segunda-feira, setembro 16, 2013

The Kings of Summer

Dia 259 (acho)
The Kings of Summer - 2013
Dir: Jordan Vogt-Roberts
Elenco: Nick Robinson, Gabriel Basso, Moises Arias


The Kings of Summer acompanha dois amigos, Joe e Patrick, de aproximadamente 15 anos que decidem sair de casa e fundar sua própria comunidade isolada no meio da floresta. No meio da coisa junta-se a eles o estranhíssimo Biaggio que simplesmente surge do nada e une-se a eles em sua jornada. Os três erguem uma casa em uma clareira e decidem viver lá, onde nenhum adulto poderá encontra-los, onde podem e fazem suas próprias regras, caçam sua própria comida e não precisam obedecer a ninguém.
E tudo parece lindo no papel, mas como é de se esperar nada sai exatamente como o planejado.
TKoS não é exatamente uma ideia extremamente original, mas há algo em que acredito e defendo ferrenhamente: não importa qual história está sendo contada e nem quantas vezes ela tenha sido contada desde que ela seja bem contada. E Kings of Summer é uma história fantasticamente bem contada.
Isso porque seus três protagonistas são muito bem desenvolvidos, cada um tem seus motivos para fazer o que quer que façam e cada um tem suas peculiaridades e, dentro disso, os três são muito consistentes em tudo o que se desdobra. E seus respectivos intérpretes, todos desconhecidos, foram muito bem escolhidos.
The Kings of Summer é uma mistura inteligente de Conta Comigo e Na Natureza Selvagem com elementos de Clube dos Cinco. Indie. Descobri essa pequena pérola por recomendação da Mary Elizabeth Winstead, que disse algo como “parem o que quer que estejam fazendo e vejam esse filme imediatamente”. Certo, há um pouco de exagero na colocação da moça, mas quem sou eu pra dizer não a Ramona Flowers?
O bacana de KoS é que, apesar de ter potencial para tal, ele não descamba para o fell good movie (mas mantém um humor sutil e esperto) nem tenta dar uma lição de moral, simplesmente apresenta situações e consequências perfeitamente coerentes, sem forçar o expectador a julgar ninguém e sem se distanciar a ponto de tornar as coisas frias demais.
E, por último, eu não tô sabendo como encaixar isso, então vou jogar por aqui: o trabalho de fotografia que fizeram nesse filme é uma sacanagem! Negócio bonito pra caramba, só vendo.
Deveria haver um clímax aqui, mas hoje é um dia daqueles! Então imagine que isso aqui foi escrito pelo Joe Hill e termina no meio do nada e de uma forma completamente sem sentido.
Enfim, resumindo: uma das boas surpresas de 2013.

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