Cinquenta Tons de Cinza (2015), de Sam Taylor-Johnson (se não quiser ler, é uma postagem tão desimportante e desinteressante quanto o filme). (01/03/2015)

Eu havia prometido que iria fazer uma postagem sobre o filme Cinquenta Tons de Cinza, mas... não há muito o que falar. Os atores (Dakota Johnson e Jamie Dornan) são muito bonitos, e é só. Tudo soa gratuito ali, e superficial. O filme não excita. É um produto genérico, um caça-niqueis bobo e ingênuo que se auto-intitula de soft-porn, mas não há nada ali nem de soft nem de porn. É um filme indeciso, fraco, morno e, desculpem o trocadilho, cinza.

Meu amigo Assis Oliveira fez uma análise mais detalhada sobre o filme, com uma pegada mais profissional (http://www.01pordia.com/2015/02/50-tons-se-junta-uma-galeria-de-filmes.html). Eu, por mim, excluo este da galeria do bom cinema. Nem aqueles filmecos que passam na Sessão da Tarde (filmes feitos para a TV, diga-se de passagem) são tão ruins e broxantes quanto este. Não que eu esperasse muito, na verdade, pois eu havia baixado as expectativas ao zero absoluto antes de assistir, e nem estava com tanta vontade assim de ver. Só estava curioso para ver se ainda havia ousadia no cinema, mas no mundo politicamente correto até uma relação sado-masoquista fica sem graça.

Como a postagem foi insossa e não trouxe o prazer que eu esperava, complemento-a (na verdade, passo por cima dela) com a próxima: uma lista de 50 músicas perfeitas para fazer sexo.

Oh yeah.