The Unbreakable Kimmy Schmidt

Ou ''como falhar na vida vergonhosamente em 20 minutos''.
Um dia eu e a Vanessa, minha namorada estávamos procurando no Netflix algo leve para ver. Uma comédia bobinha, vinte minutos de riso fácil, já que não vai ter The Flash em mais ou menos um ano e precisávamos de algo para preencher essa lacuna. Por alguma razão chegamos a The Unbreakable Kimmy Schmidt. E eu sinto que morri um pouco naquele dia.
TUKS é uma série de comédia original do Netflix que conta a história de um grupo de beatas que é resgatado das mãos de um pastor que dizia que o mundo havia acabado, a Terra era um lugar devastado e não era seguro ir para fora do buraco no chão onde eles viviam. Eis que as beatas são resgatadas, viram celebridades instantâneas e o pastor é preso. Uma das moças, a tal Kimmy Schmidt, percebe que ficou tempo demais no buraco e decide sair para ver o mundo por si só.
Mas o mundo mudou, as coisas são diferentes, tudo é muito mais sujo e cruel e liberal e... Parece uma ótima ideia, mas não é.



Acreditem em mim: não é!
Acho que nunca me senti tão retardado assistindo algo como quando vi o piloto (O PILOTO!) dessa coisa. A série é sem graça, cheia de piadas ruins (até mesmo pra mim), a protagonista é patética, sem carisma, sem graça nenhuma, tudo é acelerado e colorido e frenético como se houvesse sido dirigido por um esquilo tunado de cocaína... Sério, é tudo tão colorido que minha placa de vídeo não deu conta!



Todas (TODAS) as situações são superficiais e frenéticas (de um jeito ruim) de forma que, depois de um tempo, seu cérebro desiste e se desliga, deixando você em um transe hipnótico que só passa depois que aquela merda acaba. Por sorte o NF tem aqueles 15 segundos de espera entre um episódio e outro, ou essa tortura poderia durar horas, dias! Porque é simplesmente impossível desligar esse inferno porque, a essa altura, seu corpo também já desistiu.
Serão anos de terapia.
Ah! A série é da Tina Fey.