MAIS UMA CHANCE DE MUDARMOS O MUNDO
Eu estava esperando um pouco mais (o segundo episódio) para comentar essa série. Uma criação de Afonso Cuarón com produção executiva de JJ Abrams (o cara está mesmo em alta), Believe me pareceu um tanto exitante em seu piloto e soava como um apanhado de coisas que já estão, ou estiveram por ai. A série finalizada, TOUCH com Kiefer Shuterland era uma delas e Beyond Two Souls, o game com uma versão gráfica de Ellen Paige como protagonista era outra.
O piloto, que foi ao ar na TV americana em 10 de março, não deixava nada claro para o que viria como história. O que tivemos foi uma cena de perseguição atrás da outra, além de um resgate de um prisioneiro momentos antes de sua execução. Ele se tornaria o protetor de uma garota, sobre a qual tudo o que sabemos, é que ela tem um grande poder telecinético.
Para o segundo episódio a coisa ficou mais clara. Bo adams (Johnny Sequoyah) é uma garota de 10 anos com poderes que ela não controla e pelo qual um poderoso cientista e agencias americanas lutam para controlar. O cientista Skouras (Kyle MacLachlan), teria isolado o gene da telecinesia e precisa da garota para continuar sua pesquisa, o que poderia transformar Bo em uma poderosa arma de guerra. Mas Winter (Delroy Lindo) e sua equipe de pesquisadores, que outrora trabalharam para Skouras, discordam e tentam a todo custo proteger Bo e seus poderes para propósitos mais altruistas. O cara salvo do corredor da morte, escolhido para proteger Bo, Tate (Jake McLaughlin) não sabe ainda, mas sua ligação com a garota é muito maior do que ele pensa. E agora já temos a trama e uma ideia do veremos na primeira temporada.
A primeira vista, e alem de Touch e Beyond two Souls, eu senti com se estivesse vendo de novo a história de Olivia Dunham da série Fringe... (desculpe-me JJ Abrams), mas o personagem de Bo é bastante semelhante a Olivia até o momento, sendo eu um fã de Fringe posso espera pra ver mais além de dois grupo lutando pelo poderes de Bo, mas acho que ele precisará mais de seus roteiristas para se afastar do muito que vimos até agora e seguir por algo mais original.
Uma coisa é certa. Estamos vivendo os anos de ouro das séries de TV, e todo mundo apressando-se para aproveitar o tempo de vacas gordas, o que aumenta os riscos de surgirem coisas de gosto duvidoso. Até agora, no entanto, estamos bem servidos, e a julgar pelo Globo de Ouro desse ano e os rostos e diretores cada vez mais comum entre o Cinema e a TV teremos mais novidades antes do tempo se esgotar. E temos ainda os canais de rede online, tipo Netflix apostando nisso também.
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