domingo, setembro 14, 2014

Inimigo Meu (1985), de Wolfgang Petersen.



Inimigo Meu (Enemy Mine)
Ano de Lançamento: 1985
Diretor: Wolfgang Petersen
Elenco: Dennis Quaid, Louis Gosset Jr., Brion James
Trilha Sonora: Jean Michel Jarre

Houve um tempo na década de 1980 em que todos os filmes eram maravilhosos e espetaculares. A Jornada do Herói servia de base para quase todos os roteiros, e a dicotomia bem/mal era explorada de maneira clara e constante.

No meio destes, uma película em especial tem um lugar de honra em minhas lembranças: “Inimigo Meu”, de 1985, dirigido pelo inconstante Wolfgang Petersen e estrelado por Dennis Quaid (jovem e estrela de destaque, no momento), e Louis Gosset Jr. (debaixo de uma pesadíssima maquiagem, numa de suas atuações mais memoráveis).


O filme se passa num futuro distante, onde os humanos saem pelo espaço colonizando planetas e sistemas. Seus principais inimigos são os Drac – e no início do filme, uma batalha de naves deixa bem claro que a animosidade entre as duas espécies é bem real.


Após uma perseguição mal sucedida comandada por Willis Davidge (Quaid) a uma nave drac, as duas, atacante e atacada, caem no inóspito planeta Fryine IV. Davidge perde seu acompanhante e, em seguida, jura se vingar do drac que causou sua queda e a perda de seu companheiro.

 Davidge descobre o local onde o drac está escondido – um lago entre formações rochosas – e prepara uma emboscada para o “alien”, que termina malsucedida com sua própria captura. Conhecemos então Jeriba Shiga, O Jerry (Gosset Jr.)


 Os inimigos, então, veem-se forçados a coexistir e colaborar na tentativa de sobreviver ao clima, animais nativos, chuvas de meteoros e escravistas que utilizam dracs em trabalhos forçados. Desse relacionamento inesperado, surge, inicialmente, respeito e admiração; após algum tempo, a camaradagem dá lugar à confiança e à amizade.


 Um filme cheio de momentos tocantes, bom humor e tiradas geniais; bela fotografia e efeitos visuais trabalhados de maneira competente – mesmo para os dias de hoje; a excelente maquiagem dos personagens é um show à parte; e a atuação dos protagonistas, sua “química”, é fenomenal. E ainda tem a teoria do Felipe Pereira, que desconsidera o fato de queos dracs são hermafroditas e auto-fecundantes. :p


A trilha sonora de Jean Michel Jarre cria aquela atmosfera psicodélica e sintética bem típica dos anos 1980. Casa muito bem com a história.

Uma ficção científica das antigas altamente recomendada aos amantes do gênero.


 Abraços a todos e até a próxima!

Um comentário:

  1. Um filme daquela época em que as pessoas tinha medo da Guerra Nuclear e a ideia de cooperação e respeito mútuo era a única saída contra o extermínio total. Ótimo filme!

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