Brad Pitt em um filme de terror. Em vez disso eles venderam o filme como thriller de ação, e o plano deu certo - o filme fez 540 milhões de Dólares em todo mundo. Então porque estou criticando-o? Porque eu ainda não sei se eles não podiam admitir que a coisa toda era sobre zumbis. Lembre-se, este filme estava sendo lançado em um momento em que The Walking Dead estava se tornando um dos programas mais populares da TV, com mais de 16 milhões de espectadores a cada semana (sem incluir o Netflix). Mais uma vez eles estavam certos, eu estou obviamente errado em um presente - mas eu ainda estou irritado pela forma como este filme foi vendido.

Labor Day - Refém da Paixão: Não importa o que você Pensa de Jason Reitman (Juno, Up in The Air, Homens Mulheres e Filhos) e desse filme, você tem que concordar que ele foi erroneamente vendido como um filme de romance, mas a história de amadurecimento em seu núcleo foi escondida no armário. Até mesmo o cineasta admitiu que a comercialização para o filme "foi uma tentativa equivocada".

7. Cartaz personagens

Quando eu era criança, ir ao cinema era a derradeira experiência e o filme era apenas metade da história. Eu adorava caminhar pelo corredor e o lobby de espera da sala de cinema verificando todos os cartazes para filmes que eu nunca ouvira falar, tudo que vinha a uma sala de cinema perto de min. E, claro, os trailers antes dos filmes. Eu ainda amo trailers e cartazes, e só não me tornei um trailer-fóbico porque eu geralmente não tenho uma boa memoria de curto prazo, se hoje eu me tornei um fóbico em não ver trailers é para não estragar a experiência de ver o filme. Eu ainda amo os cartazes, especialmente se eles forem bem feitos... mas com os estúdios é tudo em excesso, especialmente no departamento de marketing.

Nem todo filme precisa de cartazes. Na verdade, a maioria não precisa de cartazes. Um cara do ramo, chamado Kate Erbland, escreveu um bom artigo  sobre assunto no ano passado. Aqui está um trecho esclarecedor:


"A razão pela qual personagem posteres existem parece ser duplo - um, eles são simplesmente parte de um pacote de marketing em larga escala que inclui outras peças tradicionais como teasers, trailers, cartazes teatrais, cartazes de teaser, banners, e assim por diante (possivelmente também da variedade de teaser) e dois, eles são feitos para transmitir familiaridade com uma freqüência muito grande para elenco de personagens. Se um filme tem número suficiente de pessoas que são essenciais para sua narrativa, com certeza, darão o seu próprio cartaz para despertar interesse das massas de cinema  em curso, mas os últimos conjuntos de cartazes de personagens que foram introduzidos no consumo público continuam a sentir-se concebido de forma aleatória, projetado, e disparado. ... Um designer gráfico que falamos sugeriu que "a única razão pela qual temos de personagens em cartazes é porque as agências têm crescido suficientemente grande para ter corpos para atirar em projetos."

Um cartaz de personagem pode fazer um desserviço de ser um mau ponto de entrada em consciência para um filme? É tudo bom marketing? Acho que o que está claro é que a maioria dos cartazes de personagens são mal concebidos e a sensação bate em conjunto, com não pensar muito sobre como ele vai representar o filme, e se vai interessar a potenciais espectadores.

8. Hackers e Nerds

Estes tem sido um enorme problema por muitos anos no cinema e na televisão. Por muitos anos personagens nerds tem sido incorporados na tv e cinema como nerds over-the-top com grandes óculos e vestindo-se como em a A Vingança dos Nerds. Isso até Matrix que inclinou o estereotipo em direção completamente oposta: o hacker super-cool. Nós agora vivemos um dia e idade onde o lerdo e totó tornaram-se legais, mas ainda não em Hollywood para leva-los diretamente a tela.


Eu tinha certeza de que as coisas podiam mudar depois de David Fincher lançar a Rede Social, mas para além do culto ocasional atingindo com o Vale do Silício e  Halt and Catch Fire, a representação de hackers e nerds ainda continua a ser mais de um Big Bang Theory de estilo caricatural do que um sentimento real concretizados de personagens. Mesmo quando se trata de programação de TV premium, hackers são geralmente as subtramas pior executadas no show.

Tomemos, por exemplo Jimmi Simpson que fez Gavin Orsay em House of Cards: um hacker de computador que trabalha para o FBI, que foi escalado para prender o jornalista Lucas Goodwin. Claro, o hacker opera fora de seu covil escuro, mas moderno, com Caju, seu animal de estimação fêmea cobaia. Toda a subtrama se sentiu forçada e falsa e isso não ajuda para que o personagem de hackers não se sinta um pouco como um clichê. Foi uma das minhas coisas mais odiadas sobre a série até agora.


Quanto temos de ver coisas onde hackers ou personagens nerd dá um discurso sobre o super perigoso "deep web", quando claramente o ator, escritores (e assim o personagem) não parecem saber sobre o que eles estão falando. Se você não sabe como integrar esse chavão técnico em uma verdadeira fala, ele nunca deve ser falado na tela grande ou pequeno novamente.

9. O Mundo sob Ataque

Parece que o mundo ou o universo tem que estar sempre em perigo em cada blockbuster de Hollywood nos dias de hoje. Quantos filmes temos vistos onde cidades são deixadas em escombros na conclusão? O fim do mundo ou do universo é verdadeiramente a última consequência, mas nem todos os filmes, mas nem todos os filmes requerem tais enormes probabilidades.

Agora, não me interpretem mal, algumas histórias merecem a luta para salvar o mundo como nós conhecemos, mas muitas outras podem ser melhor servidas com consequências mais pessoais. E as vezes essas consequências mais pessoais se conectam conosco em um nível mais intimista.

Alguns dos melhores blockbusters de todos os tempos têm tido relativamente pequenas participações. O meu filme preferido de todos os tempos,  Back to the Future/De Volta Para o futuro, apresenta um clímax que envolve um enredo "eles vão beijar ou não" com apenas a família de Marty em jogo, um carro na rua em esforços para voltar para o futuro. Tubarão  envolve um monte de caras em um barco tentando matar um tubarão. O original Jurassic Park é de cerca de dinossauros aterrorizando alguns seres humanos em uma pequena ilha isolada, com pouca ou nenhuma ameaça para o mundo exterior. (Isto é, se você não contar o subplot Nedry que termina como a merda bate no ventilador.)




Um comentário:

  1. Um conhecido meu, o falecido crítico de quadrinhos Pedro Bahia, dizia que uma das coisas mais execráveis dos filmes de ação e aventuras contemporâneos, especialmente os norte-americanos, é uma tendência a transformar as tramas em propaganda patriótica, do herói simbolizando a defesa de valores "democráticos" contra ameaças totalitaristas ou obscurantistas, normalmente identificadas com fanáticos islâmicos, remanescentes da guerra fria ou saudosistas do nazismo.
    Só achei que o filme que inspirou tal crítica era inadequado, deveria ser forçosamente patrioteiro, já que era "Abraham Lincoln, Matador de Zumbis". Mais justo seria criticar Man Of Steel ou Príncipe da Pérsia, outros contextos, ficando realmente no campo do alegórico e do metafórico.

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