domingo, novembro 02, 2014

Horns - O Pacto (2014)

Pronto pra confessar o seus pecados mais sujos?

Daniel Radcliffe fez seu nome lutando contra o mal na franquia Harry Potter. Em Horny/O Pacto, o mais recente esforço de Radcliffe de distanciar-se do menino bruxo icônico, ele transforma a si mesmo no próprio diabo, ainda que uma versão moderna do capiroto.
Radcliffe tem uma presença imensamente atraente, não importa o que ele está fazendo, ele faz de forma inspirada, ousando escolhas para demostrar sua versalidade fora de Harry Potter. De atuar nu na Brodway a estrelar um jovem Allan Ginsberg,  ou uma versão de si mesmo em Young's Doctor da HBO. Radcliffe vai ao pouco se desvencilhado do papel que lhe alçou ao estrelato.


Horny se parece com outro jogo, e mais uma oportunidade para ousar. É un thriller sobrenatural, território que ele está familiarizado, mas é levado a ser um atrevimento e um extremo grotesco. Mas o diretor Alexandro Aja, cujo pano de fundo é mais uma linha reta para cima do horror (Alta Tensão, The Hills Have Eyes), tem problemas para navegar entre os turnos amplos do humor e sustos intensos. Ao mesmo tempo, alguns dos momentos mais divertidos nos chegam por meio de uma violência gráfica descontrolada, que nos faz pensar em Aja hilariantemente exagerando Piranhas 3D, Mas há tanta coisa acontecendo aqui que essas imagens se fazem sentir como se pertencessem a outro filme. Existe algumas ideias inteligentes no roteiro de Keith Bunin, baseando-se no romance de Joel Hill (sim, o filho de escrita talentosa do "Rei" Stephen King). mas eles se misturam em alguns malabarismos tonal estranhos.

Como resistir a isso?
Radcliffe faz Ignatus Perrish, ou simplesmente, Ig. Um jovem que está sendo injustamente suspeito do horrível assassinato de sua namorada de infância. a etérea e bela Marrin (Juno Temple, que como Radcliffe conseguem efetivamente livrar-se do sotaque britânico. Uma pena). Marrin é encontrada com a cabeça esmagada, mesmo ao pé da casa da arvore que era o seu refugio com Ig, na floresta de uma pitoresca e triste cidade madeireira de Washington (O estado). Nada do que Ig faz ou diz parece funcionar para limpar seu nome, todas as evidências apontam para ele. E o fato de Ig haver bebido muito naquela noite não o faz lembrar exatamente o que aconteceu, por que ele voltou sozinho para casa martelando sua cabeça em torno de uma rejeição.

Assim, ele opta amargamente por aceitar o papel de vilão, e ao acordar depois de uma transa de sexta-feira a noite, descobre que chifres reais, chifres literais, para não ter-se duvida, brotam de sua testa. Ele estão terrivelmente "inflamados", e eles doem como você pode imaginar. Mas, eles também trazem um outro efeito colateral inesperado (como se fosse possível esperar algo assim): Faz com que todos a sua volta, familiares, amigos e até desconhecidos, confessem seus segredos mais sujos de qualquer idade. O único que não ver os chifres (e que não sucumbe ao incontrolável desejo de confessar seus pecados) é o seu melhor amigo, Lee (Max Minghela), que também acontece de ser o defensor publico designado para representar sua defesa.

A presunção das pessoas dizendo-lhes suas mais profundas verdades, brutais, divertidas e até surpreendente, como vinda de seus pais (James Remar e Harhleen Quinlan). Mas o que começa como uma exploração sincera do instinto humano mais básico, se transforma em um bobo sentimento ao se apresentar livre para todas as pessoas. Isto é especialmente verdadeiro no caso da personagem de Heather Graham, que faz uma garçonete que serve mesas em um restaurante e espera montar um relacionamento periférico como falsa testemunha no caso de Merrin e que lhe lance no mundo da fama da TV. Ainda temos um desalinhado Joe Anderson como o musico de Jazz irmão de Ig, que sai desconfortavelmente de controle quando Ig lhe motiva a consumir todo seu estoque de drogas e álcool de uma vez formando um coquetel mortal.

Horns é igualmente de mão pesada ao lançar-se no simbolismo do Jardim do Éden, das serpentes que fazem o que Ig lhes ordena aos flashbacks de uma núbil e semi-nua Merrin, dançando na floresta, banhada em luz suave, sensual, como uma Eva adolescente. O restaurante onde o personagem de Graham trabalha e onde se passa a cena crucial entre Ig e Merrin, chama-se Eve, decorado com um sinal de neon de uma maça vermelha. É o momento de perda da inocência para todos os envolvidos.

E, no entanto, dentro desse conto demasiado longo, há alguns momentos individuais que são realmente muito bonitos, a partir da idílica beleza pastoral da floresta, para as tomadas aéreas marcantes da paisagens interiorana dos Estados Unidos tudo leva a direção de fotografia de Frederick Helmes. É reconhecível a sua técnica explorada nos filmes de David Linch, Veludo Azul e Coração selvagem..

E Radcliffe, através de sua simples presença e a honestidade perfurante dos seus grandes olhos azuis. mistura-se com este material e o faz muito assistível. Seja freneticamente atormentado, bêbado ou de ressaca a maior parte do tempo, com sua franqueza interpretativa, e pé no chão, ele nos dá algo para acompanhar. Embora o Diabo o levou a fazer tudo isso.

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