Eu tinha prometido que não tentaria revisar um série em todos os seus episódios, e a razão para isso, era não cometer o sacrilégio de fornecer spoilers sobre a mesma. É quase impossível não fazê-lo se crivarmos uma serie a cada episódio que vai ao ar. Mas Gotham merece, e eu vou fazê-lo. Desde já estejam avisados, vou tentar (Viu Felipe!), mas vai ter algum ou outro spoiler.
Houve momentos bons e momentos ruins no episódio desta semana, o que nos leva finalmente a ficar um pouco com Selina Kyle. Crianças de ruas de Gotham estão sendo sequestradas, então os detetives Gordon e Bullock estão no caso. Claro, nada é simples em Gotham City.
Mais uma vez, porém, Gotham não consegue se decidir sobre o que ela é. Temos cenas que poderiam conduzi-la para perto de séries com foco no procedimento policial (CSIA, STALKER, MENTES CRIMINOSAS, etc.). - A cena inicial com Gordon e Bullock investigando o assassinato de um sem-teto entregam isso. E cenas que fazem fronteira com o drama de crime mais grave (chegaremos a ele mais abaixo), e algumas coisas bastante obvias do universo do vigilante mascarado. Em um determinado momento, Gotham está pronta para ficar boa em alguma coisa, mas depois se distrai ou se lembra de que é suposto ser um tipo diferente de série, e ficamos com a metade de uma muito boa cena.
Lili Taylor merece algo melhor que um tipo certinho como uma bibliotecária de desenho animado, mas que realmente mata pessoas. A trupe de vilões fica ainda mais sobrecarregada com a presença de Frak Whaley, mas não tem muito a fazer aqui. Para registro, Whaley faz um grande vilão em outra série, Blacklist. Um do tipo que se sentiria em casa em Gotham.
Assim, com esses vilões da semana e seu esquema mal definido, em uma grande série de traços largos temos um tipo de vilões bizarros (mas não tão estranhos como os que virão, é claro) que farão de Gotham City muito conhecida. Temos neste episódio também uma melhor indicação de como a corrupção em Gotham City chegará ao topo, com juras falsas de um Prefeito, inclusive para as crianças de ruas.
Aqui está outro exemplo perfeito da esquizofrenia de Gotham. Uma cena perfeita entre Fish Mooney (Jada Pikett-Smittt, interpretando um personagem que realmente está começando a me atrair) e Carmine Falcone (John Doman, que pode rapidamente se tornar um ponto alto da série se ele não se cuidar), em seu clube noturno. Mais uma vez, por alguns minutos gloriosos, está é uma série sobre o crime, com dois atores em uma química perfeita interpretando juntos os seus papéis.
Estivemos centrado menos no Pinguim esta semana. No entanto quando ele aparece é voando em uma fúria assassina cada vez que alguém o chama por sua alcunha. É como se ele envelhecesse muito rápido e se aproximasse cada vez mais do que conhecemos Aqui mais um ator, Robin Lord Taylor, que como Jada Pikett, rouba as atenções quando entram em cena. E porque estamos menos centrado no Pinguim? Isso porque o episódio é chamado de "Selena Kyle". É claro, a jovem Miss Kyle (notem a semelhança com Michelle Pfiffer) insiste para que seus amigos a chamem de "gata", que é, na melhor das hipóteses, irritante. Por favor, parem! Nós já sabemos quem você se tornará. No entanto, Camren Bicondova é suficientemente convincente no papel, e nós aprendemos que Selina luta sujo quando encurralada. Na verdade ficamos sabendo de forma bastante repulsiva. Gotham tem uma vantagem em ser um programa noturno de TV. Falando de brutalidade, a cena com Bullock usando uma lista telefônica para torturar um idiota enquanto Gordon assiste tudo com olhos de aço, foi uma das grandes, apesar de ir contra toda as minhas normas de sensibilidade do mundo real.
Ben Mackenzie e Donal Logue (Gordon e Bullock), parecem um pouco mais confortáveis em seus papéis e um com o outro, está semana, e isso é bom. Mas a sua relação como parceiros e não-amigos e os limites nela, não estão claramente definidos, Por exemplo: Gordon sabe que a única maneira de ele ainda estar vivo, é porque Bullock pensa que Gordon matou Cobblepot, como voto de confiança a Falcone. Então, porque na terra é que Gordon se sente confiante em revelar a Bullock que foi a sua noiva que vazou para os jornais sobre os sequestros de crianças em Gotham City? É um movimento bem idiota para um policial inteligente.
