Liga da Justiça: Guerra

Justice League: War - 2014

Dir: Jay Oliva

Elenco:  Sean Astin, Zach Callison, Christopher Gorham

Então! Mais uma animação da DC Comics daquelas que fazem o Ryan Reynolds lembrar do quanto o filme dele é uma porcaria.

Sabe aquele reboot da DC? Os novos 52? Finalmente chegou ao departamento de animações, o que significa que zerou tudo! Tudo o que havia acontecido até então simplesmente não aconteceu.

E, em Liga da Justiça: Guerra, presenciamos a formação da maior superequipe de heróis do universo DC.

Na trama, os maiores heróis da Terra precisam se unir para deter a invasão de seres de um mundo paralelo e seu impiedoso e poderoso líder: Darkseid, o imperador de Apokolips.

E basicamente o filme é uma luta de uma hora e vinte, primeiro entre os próprios heróis e, por fim, contra Darkseid.

Não é o roteiro mais inspirado de uma animação da DC, particularmente gosto muito mais da adaptação de Under The Red Hood, mas War vale muito pelos seus personagens. Aqui você percebe o quanto é possível e fácil fazer um filme da liga da Justiça sem ter que fazer um longa individual para cada herói.

Em uma hora e vinte, cada personagem é apresentado e cada um tem suas personalidades muitíssimo bem definidas antes que todos se unam contra o inimigo. Além disso, heróis mais secundários, como o Cyborg (que até ganha uma origem meio AstroBoy e meio Robocop) e o Shazam (que não é mais Capitão Marvel, por motivos óbvios) são introduzidos como membros fundadores da equipe.

Pois bem: em relação às animações anteriores, o pior dos problemas foi resolvido: a animação não está mais tão escrota, deram uma aliviada no traço metido a anime e deixaram a coisa mais ocidental. O novo problema é que, pela necessidade de definir a personalidade de todo mundo, alguns personagens ficam levemente forçados: o Lanterna Verde ficou engraçadão demais e o Shazam (que vem com a novidade de que, mesmo após a transformação, mantém a mentalidade de uma criança de 10 anos) sofre do mesmo problema.

Tirando esses probleminhas, o longa empolga, as batalhas são alucinantes e a ação é extasiante, não há como colocar muito defeito em algo assim.

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