Compensando a falta de postagens por parte deste que vos
dirige a palavra, decidi pôr em prática uma ideia que tive dia desses: 3
indicações de coisas para ver, ouvir, ler, jogar ou usar, podendo passar por
todas as categorias do 01Pd. E minhas 3 indicações de hoje são...
UM FILME/UM DISCO/UMA HQ
FILME: LIGA
DA JUSTIÇA – A NOVA FRONTEIRA
A DC estabeleceu um estilo bastante uniforme para suas
animações, algo quase padronizado. Algo que se tornou ainda mais visível após o
reboot de sua cronologia e o início dos Novos 52. Porém, antes dessa
padronização, antes do reboot, bem antes até mesmo no tempo, no ano 2008, o estúdio
lançava em DVD a animação Liga da Justiça – A Nova Fronteira, baseada em um
arco de mesmo nome, que situa os maiores heróis da Terra nos anos 50, no final
da Guerra da Coreia.
Na história, que liga os heróis entre si de modo em que
os atos de alguns influenciam na origem de outros, a Liga da Justiça precisa se
unir pela primeira vez (de novo) para combater um mal antigo e perigoso
liberado por um culto sinistro.
A animação em si não é essas coisas todas, mas vale pela
arte e pelo desenvolvimento dos personagens. A arte, por sinal, parece horrível
no começo, mas quando os olhos se acostumam, ela torna-se estranhamente
agradável.
Vale destacar a participação do Caçador de Marte, uma das
coisas mais bacanas do longa.
DISCO: James Blunt: Moon Landing
Moon Landing é um disco complicado até pra quem é muito
fã do britânico James Blunt, coisa que eu sou. É difícil ouvir o álbum sem
remeter à época em que os britânicos eram quietos e melancólicos. Por que, eu
não sei o que houve mas, os conterrâneos da rainha, de uns tempos pra cá estão
ficando cada vez mais felizinhos. Primeiro foi o Coldplay e seu constrangedor Mylo
Xyloto e agora me vem o Blunt com um disco todo alegre! Apesar da surpresa e da
estranheza, Moon Landing não se torna depravadamente feliz como o trabalho mais
recente do Coldplay. A melodia das músicas é animada, mas as letras mantem o
teor deprimido dos trabalhos anteriores do cara. E mesmo sendo meio irregular
em seu sentimento, o disco é competente, contém faixas inspiradíssimas e
memoráveis. Pra começo de conversa, a abertura com Face The Sun é incrível, uma
das letras mais bem escritas do sujeito. E mesmo que hajam faixas descartáveis
como Telephone e Bones (desnecessariamente honesta), há momentos como The Only One, a já mencionada Face The Sun, Kiss This Love Goodbye e a belíssima Miss America, uma ode às artistas americanas que acabam com as
próprias vidas diante dos holofotes. Basicamente, Moon Landing é um disco sobre perda e
separação, pontuado por uns momentos mais alegres.
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HQ: FELL
FELL é uma HQ (Sensacional, diga-se de passagem) nascida
da união de dois dos meus artistas favoritos: o roteirista e escritor Warren
Ellis e o desenhista Bem Templesmith. A trama gira em torno de um detetive,
Rich Fell, que é transferido para uma cidade estranhíssima chamada Snowtown. E
é em Snowtown que Fell vai resolver seus casos mais estranhos e escrotos, lidar
com pessoas desequilibradas e criminosos psicóticos. Ah! Não nos esqueçamos da
freira drogada e prostituída.
A ideia aqui é remeter ao noir e ao pulp, mas com uma
cara toda própria, da forma mais simples e sucinta possível: sem super poderes,
sem reviravoltas mirabolantes, apenas personagens carismáticos (todos malucos) em
situações absurdas com cara de vida real.
Com uma arte absurda de Templesmith e os roteiros
fantásticos de Ellis, Fell não falha em absolutamente nada! Dava fácil uma série de TV estrelada pelo Ryan Gosling ou pelo Giovanni Ribisi.
É isso, minhas 3 indicações da noite, semana que vem
estamos de volta!
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