“Da mesa empoeirada, cresce
a sombra dela, que se agiganta oculta nos galhos, do veneno Creosoto...”
A
frase acima é um trecho da música de abertura da série, começo logo pela melodia,
por que convenhamos o seriado te conquista também por esta música, poética,
enigmática e fodástica como o seriado. True Detective é um seriado americano, criado
por Nic Pizzolatto para o canal HBO, foi dirigido por Cary Joji Fukunaga. A
primeira temporada estrelou atores como Matthew Mcconaughey, Woody Harrelson,
Michelle Monaghan, Michael Potts e Tory Kittles. Sua primeira temporada teve
duração de 8 episódios e foi aclamada pela crítica, e não é para menos, onde
tem Harrelson (sempre fui fá deste aqui) e Mcconaughey como protagonistas é de
se esperar coisa de máxima excelência.
A
série conta a história de dois detetives, Rust
Cohle (Matthew Mcconaughey) e Marty
Hart (Woody Harrelson) que narram sua história da busca por um serial
killer responsável por crimes sinistros e hediondos, 17 anos depois. São
utilizadas durante a narrativa múltiplas linhas temporais entre persente e
passado e isso instiga ainda mais o telespectador para entender o enredo. Agora,
assistam a partir daqui, porque odeio spoilers!
A
direção de Fukunaga é genial, desde a
abertura da série com a trilha de The Handsome Family (que country Cash) ao
minimalismo de cuidado com cada episódio, se Hollywood não prestava atenção em
Fukunaga, que coloquem ele em cadeira de ouro, pois o cara junto com Pizzolatto
(não é o corrupto político) simplesmente criaram um clássico que faço questão
de ter DVD’s originais!
A
escolha do elenco é primorosa, Woody
Harrelson interpreta Marty, um
policial durão, que beira a hipocrisia, tem uma mulher linda, família perfeita,
papel de marido super, mas mega infiel; uma atuação de primeira linha, há uma cena
em que ele lê a carta deixada pela esposa, a reação dele, gente é de dá pena!
Harrelson nunca me surpreendeu com seu talento, desde que assisti O Povo Contra
Larry Flynt virei fã, ele é um mega ator, vejam ele em Zumbilândia também! Matthew Mcconaughey é o cara que mais
me deixou de queixo caído nestes últimos dois anos, de galã irremediável de Como Perder Um Homem Em Dez Dias a um
Oscar teve um trabalho árduo. Foi muito criticado no início da carreira, corpo
lindo e talento ainda pouco. E o quadro se reverteu de maneira grandiosa e
merecida. Se tem um ponto alto da série é a mudança drástica com que o ator
muda seu Cohle, seu personagem com
uma carga emocional tragada pela tragédia. As escolhas de Mcconaughey são mais pautadas e estudadas e até gora acertou todas.
Sem
pormenores, o sucesso de True Detective se deve a história sinistra da caça de
um assassino em série sem remorso algum e a particularidade de dois
personagens. Marty e Cohle, podem
ser visualizados diariamente como pessoas comuns, fazendo trabalhos
muitas vezes sujos para que os outros vivam tranquilamente, e as vidas particulares?
Os dois expõem suas amarguras, as fases boas e ruins na vivência de cada um. True Detective é o retrato antagônico fiel de uma
humanidade amargurada e hipócrita, mas sobretudo corajosa.
INTERSTELLAR
“O amor é a única coisa que
transcende tempo e espaço...”
Ok,
ok, a frase acima é físico-filosófica, tem uma importância nesse filme, e
confesso, eu fiquei pensando pacas depois que assisti ele, e depois pensei
ainda mais. E.. Assisti 5 vezes e ainda me fez refletir. Quem assistiu
Interestelar (portuguesando aqui) sabe do que estou falando, galera que não
assistiu, ASSISTAMMM, quem é apaixonado por astrofísica (I like) vai simplesmente
comprar o DVD depois, porque esse filme é God, Thanks! Não consigo esconder o
contentamento de poder contar para vocês o quão isso é épico!
Interstellar é um
filme anglo-americano de ficção científica dirigido por Christopher
Nolan e estrelado por Matthew McConaughey (de novoooo, se garante
o cara), Anne Hathaway e Jessica Chastain. Também tem Bill Irwin, Mackenzie Foy, Matt Damon
(superrrr), John Lithgow e Michael Caine.
A premissa básica é o seguinte, quem não curte nada de espaço-tempo, física
quântica, ou seja tudo sopre o espaço e universo, não vão gostar, agora há
aqueles que se apaixonaram por esse universo astrofísico assistindo esse filme.
O
enredo narra a corrida de uma equipe de astronautas-cientistas que viajam nas
dimensões do espaço-tempo através de um buraco de minhoca em busca de um novo
planeta para habitar, porque a Terra meus amigos, está morrendo, e as
tempestades que existem nesse cenário é de areia, que invadem casas e prejudicam
plantações. Por isso os humanos restantes na Terra são chamados mantenedores,
ou seja, são os responsáveis por manter a espécie viva, e os agricultores são
super respeitados, afinal eles plantam os últimos resquícios de alimentos. É
nessa história que Cooper (Matthew McConaughey) entra como herói, ele é um
ex piloto da força aérea, mas é chamado a ativa por uma “força desconhecida”, e
se torna piloto da nave que levarão os astronautas em busca de uma “Nova Terra”.
Bom,
galera, daqui só assistindo, todo o enredo do filme é interligado, desde as
primeiras cenas, MÁXIMO DE ATENÇÃO em toda a história, porque o final minha
gente é de espantar muriçoca, é surpreendente de magnífico. Interstellar
tem duração de quase 3 horas e afirmo que cada minuto vale a pena, sim, não se arrependerão. O nosso conhecido Christopher
Nolan criou um filme excelente, uma aula científica de singularidade, de
wormholes e etc. Nolan, concebeu o
filme todo embasado na ciência do físico Kip
Thorne, que trabalho como produtor executivo, ou seja, Nolan teve o cuidado
do filme sair precisamente científico (98%) e acertou em cheio.
A
fotografia é tirar o fôlego, wallpapers... Desde as cenas em cenários naturais aos virtuais são incríveis, a concepção do ambiente dos planetas, a vista do
espaço, um arraso! E tenho que acrescentar, que as explosões não propagam som,
palmas... precisão científica, um ode a Kubrick e sua Odisseia no Espaço! Anne
Hathaway e novamente Matthew Mcconaughey dão um show de atuação. Cooper (Mcconaughey)
mostra na cena em que as lágrimas de saudade da família nos arrebatam, a
angústia de se estar em um ambiente isolado, longe de tudo e com o destino de
todos nas mãos!
Interstellar é um
ÉPICO em todo seu merecimento, é uma obrigação cinéfila de ficção científica assisti-lo!
É uma aula do destino da humanidade!
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