Hoje venho falar para vocês do final de uma trilogia que foi um dos livros mais esperados pra mim em muito tempo: Sempre, da Maggie Stiefvater, último da saga dos Lobos de Mercy Falls.
Para os que não conhecem a autora, sua trilogia começa com os livros Calafrio e Espera, e neles vamos nos envolvendo com a estória de Sam, que é um menino que foi mordido por um homem lobo (você tem que ler o livro pra entender bem os detalhes) e com isso se transforma também em lobo sempre que chega o inverno.
Sam se apaixona por uma garota que também foi mordida, mas que ele não entende o motivo de nunca ter se transformado em loba. No fundo você percebe que ele a cada inverno, fico na espera de que a garota, Grace, se transforme e siga com eles, mas isso nunca acontece.
E um dia, ao se aproximar dela na sua forma humana, ele vai conhecendo-a melhor e descobre o porquê ela não se transformou, e se aquilo poderia ser uma possível cura pra todos os lobos. No meio de tudo isso, ele ainda tem que tentar proteger Grace quando os dois percebem que a cura não foi tão eficaz quanto eles pensavam com seus efeitos colaterais.
Em Sempre, depois de tudo que o casal e seus amigos passam, incluindo a luta dos cidadãos do pequeno vilarejo onde eles moram para extinguirem os lobos da floresta, os personagens vão amadurecendo e criando laços fortes de companheiro e amizade.
É um livro que te faz ver os problemas de uma maneira mais positiva, e perceber que não importa realmente quão ruim as coisas estejam, o que importa é quem está do seu lado para enfrentar aquilo com você.
"Quando abri os olhos, com as mãos em cima das de Sam, havia centenas de sombras abaixo de nós. Todas elas eram Sam ou eu, mas era impossível saber qual era qual."
Além da história de amor entre Sam e Grace ser uma das mais puras e ternas que eu já li, sem o bendito clichê do triângulo amoroso, você vai se encantando com o relacionamento do Colin e da Isabel, personagens tão diferentes e tão teimosos a sua maneira que o mais improvável é que eles poderiam ter algo juntos. Mas o que nasce entre eles também tem essa capacidade de enternecer um coração que goste de boas histórias de amor.
"Eu não sabia o que queria. E então, não escutei mais as respirações e, um segundo depois, senti os lábios dele nos meus. Não foi como o beijo que havíamos dado antes, faminto, cheio de desejo, desesperado. Cole tocou o meu pescoço, com o polegar pressionando minha mandíbula. Não era um toque do tipo “eu quero mais”. Era um toque do tipo “eu quero isso”.
– É assim que eu a beijaria se a amasse."
Um dos pontos fundamentais para mim é que a muito tempo eu não gostava completamente do final de um livro e esse me surpreendeu demais. Apesar de ser um final considerado aberto, por tudo que a autora escreveu e sua maneira de lidar com os problemas no livro, pra mim só existe uma maneira da estória acabar.
Recomendo a leitura da saga tanto para os românticos de plantão, como também para aqueles que gostem de uma boa história com um quebra- cabeças, que vai lhe dando sempre a missão de juntar as peças sem saber o que na verdade vai acontecer mesmo no futuro deles.
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