terça-feira, dezembro 03, 2013

Batman: Arkhan Origins - Game do Mês


Dia 338

Com BATMAN: Arkhan Origens temos uma nova entrega das aventuras do cavaleiro das trevas, que se trata de um encerramento da trilogia, ou melhor, de um inicio. Curiosamente, sobre as origens do Arkhan Asylum não temos nada exceto por uma locução nos créditos (que você pode perder se não tiver paciência) a única referência ao asilo/manicômio é que ele é a unica alternativa a Blackgate para guardar os criminosos psicopatas e todas as loucuras de Gotham.



O que se pode  experimentar de fato, é o primeiro momento de não aceitação do herói vingador. Essa falta de aceitação e valorização das ações do Batman, o que significa receber porradas tanto dos corruptos e assassinos, como da pretensa justiça da cidade. Essa desconfiança do Comissario Gordon que nutre a irritação de Bruce Weyne, que está tentado lidar com o ressentimento de todos os solitários desequilibrado que vão aparecendo no jogo, é parte do charme do presente titulo. O roteiro é muito bem sucedido no que se refere a esse aspecto que vai dando informações adequadas sobre o meio ambiente do nosso protagonista, entre as mudanças de ritmo cinematográfico e os confrontos emocionais que estão emergindo. Sim, o início, de um modo geral nas histórias do Batman são triviais. Mas apesar de ter visto a morte de seus país de centenas de ângulos diferentes em filmes, quadrinhos e jogos de videogames, o meio ambiente continua sendo muito atraente. Um pouco menos sombrio que as edições anteriores, com as trevas que nos dá o interior do atormentado personagem e uma noite menos escura, mas que serve perfeitamente como cenário caótico e turbulento que torna Gotham sempre agitada e sedutora.



O caos fica agora por conta do sistema de jogabilidade. A variedade de combinações dos combates. Se a luta era algo notório anteriormente (no caso do Asylum, um referente), agora predomina e é mais que uma base de enfrentamento quase constante. Um vicio que se opõe ao cansaço, você não consegue sair da fluidez da coreografia, o uso criativo dos gadgets (chamávamos isso antigamente de "bat-bugigangas"), incluindo as novas luvas de eletrochoque e os ataques críticos que são espetaculares. Some-se a isso os encontros nas arenas com alguns rivais (o Eletrocutioner é simplesmente magistral, você verá o que eu quero dizer), chegamos a um ponto que alguns dedos sofrem... e os polegares não rendem diante de vinte capangas do Mascará Negra. Dentro do desequilibro que vimos anteriormente em Asylum e City salientou-se as aparências, alguns sendo facilmente reconhecíveis pelo publico em geral, como o clássico Pinguim e outros surpreendentes para os fã do morcego. Alguns confrontos ocorrem contra mercenários, que entram na caçada minutos depois que U$ 50 milhões entram em cena pelas asas do morcego. Elas são espetaculares, tem até uma ameaça de explosão da ponte Michel Bay, muito bem desenvolvida e justificada na trama, E temos finalmente o eterno conflito, muito bem planejado com a maior nêmesis do Batman, uma pena não lidarmos por mais tempo com essa dinâmica de yin e yang que é o Batman e o Coringa (Roubando a cena de novo palhaço?).

A segunda dinâmica com mais importância decorre da anterior. Passamos do hack and Slash ao enfrentamento sigiloso (stealth), suspenso na gárgulas ou escondido sob as aberturas, e... à espera.

Mas espere.

Quando eu estou em uma sala coberta com dezenas de inimigos e pronto para derruba-los sorrateiramente, o dejá vu interfere com minha partida. Eu o tive sempre diante dos meus olhos e não lhe havia dado atenção por que estava muito satisfeito com a aparência de Death Stroke, com as espetaculares animações e expressões faciais, com esse toque de comic, que um conhecedor amigo meu disse, lembrar o traço de Jim Lee, e claro, com a diversão. Mas não há volta: descobri que o jogo é repetitivo. A Formula é a mesma.


Embora eu tenha encontrado um cabelo na minha sopa, equivalente a ter ciência que ele é um jogo encantador mas que não trás nada de novo. Um mosquito que te acoça numa perfeita praia ensolarada, cujo o zunido veloz lhe impede de ouvir como as ondas quebram sobre as rochas. Você poderá se livrar dele, mas ele já terá interrompido seu momento de paz. A minha pergunta é, qual é o tamanho do prazer do jogo para lidarmos com esse mosquito? ou, qual o tamanho do cabelo? O jogo é bom. Não é a primeira vez que se jogará uma combinação vencedora, mesmo que ele não seja mais desenvolvido pela Rocksteady Studios. Ou a segunda. É a terceira. Concordo, eles não foram capazes de superar alguns problemas, mas eu fui capaz de apreciar os detalhes, por que como é obvio, a ação é repetida.

Mas também percebo algumas novidades. Um novo cenário que se mistura em um mapa aberto com áreas divididas, encontramos as torres do Enigma (ou Charada), que de certa forma delimitam essas áreas. O que acontece é que essas torres precisam de um código para serem desbloqueadas e permitir o acesso rápido à partir do Batwing. Algo que é muito apreciado quando você desejar se concentrar localizada e precisar se deslocar rapidamente de um ponto para outro no mapa. No que se refere as missões de detetive, são apenas demasiadamente fáceis se compararmos com as missões do Enigma da edição anterior, e há as missões secundárias relevantes que fazem você caminhar de um lado para outro atrás das bombas do grupo anarquia ou encontrar caixas para destruir. também lhe faz entrar em combates constantes e isso ajuda, já que precisara ganhar experiencia para desbloquear golpes e novo utilidades para os gadgets.  Novidade também é o modo multiplayer que parece as teorias comunistas. A teoria é maravilhosa e especial mas na pratica... Enquanto escrevo, mal posso esperar, apesar de já te-lo finalizado, para voltar para voltar para o mundo sombrio do Batman e completar alguns desafios que deixei para trás. A diferença é que agora o modo é mais difícil e os combates mais desafiadores. vamos dizer que apesar  de eu ter na minha memoria que tinha um cabelo na sopa, ela ainda é boa. Não é a melhor, é claro. Mas dar pra compor o menu.




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