Numa nota lateral, David Mazouz realmente é um intenso jovem Bruce Weyne. A cena descartavél com ele furiosamente rasbicando imagens perturbadoras ao ouvir heavy metal foi realmente eficaz, muito mais que ele queimando-se em uma chama de vela. Por outro lado, é interessante ver a sua insistência de que ele está "testando" a si mesmo, ao mesmo tempo, é claro, que os adultos estão vendo apenas um jovem traumatizado se auto-mutilando. É definitivamente uma faceta da juventude de Bruce que eu não tenho certeza de que já vimos explorado em algum lugar, mas eu também não estou certo a onde isso nos levará em incrementos de cinco minutos.
Este episódio consegue parecer ainda melhor do que o da semana passada, o que é impressionante. Eu estava um pouco desanimado pelo desejo da série de misturar locais arenosos da cidade de Nova York, com interiores ligeiramente estilizados e toques de cor. Estou mais a vontade com ela agora, no entanto. Ela realmente faz ocupar um meio termo entre o realismo frio dos filmes de Nolan e uma estética mais hiper-real, sem nunca cruzar a linha da era gótica de Burton ou os excessos dos filmes de Schumacher. Não vou me lamentar muito sobre isso, mas... isto seria ótimo se fosse uma verdadeira série de Batman, sabe?
Ainda estou meio sem saber o que fazer de Gotham. Enquanto "Selina Kyle" é uma melhoria em alguns aspectos (principalmente por meio de uma história central ligeiramente mais forte e com menos explicações gerais a ser feita pelos personagens), mas também não recebe o beneficio que concedi ao piloto por ser o piloto.. Pior, ainda não consegue responder a pergunta principal com o que terá que lidar Gotham para se manter na corrida: Por que alguém teria que se preocupar com Gotham City antes de Batman? Você não vai encontrar essa resposta esta semana, mas deve lhe fornecer a razão para entrar em sintonia novamente. O tempo não é mesmo do morcego certo?
Central Gotham
- Arkhan Asylum está fechado a 15 anos. Eu me pergunto o que vão fazer com ele quando reabrir.
- Nós vamos ter que ouvir este negócio de rapto de crianças outra vez ao julgar como se referiram a "O Dollmaker", o fazedor de bonecas. Engraçado, nós vimos uma versão do Dollmaker em Arrows/Arqueiro verde no ano passado. Há um Barton Mathis, conhecido como Dollmaker, que foi introduzido em Detective Comics nº 1. Eu suspeito que vamos ver algo semelhante aqui em Gotham, mas não devemos esperar que isso se alinhe com Arrows, embora.
Apenas um breve momento com Edward Nygma esta semana; que tem um pouco menos da sua personalidade proto-Riddler, mas observe como continua lá a linguagem corporal interrogativa de sua postura como introduzida no piloto.
- Fish Mooney dizendo a Carmine Falcone que Salvatori "sal" Maroni sempre será o números 2 em Gotham City. Em algum lugar, o jovem Harvey Dent teve que correr para o banheiro para troca de cuecas.
Renee Montoya e Crispus Allen, são os únicos dois policiais honestos em Gotham City, ao que parece. Eu me pergunto quanto tempo eles nos vão fazer esperar até que um deles atinja uma certa conclusão lógica?
Aqui está outro exemplo perfeito da esquizofrenia de Gotham. Uma cena perfeita entre Fish Mooney (Jada Pikett-Smittt, interpretando um personagem que realmente está começando a me atrair) e Carmine Falcone (John Doman, que pode rapidamente se tornar um ponto alto da série se ele não se cuidar), em seu clube noturno. Mais uma vez, por alguns minutos gloriosos, está é uma série sobre o crime, com dois atores em uma química perfeita interpretando juntos os seus papéis.
Estivemos centrado menos no Pinguim esta semana. No entanto quando ele aparece é voando em uma fúria assassina cada vez que alguém o chama por sua alcunha. É como se ele envelhecesse muito rápido e se aproximasse cada vez mais do que conhecemos Aqui mais um ator, Robin Lord Taylor, que como Jada Pikett, rouba as atenções quando entram em cena. E porque estamos menos centrado no Pinguim? Isso porque o episódio é chamado de "Selena Kyle". É claro, a jovem Miss Kyle (notem a semelhança com Michelle Pfiffer) insiste para que seus amigos a chamem de "gata", que é, na melhor das hipóteses, irritante. Por favor, parem! Nós já sabemos quem você se tornará. No entanto, Camren Bicondova é suficientemente convincente no papel, e nós aprendemos que Selina luta sujo quando encurralada. Na verdade ficamos sabendo de forma bastante repulsiva. Gotham tem uma vantagem em ser um programa noturno de TV. Falando de brutalidade, a cena com Bullock usando uma lista telefônica para torturar um idiota enquanto Gordon assiste tudo com olhos de aço, foi uma das grandes, apesar de ir contra toda as minhas normas de sensibilidade do mundo real.
