domingo, outubro 20, 2013

Happenstance - Rachael Yamagata, ou: A verdade é a única moeda aceita no Reino.

Dia 293.

"Conheci a Rachael Yamagata naquele filme maravilhoso do Zach Braff chamado "Um Beijo A Mais" (The Last kiss). Por sinal, um filme maravilhoso, com uma interpretação fantástica do Braff. 

Mas enfim, voltando a ela: Rachael. Ela foi minha primeira diva dessa nova safra que vem trazendo mulheres maravilhosas e suas vozes estupendas. Em me apaixonei por sua "Reason Why", e seu primeiro disco, "Happenstance", figura até hoje como um dos melhores de todos os tempos em minhas listas de discos incríveis." (http://www.01pordia.com/2013/04/elephants-teeth-sink-into-heart-rachael.html).


Retirei este começo de minha primeira postagem sobre a Rachael, pois ela coloca de maneira bem simples como a conheci e o que ela significa para mim. Nesta postagem passada eu falei sobre seu segundo disco, "Elephants...". Hoje falarei sobre o primeiro, o que me fez ficar apaixonado por ela: "Happenstance"(2004).


Sem falar que ela é a coisa mais linda.



A música de Rachael soa jovem e misteriosa em seu primeiro disco. Suas angústias, alegrias e enganos passam a ser nossos quando sua música entra em nossa corrente sanguínea/auditiva. Ela, nesse primeiro disco, soa meio Rock 'N' Roll, meio dark, meio menina... muito mulher. Sua voz rouca e seu estilo introspectivo mostram muito dela, mas pouco de quem se expõe ali: um jogo de esconde-esconde atrás da proposta que se coloca:

Quem serei a partir deste momento? Qual o poder do acaso sobre minhas decisões, meus amores, minha vida?

Só o tempo poderá dizer.

Escutar Rachael é tomar um banho frio de realidade, destituindo a si mesmo de qualquer cinismo. A verdade quer seu preço aqui, e é a única moeda aceita no reino. 


"Happenstance" é belo, e mostra uma cantora muito talentosa em expansão - o que será provado em seu segundo disco, "Elephants...".

Escute com carinho.


Boa noite.


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