sexta-feira, dezembro 27, 2013

7 Alimentos e Bebidas feitos com ingredientes do corpo humano, ou desenvolvidos nele

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Enquanto comer carne humana pode ser o último tabu, os micróbios habitantes do corpo humano, saliva e até cabelo tem sido parte integrante da fabricação de certos alimentos e bebidas. De saquês tradicionais a culinária diária ou conceitual. aqui estão sete comestíveis que pesquisei, que começaram, em parte no interior do corpo humano.

Já que estamos falando de culinária, tenho que dizer aqui, que um dos meus programas preferidos de alguns domingos é visitar a cozinha do Michel enquanto ele cozinha. Enquanto a surpresa não vem experimentamos coisas; de bebidas a comidas, preparando o paladar para o que virá, atiçamos os outros sentidos com boa música e abrimos a mente com boa conversa sobre tudo. A apoteose da ocasião é quando o forno dele se abre, e aí a viagem de sabores que ele cria com sua alquimia e sua criatividade gastronômica torna melhor e mais saboroso o meu domingo. Tinha que agradecer isso de publico. Obrigado.


Kuchikami Sake: O uso de saliva humana em fermentações, é na verdade anterior ao cultivo de arroz no japão. Durante o período da história do império Japonês que ficou conhecido como Jomon, as pessoas comiam alimentos ricos em amido, como milho e trigo sarraceno, e também para criar os iniciantes da fermentação. As enzimas amilase na saliva humana dividem os açucares complexos nestes alimentos, após isso as leveduras selvagens poderiam se alimentar desse açúcar e convertê-los em álcool. Com a introdução do cultivo do arroz molhado, vieram as primeiras formas de saquê, as "saquearias" teriam alguém, (de preferência virgem do sexo feminino, segundo algumas fontes), para mastigar alguns bocados de arroz e cuspi-los em um tanque maior também com arroz e deixar a mistura fermentar em Kuchimake-zake. No entanto, no momento em que foi fundada o departamento de fabricação do saquê imperial na cidade de Nara, no final do século VII, outros métodos de fermentação do saque apareceram, deixando o Kucikami em grande parte uma coisa do passado.

Chicha: Muito parecido com o saquê, é uma bebida derivada do milho que pode ser preparada com amido da primeira germinação ou da mastigação para quebrar os açucares complexos em maltose. Chincha também remonta de milênios. No Império Inca, as mulheres que serviam a clausura Aqlla Wasi ("casa das mulheres escolhidas), aprendiam a preparar a chicha para rituais. A bebida ainda é fabricada em partes da America Central e do Sul, e em alguns lugares, a saliva humana ainda é uma parte integrante do processo. Outra bebida que é o chicha tradicional e chamada de nihamenchi, é preparada pela mastigação e fermentação da mandioca.

Produtos lácteos obtidos do leite materno: O alimento completo que alguns seres humanos produzem diretamente de seus próprios corpos: o leite materno. Ele fornece todos os nutrientes de crescentes necessidades do desenvolvimento humano, e isso pode ser possível, mesmo para seres humanos adultos. Recentemente, alguns aventureiros no mundo da culinária tem ousado experimentar o leite materno co mesmo modo como usam normalmente o leite de vaca, cabras e e ovelhas. Em 2011, uma sorveteria de Londres conhecida como The Icecreamists fez um sorvete de leite materno chamado "Baby Gaga" (O primeiro lote fabricado, esgotou-se em poucos dias a 14 libras a porção). Um famoso chef de Manhattan conhecido como Daniel Angerer, provocou a irá do departamento de saúde de Nova York em 2010, depois de servir queijo feito de leite materno de sua esposa em seu Klee Basserie. Em 2011, Miriam Simun lançou o Cheese Shop Lady, uma instalação de arte temporária em uma galeria de Nova York opnde ela convidou os clientes a provar vários queijos de leite materno. Além disso mães que amamentam tem experimentado receitas de leite materno na privacidade de suas casas.

Queijo de Micróbios humanos: Você pode contribuir para fabricação de queijos mesmo não estando amamentando. A Bióloga Christina Agapakis, recentemente se uniu ao artista Sissel Tolaas, para produzir 11 queijos cultivados a partir de micróbios humanos. Eles esfregavam entre os dedos dentro da boca e até mesmo no umbigo do escritor Michell Pollan para criar queijos que são a antítese dos alimentos sépticos, tão comuns na culinária ocidental. No entanto, a ênfase do projeto foi no odor, ao invés do sabor, dos queijos resultantes.

Produtos que usam a L-cisteína: L-Cisteína é um aminoácido frequentemente encontrado como agente de amaciamento em produtos da indústria de panificação, tais como, biscoito, pães embalados e massas de pizza. Ela pode ser colhida de penas de patos ou sintetizada em laboratórios, mas o que muita gente ignora que ela também pode vir do cabelo humano.. Não está claro, no entanto, a quantidade de L-cisteína obtida de cabelo humano que vai parar em nossos alimentos. Em 2010, o órgão americano de controle de alimentos e bebidas, questionou uma série de empresas sobre as origens de suas L-Cisteína, e poucos se mostraram interessados em fornecer uma resposta definitiva (os poucos que reponderam, disseram obter das penas de pato). Um empregado de uma empresa de massas, declarou anonimamente, que muitas empresas coletam o aminoácido do cabelo humano.

Produtos contendo probiótico de origem humana: Sabe todas aquelas propagandas divulgando os benefícios para saúde de iogurtes e bebidas lácteas contendo microrganismos ativos? O que eles não dizem de jeito algum é a origem desses micróbios. Faz sentindo que muitos probióticos que têm um impacto positivo sobre sua microbiologia humana tenha suas origens no intestino próprio dos humanos, mas dizer isso não é uma boa coisa para o Marketing. Por exemplo, o conhecido Yakult contem a estirpe da bactéria Lactobacillus Casey, que tem um papel importante em imunologia, foi originalmente isolado a partir de fezes humanas no Instituto Central Yakult para Pesquisa Microbiológica, nos Estados Unidos.

Cogumelos comestíveis: Aqui está a boa noticia para os vegetarianos e verganas de plantão, você provavelmente não vai estar comendo cogumelos cultivados em cadáveres humanos. Nem todos os cogumelos pertencentes ao gênero Hebeloma são usados na culinária e nem todos prosperam sobre cadáveres e carniças de mamíferos, inclusive humanos. Apenas o Hebeloma Syriense  é conhecido como "o localizador de cadáveres" devido a sua tendência a crescer perto e em cima de cadáveres humanos. Apenas duas espécies são listados em guias como comestíveis.

Fonte: Wikipédia, Drugs and Food, Superinteressante, Guia dos Curiosos.

2 comentários:

  1. Excelente post, Mestre Assis. E obrigado pela menção gentil. É sempre um prazer cozinhar para os amigos.

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  2. que nojo, a gente come tanta coisa pensando que é saudável!!!! adoro pão depois de ler esses artigos.....tô passada e engomada!!!!

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