sexta-feira, fevereiro 13, 2015

10 Games (por Felipe Pereira)


Olá, meninos e meninas! Estamos de volta para mais um dia em nossa epopeia cultural infinita! E hoje (quando me dei conta de que não fazia nenhuma ideia do que postar) decidi desengavetar uma lista que havia organizado e deixado de lado há um bom tempo: Os Dez Melhores Games de Todos Os Tempos (em minha opinião). São dez jogos de gerações e plataformas completamente aleatórias que fizeram da minha vida uma aventura. Vale lembrar que sou péssimo em todos eles, sendo que demorei anos para finalizar alguns títulos (e alguns ainda estão pausados até hoje). Mas é algo que sempre digo: os péssimos jogadores são os que se divertem mais.

A lista não é apresentada em ordem de importância, pois seria simplesmente impossível ranquear os títulos escolhidos.

007 - GoldenEye (Nintendo 64, 1997)

O N64 foi um dos consoles que mais me fizeram feliz (quiçá o console que mais me fez feliz) e o que eu tive menos acesso. É uma longa história, mas só tive contato com a plataforma por dois dias, dois míseros dias. Foi um amor avassalador. Não cheguei a jogar GoldenEye no console em si, mas passei alguns dias da minha vida imerso no universo do agente britânico a serviço da Rainha por meio de emuladores. O game é uma das adaptações mais fieis de um filme para os controles, segue o longa metragem cronologicamente com uma apuração absurda. Ainda hoje tem gráficos bastante razoáveis e uma jogabilidade fluída. O roteiro é o mesmo do filme estrelado pelo Pierce Brosnan. Há ainda uma participação especial do ator Sean Bean como agente 008. Desnecessário dizer que ele morre.

Body Harvest (Nintendo 64, 1998)

Body Harvest sim eu pude jogar no próprio 64 e foi uma das experiências mais fascinantes de todos os tempos! Um jogo excelente sobre uma invasão alienígena e um maluco num traje laranja bizarro que tinha que dar cabo da invasão e proteger a humanidade. Uma das coisas mais memoráveis de BH (além de armas escabrosas!) era a possibilidade de dirigir veículos por (quase) todo o cenário. Cenário gigante para a época, diga-se de passagem. A história em si era a mais genérica possível, mas tinha toda uma vibe de Tropas Estelares.

Doom (Nintendo 64, 1997)

Mais um que só fui jogar anos depois graças aos emuladores. Não dá pra chamar nem de saudosismo, visto que só fui jogar Doom nos anos 2000 e tantos. Mas o jogo, uma das experiências de horror eletrônico mais assustadoras de todos os tempos, ganhou um espaço no meu coração. É outro caso de história irrelevante e jogabilidade fabulosa. Esse não tem jeito, os gráficos não envelheceram. Apodreceram. mas o amor é tanto que, ainda hoje, quando preciso muito desestressar, eu ligo o emulador e vou matar demônios em Doom.

Destruction Derby (Nintendo 64, 1995)

Esse é o último do N64, eu juro!
Por anos achei que Need For Speed era grande coisa, o ultimate game de corrida, achava que era a maior maravilha dos jogos de carro. Ledo engano, essa sensação só durou até o dia em que conheci Destruction Derby: o game de corrida mais devastador e absurdo da história da humanidade! A pegada de DD era que, para ganhar a corrida, não bastava chegar em primeiro lugar: era preciso destruir todos os outros competidores! A diversão ficava pelas formas mais violentas, truculentas e absurdas de fazer os outros carros explodirem. O jogo é quase impossível de vencer, mas isso não o tornava menos divertido. Além disso, a narração era genial!

Minecraft (PC, 2009)

Me julguem! Digam o que quiserem, critiquem como quiserem, mas Minecraft é o sandbox mais eficiente, criativo, desafiador e irritante de todos os tempos. Coisa do demônio! A história... Não existe, não tem história. Tudo se resume a você fazer absolutamente o que você quiser em um mundo sem regras. Na verdade, há uma única regra: a sobrevivência do mais filho da p*ta. Isso porque, em Minecraft, não há limites. Você pode ser o que você quiser, construir o que você quiser e suas únicas limitações são sua criatividade e a caralhada de monstros bizarros que surgem à noite para te matar. Um jogo independente que tomou proporções inimagináveis, conquistou uma quantidade gigantesca de adoradores, uma quase tão grande de haters e (chupem), mudou o modo como o mundo joga video game.

Prince of Persia - Sands of Time (Play Station 2, 2003)

O primeiro título da nova saga do Príncipe da Persia nos video games foi o mais divertido e também o mais relevante. Na época das locadoras de videogame, na verdade no crepúsculo das locadoras, eu e meu irmão saíamos de casa cediunho, aos sábados ou domingos, e íamos passar algumas horas no mundo fantástico do Príncipe Dastan. Sands of Time é um jogo fantástico, visualmente é uma obra de arte, com uma história redondinha e uma jogabilidade revolucionária. Nunca cheguei a finalizar esse e nunca o farei. Esse jogo tem um cantinho de honra no meu coração <3

Max Payne (PC, 2001)

Max Payne é outro jogo ao qual só fui ter acesso muitos anos após o lançamento (minha história de vida. Sabe que só fui jogar Half Life 2 ano passado?), mas pelo qual já era fascinado há anos! Sempre via meu irmão jogando mas, só fui me aventurar pelo mundo decadente do game anos depois. Max Payne é fabuloso, tem toda uma atmosfera noir, foi um dos primeiros jogos a fazer uso de bullet time jogável. É uma explosão de violência, um absurdo de sangue, tiroteios e frases de efeito! Épico!

Oddworld: Abe's Oddysee (PC, 1997)

Abe's Oddysee foi uma das coisas mais fantásticas e surpreendentes que eu já joguei. Eu não sei de onde veio, não sei como surgiu, mas ganhou um espaço no meu coração. Na trama, acompanhamos um carismático alienígena verde em sua fuga desesperada de uma fábrica de tortas de alien. No caminho o alien, Abe, vai resgatando seus companheiros e acaba virando para eles o que Moisés foi para os egípcios. Abe's Oddysee é um negócio lindo, até hoje, uma obra de arte. Visual fantástico, um dos protagonistas mais carismáticos que o mundo dos games já viu e uma aventura criativa e única.

Portal (PC, 2007)

Portal é uma das raras unanimidades do mundo dos games. Não há uma alma viva na Terra que tenha jogado Portal e torcido o nariz. Nem mesmo os haters ousam criticar essa obra de arte eletrônica. Além de ser uma das coisas mais desafiadoras e inteligentes já criadas pela indústria. A ideia aqui é que a protagonista possui um equipamento, a portal gun, capaz de abrir portais em paredes. Dois tiros e você abre um atalho em uma parede de que pode te levar do Brasil ao Japão com um único passo. Coisa linda, jogabilidade fabulosa, gráficos sóbrios feitos para durar uma eternidade... Portal nunca vai ficar velho ou se tornar chato.

Bomberman, (Nintendo, 1983)

Bomberman é clássico, é foda, é velho pra caralho, mas até hoje é uma das coisas mais divertidas que existem. Foi o primeiro jogo que finalizei na vida e está aqui basicamente por isso.

2 comentários:

  1. Com exceção do MInecraft - que você me mostrou! - todos - TODOS! - foram apresentados a você pelo seu irmão mais velho aqui.

    E... excelente postagem! E feliz aniversário, velhinho!

    ResponderExcluir

Obrigado por comentar no 01Pd! Seja bem vindo e volte sempre!