Ben Mackenzie e Donal Logue (Gordon e Bullock), parecem um pouco mais confortáveis em seus papéis e um com o outro, está semana, e isso é bom. Mas a sua relação como parceiros e não-amigos e os limites nela, não estão claramente definidos, Por exemplo: Gordon sabe que a única maneira de ele ainda estar vivo, é porque Bullock pensa que Gordon matou Cobblepot, como voto de confiança a Falcone. Então, porque na terra é que Gordon se sente confiante em revelar a Bullock que foi a sua noiva que vazou para os jornais sobre os sequestros de crianças em Gotham City? É um movimento bem idiota para um policial inteligente.
Numa nota lateral, David Mazouz realmente é um intenso jovem Bruce Weyne. A cena descartavél com ele furiosamente rasbicando imagens perturbadoras ao ouvir heavy metal foi realmente eficaz, muito mais que ele queimando-se em uma chama de vela. Por outro lado, é interessante ver a sua insistência de que ele está "testando" a si mesmo, ao mesmo tempo, é claro, que os adultos estão vendo apenas um jovem traumatizado se auto-mutilando. É definitivamente uma faceta da juventude de Bruce que eu não tenho certeza de que já vimos explorado em algum lugar, mas eu também não estou certo a onde isso nos levará em incrementos de cinco minutos.
Este episódio consegue parecer ainda melhor do que o da semana passada, o que é impressionante. Eu estava um pouco desanimado pelo desejo da série de misturar locais arenosos da cidade de Nova York, com interiores ligeiramente estilizados e toques de cor. Estou mais a vontade com ela agora, no entanto. Ela realmente faz ocupar um meio termo entre o realismo frio dos filmes de Nolan e uma estética mais hiper-real, sem nunca cruzar a linha da era gótica de Burton ou os excessos dos filmes de Schumacher. Não vou me lamentar muito sobre isso, mas... isto seria ótimo se fosse uma verdadeira série de Batman, sabe?
Ainda estou meio sem saber o que fazer de Gotham. Enquanto "Selina Kyle" é uma melhoria em alguns aspectos (principalmente por meio de uma história central ligeiramente mais forte e com menos explicações gerais a ser feita pelos personagens), mas também não recebe o beneficio que concedi ao piloto por ser o piloto.. Pior, ainda não consegue responder a pergunta principal com o que terá que lidar Gotham para se manter na corrida: Por que alguém teria que se preocupar com Gotham City antes de Batman? Você não vai encontrar essa resposta esta semana, mas deve lhe fornecer a razão para entrar em sintonia novamente. O tempo não é mesmo do morcego certo?
Central Gotham
- Arkhan Asylum está fechado a 15 anos. Eu me pergunto o que vão fazer com ele quando reabrir.
- Nós vamos ter que ouvir este negócio de rapto de crianças outra vez ao julgar como se referiram a "O Dollmaker", o fazedor de bonecas. Engraçado, nós vimos uma versão do Dollmaker em Arrows/Arqueiro verde no ano passado. Há um Barton Mathis, conhecido como Dollmaker, que foi introduzido em Detective Comics nº 1. Eu suspeito que vamos ver algo semelhante aqui em Gotham, mas não devemos esperar que isso se alinhe com Arrows, embora.
Apenas um breve momento com Edward Nygma esta semana; que tem um pouco menos da sua personalidade proto-Riddler, mas observe como continua lá a linguagem corporal interrogativa de sua postura como introduzida no piloto.
- Fish Mooney dizendo a Carmine Falcone que Salvatori "sal" Maroni sempre será o números 2 em Gotham City. Em algum lugar, o jovem Harvey Dent teve que correr para o banheiro para troca de cuecas.
Renee Montoya e Crispus Allen, são os únicos dois policiais honestos em Gotham City, ao que parece. Eu me pergunto quanto tempo eles nos vão fazer esperar até que um deles atinja uma certa conclusão lógica?
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