Dir: Ryan Connolly
Elenco: Todd Bruno, Josh Connolly, Justin Robinson.
É como um jogo: 4 caras são transportados em uma picape até a entrada de uma floresta. Eles vestem as mesmas roupas: camisa branca e calça bege. Eles também tem sacos na cabeça e seus pulsos e pés estão amarrados. Quando são soltos, outros dois caras, estes armados e vestindo roupas pretas, saem do carro e permitem que os quatro fujam. Dois deles correm em disparada em direções diferentes e, em certo momento, quando atingem certa distância, as tornozeleiras que haviam presas a suas pernas detonam, desmembrando-os. E então os dois caras de preto vão até eles e, friamente, os executam. É uma caçada humana.
Na segunda dupla está o protagonista de PROXIMiTY, que imediatamente compreende as regras do jogo: se a dupla se separar, os dois morrem. Se não correrem rápido o suficiente, os dois morrem. Se um correr mais que o outro, os dois morrem. O único problema é que o outro sujeito está inconsciente. E os caçadores estão a solta!
PROXIMiTY é um curta-metragem escrito e dirigido por um sujeito chamado Ryan Connolly, que tem em seus currículos outras duas produções (Losses e Tell) que também serão comentadas por aqui. O filme é imediatamente compreendido, o roteiro é simples e até comum. O grande atrativo de PROXIMiTY é a qualidade da produção e o nível de tensão que ela atinge. Além de sacadas de roteiro geniais! Ryan Connolly é um diretor genial! E você percebe isso em toda a sequência em que o parceiro do protagonista surta e sai correndo desesperado, colocando a vida dos dois em risco. E no uso das luzes da tornozeleira para criar e manter a tensão durante toda essa cena.
O filme lembra muito dois filmes que eu adoro: um se chama Modus Anomali e o outro se chama Intacto. Recomendo fortemente os 3!
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